Nossa intensidade.

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    Uma semana na casa nova, e já estava tudo no seu devido lugar. Nenhuma caixa, nenhuma bagunça, a não ser a do meu guarda roupa. Hoje o Jonatas resolveu vim passar o dia na casa dos avós dele, sempre me dei bem com todo mundo. Menos... menos com a Natasha, prima dele. Que também mora com os avós.

- minha netinha. Disse a dona Carmem avó do Jonatas. – A quanto tempo. Eu a abracei, e sorrir, fazia bastante tempo mesmo. Eu a vi quando eu e o Jonatas estávamos com apenas um ano de namoro e agora já estamos com dois anos e seis meses.

- onde está o Rei Arthur? Falei sorrindo me referindo ao avó dele.

- está no jardim de trás, disse que precisava regar algumas plantas. Assenti e sentei no sofá onde o Jonatas já estava repousando. Era quase uma hora de viagem da nossa casa para a casa  da dona Carmem. Ficamos lá o dia todo, comemos, brincamos de baralho no quintal, claro que o Jonatas e avó dele roubaram, e eu e o seu Arthur perdemos todas. Antes de nos despedimos, ouvimos passos na direção da porta e quando ela se abriu a Natasha apareceu e já foi se jogando nos braços do Jonatas. Eu não podia odiá-la mais.

- nossa como você está forte, meu Deus seu sorriso continua lindo. Ah que saudades. Disse ela pegando nos braços dele e alisando.

- vou vomitar. Disse numa altura que ela pudesse ouvir.

- ah, Mary, você está ai. 

- não me diga. Usei todo o sarcasmo possível.

- veio visitar? Perguntou ela me ignorando totalmente. Como o Jonatas sabia que aquilo lhe custaria dormir no chão hoje, ele saiu dos braços dela e veio na minha direção.

- estamos morando aqui.

- estamos? Ela quase se engasgou. Dei uma gargalhada, digna de aplausos.

- sim, ele mora na minha casa agora. Tecnicamente estamos, é a frase perfeita.

- legal. Ela só conseguiu dizer isso. E já foi subindo as escadas, ela não podia ser mais óbvia.

- ela é minha prima sabia?

- ela é uma vadia sabia?

- Mary Louise! Falou ele em tom de reprovação.

- nem vem. Voltei na cozinha e me despedi dos avós dele, pois eu ainda tinha a educação que meus pais me deram. Passei pelo o Jonatas sem dar a mínima em espera-lo. Quando eu cheguei no carro.

- Mary, pelo o amor de Deus, você está com ciúmes?

- ciúmes? Perguntei quase gritando.

- sim. E ele só disse isso.

- por que eu estaria? Perguntei abrindo a porta do carro. Ele me puxou com força fazendo o meu corpo colar no dele e seu sentir cada músculo do seu corpo se conectando ao meu.

- eu também não vejo o porquê, ter ciúmes.

   Ele me garrou com uma mão e com a outra colocou no meu cabelo me fazendo ficar totalmente vulnerável. Ele sabia o que o beijo dele podia fazer, e mesmo assim ele fez. E ainda mas, na frente da casa da família dele. Olhei pra ele tentando sair do beijo.

- quer transar aqui mesmo? Perguntei com ironia.

- eu amo você. Disse ele me soltando e dando um tapinha na minha bunda.

   Odeio quando ele faz minha raiva passar assim tão rápido. Chegamos em casa passamos correndo pelo os meus pais.

- ei o que ouve? Perguntou meu pai.

- nada. Disse o Jonatas com um sorriso safado.

- ai meu Deus. O meu pai olhou pro chão constrangido.

    Quando ele passou depois de mim, trancou a porta do quarto e já foi me jogando na cama. Dei um gritinho e depois uma risada. Ele tirou minha roupa em apenas segundos, primeiro admirou meu corpo como sempre ele fazia e depois olhou nos meus olhos avisando o que estava prestes a fazer. Ele passou primeiro um dedo pela minha pela fina e sensível. Ele notou que eu já estava molhada, exatamente como ele queria. Ele começou a beijar de leve a minha barriga e depois passou para as minhas coxas. Ele subiu minhas pernas fazendo eu ficar em uma posição totalmente entregue a ele. Então ele começou a beijar exatamente na minha pele sensível e rosada. Era como se ela já sentisse o toque dele antes mesmo dele colocar a língua. Eu não podia gemer pois não estávamos sozinhos como das outras vezes, mas eu podia aperta os braços deles e deixar pequenas marcas de unhas. E quanto mais eu apertava mais ele beijava, me fazendo elevar o corpo cada vez mais de encontro a boca dele. Quando eu já estava no extremo puxei ele pra cima. E ajudei ele com as roupas, ele me olhava com um olhar faminto. Adoro brigar com ele, parece que a nossa intensidade só fica melhor. Ele beijou de leve na minha orelha e se encaixou nas minhas pernas, fazendo eu abri-las ainda mais. Então ele me penetrou, fazendo eu chegar a meu clímax sem nenhum esforço. Ele teve que colocar a mão por sobre a minha boca. Pois ele sabia que sairia algum barulho, nem que fraco, sairia. Então ele continuou indo em um vai vem gostoso, eu achei que o amor e a intensidade só era no começo, mas em dois anos e seis meses de namoro eu só o desejo ainda mais.

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Eu & Você. 2° temporada A Escolha.Onde histórias criam vida. Descubra agora