CAPÍTULO 17

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MARIA SILVA

EDIÇÃO

Quando acabou a última aula recolhi minhas coisas e sai da sala.

Estava muito satisfeita com a escolha do curso.

Andei pelos corredores a procura de algum sinal de Gabriel e Belinha. Acho que estou perdida, pois aquele lugar é muito grande.

Finalmente encontro Belinha conversando com uma garota ruiva.

Caminho até elas a as cumprimento.

_ Oi. -sorri para elas.

_ Olá! -respondeu a garota também sorrindo.

_ Ah Maria estava mesmo te procurando. -diz Belinha

_ Me procurando? -questiono arqueando a sobrancelha.

_ Sim, mas aí esbarrei em Eva e começamos a conversa e me distrai.

_ Há já ia me esquecendo. Maria essa é a Eva; e Eva essa é a Maria. -diz apontando enquanto fala.

_ Prazer! -falamos a o mesmo tempo e sorrimos com isso.

Ficamos conversando mais um pouco até a garota dizer que precisava ir embora, pois seu namorado a estava esperando já fazia um tempo.

_ Então vamos juntas até a entrada. -diz Belinha.

Seguimos o mesmo caminho por onde entramos, a garota ruiva se despediu de nós e seguiu seu caminho enquanto nós duas ficamos parados esperando Gabriel.

_ Aquele não é o Gabriel? -perguntei a Belinha.

_ Ele mesmo. -responde.

Andamos no rumo que ele está com um grupinho de garotos e garotas. Paramos um pouco distante, mas visíveis.

_ Gabriel! -Belinha diz seu nome, chamando atenção de todos no grupo.

Ele virou e deu um sorrisinho para nós e se despediu do grupo e veio ao nosso encontro.

_ E aí meninas como foi o primeiro dia de aula de vocês? -pergunta quando entramos no carro para irmos para casa.

_ Foi bom. -falei sorrindo.

_ Foi ótimo, conheci até uma garota chamada Eva. -diz Belinha no banco da frente do carro.

O resto do caminho fomos em silêncio até chegar na casa de Gabriel. Estava tudo num completo silêncio, subi direito para meu quarto para trocar de roupa, pois aquela estava me incomodando, coloquei um vestidinho soltinho e fui para a cozinha onde encontrei não só Gabriel e Belinha, mas também o Pedro.

Aí Deus! Onde escondo minha cara agora?

Olhei para o Pedro que estava com um sorrisinho sacana no rosto e com um copo na mão. Passei por ele com a cabeça baixa até me sentar ao lado de Belinha que olhava para sua comida sem dar a mínima importância para que o Pedro e Gabriel estão conversando.

Também passei a jantar de cabeça baixa, porque estava morrendo de vergonha dos dois, quando terminei dei boa noite e subi para o meu quarto, quase correndo.

Quando abri a porta me joguei na cama me perguntando por que o deixei me tocar e adormeci com estes pensamentos.

PEDRO: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 1) REPOSTANDO  Onde histórias criam vida. Descubra agora