PEDRO: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 1) REPOSTANDO

CAPÍTULO 37

MARIA SILVA

1°EDIÇÃO

Resolvemos entrar, pois começou a cair uma fina chuva, mas Belinha sendo ela começou a correr dizendo.

_ Quem chegar por último é a mulher do padre. -diz e sai em disparada para dentro.

_ Se ele for parecido com a padre Fábio de Melo por mim tudo bem. -digo tentando acompanhá-la, mas a peste é muito rápida.

Chego na cozinha morrendo sem ar de tanto que corri tentando a acompanhar.

_ Da próxima eu ganho. -falo com as mãos nos joelhos tentando recuperar o fôlego, não sabia que o Jardim era tão longe da casa.

_ Não vai não. -fala no mesmo estado que eu.

Estávamos tão distraídas na nossa brincadeira que nem vimos o irmão de Pedro olhando com o cenho franzido para nós.

_ O que foi que deixou vocês tão vermelhas assim? -pergunta dona Mariana olhando para nós duas.

_ Estávamos apostando corrida e Maria perdeu. - diz Belinha me dando a língua.

_ Ei você roubou, correu antes que eu pudesse me preparar. -digo já com o fôlego recuperado.

Dona Mariana sorri e olha para Patrick que não tinha falado nada só estava nos observando.

_ Bem meninas esse e o senhor Patrick, irmão do senhor Pedro. -o apresenta.

_ Deixa de formalidades Mariana já temos um certa intimidade para nós tratar por você, e em relação a Maria eu a conheci hoje mais cedo, mas essa outra moça ainda não. Como é seu nome doçura? -pergunta levantando do banquinho de onde estava.

_ Isabel mais todos me chamam de Belinha. Prazer -diz estendendo a mão, mas ele a puxa e beija sua bochecha dos dois lados a deixando ainda mais corada.

_ Gostei de Belinha, combina com você. -diz a olhando dos pés à cabeça com um tipo sorrisinho sem vergonha.

_ Patrick você está deixando a moça sem jeito. -dona Mariana o repreende o fazendo sorrir mais sedutoramente.

Se não estivesse tão apaixonada por Pedro meninas, eu literalmente cairia de amor por esse tal de Patrick, o peste do sorriso bonito.

Mai não mas do que do meu Pedrinho.

Saindo do encantador que ele pois nós duas Belinha se afasta dele e pega minha mão.

_ Não foi minha intenção deixar você sem graça, doçura. -diz com os olhos focados nela.

_ Não deixou, só que estou impressionada de como você parece tanto com Pedro, que dizer tirando algumas coisas é claro. -diz já em sua cor normal.

_ Ouço muito isso, mas não acho, me considero muito mais bonito. -sorri e pisca.

Nunca que ele é mais lindo do que meu Pedro.

_ Vocês dois são lindos rapaz convencido. -diz dona Mariana mexendo em uma panela.

_ Vamos Belinha? -pergunto apertando sua mão.

_ Vamos sim, foi um prazer conhecer você. -ela diz.

_ O prazer foi todo meu. -diz ainda  sorrindo.

Saindo da cozinha Belinha solta.

_ Que isso em mulher? nessa família só tem homens bonitos. -diz se abanando como se estivesse com calor.

_ Pare de ser assanhada, você não estava gostando do Gabriel? -pergunto.

_ Nem me lembre disso, eu já desisti! Sua ex-namorada ligou para ele chorando dizendo que ainda gosta dele, não poderia viver sem ele e blá blá blá aquela ladainha toda que você conhece, ele disse que não voltaram, mas que estão em uma amizade colorida e eu fiquei de escanteio. -diz com os olhos marejados.

_ Vem cá minha loira. -a chamo para um abraço.

_ Por que nada dá certo para me? -pergunta.

_ Porque não era pra ser Belinha. -a abraço mais apertado.

_ Humm...você sempre diz isso. E além do mais estou com saudades de casa. -diz fungando.

_ Eu também, principalmente da comida da mamãe, que dona Mariana não me ouça dizendo isso . -digo já com a voz embargada também.

É quando percebemos estávamos chorando no ombro uma da outra sentadas no sofá.