Aquele sorriso bobo.

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    - Filhão. Nossa como você cresceu. Tá um homem feito.

- não exagera pai. Ele olhou pra mim, por sob o ombro do filho e sorriu.

- então... essa é a tão falada Mary Louise?

Eu sorri, por saber que ele já me conhecia, aliás eu já estava com o sorriso bobo dês do carro. Assenti e ele veio abraçado com o filho na minha direção.

- prazer em conhece-la. Você não sabe como esse carinha ama você.

- eu tenho um pouco de ideia.

   Ele soltou o filho e me abraçou, aquilo foi tão íntimo. Tão pessoal.

- eu estou faminto. Disse ele esfregando as mãos e indo direto pra mesa.

Os pais dele, ficaram trocando carinho e fazendo perguntas um para o outro. E o Lorenzo estava namorando com os dois. Jantamos e ele contou umas piadas. Que fez a gente gargalhar muito durante o jantar. Me pergunto se a Melina e o Patrick estão assim também, feliz.

- então... como vocês se conheceram? Perguntou o pai dele.

Eu pressionei o lábio e olhei para o Lorenzo esperando que ele me salvasse.

- pai... é complicado.

- eu tenho a noite toda.

- tá bom então. Ela mudou-se pra cá faz alguns meses, e dês de então eu a persigo.

- há tá. Não foi assim não. Disse sorrindo.

- verdade, eu meio que roubei ela do meu segundo melhor amigo.

Eu não esperava que ele fosse falar isso, engoli em seco. E o pai dele bebeu um gole do vinho dele.

- é eu acho que não temos a noite toda. Disse ele sorrindo.

Demos algumas gargalhadas e depois eu tive que me despedir deles, eu achava o máximo ter tido aquela noite. Mais estava na hora de ir, eles precisavam do momento deles.

- então... foi um prazer conhece-lo João Lorenzo.

- o prazer foi meu, tem certeza que não pode ficar?

- tenho, amanhã talvez eu apareça por aqui.

- será bem vinda. Disse a Melissa.

Nos abraçamos e o Lorenzo eu entramos no carro. Ele estava com um sorriso bobo no rosto. E eu sorria junto. Olhei para as mãos dele e coloquei a minha mão em cima. Aquilo tinha o pegado de surpresa. Ele apertou minha mão com delicadeza.

- o seu pai é bem legal. Disse.

- o seu é mais. Ele sorriu.

- é.. Sou suspeita.

- vamos logo, estou ansioso pra te deixar em casa.

- ai... doeu. Se queria se livrar de mim, era só ter dito que eu tinha pegado um taxi.

Ele parou em um sinal vermelho e sorriu.

- você não sabe como fica linda quando tenta ficar brava, eu nunca ia querer me livrar de você. Eu te amo esqueceu?

- eu também te amo.

Chegamos na minha casa, e não faltava assunto, por um lado era bom ter que começar tudo do zero, assim você tem meses e meses pra colocar os papos em dias. As luzes da minha casa estavam apagadas. Imaginei que os meus pais não estivessem em casa, e era exatamente isso. Assim que entramos o Farofa correu e começou a fazer a festa na gente, a minha tia Samira estava passando muito tempo com o bichinho, alegando que ele estava triste por que estava sentindo saudades dela.

Eu & Você. 2° temporada A Escolha.Onde histórias criam vida. Descubra agora