Capítulo 1 - Mensagem

764 33 6
                                    

   Eu, como sempre faço depois da escola, jogava Minecraft online no meu quarto, só pra passar o tempo mesmo. Nada como matar alguém virtualmente antes de jantar.

   Mamãe preparava minha comida favorita, arroz grego com lasanha e salada doce. O motivo? Como sempre tirei dez em redação e matemática. Era só mostrar um boletim cheio de notas máximas que ela pulava e dizia, "continue assim meu filho!".

   Sou filho único, e quero ser o maior orgulho pra ela, não que eu não seja, mas sabe como é.

   Como eu disse: jogava Minecraft antes do jantar. Já era quase oito da noite e mamãe me chamou. Desliguei o computador e me virei pra fechar a janela do quarto, assim que tranquei a última fechadura da janela meu computador religa. Olho para ele e vejo Herobrine na tela me encarando. Tomei um susto com isso. Uns dez segundos depois a tela se apaga e o computador desliga novamente, caminho até a porta, e quando me viro para fechar a mesma noto que a janela estava aberta.

- Estranho. Pra mim que eu havia te fechado. - voltei-me para a janela mais uma vez.

   E a propósito, o nome de minha mãe é Elizabeth.

   Mais uma vez eu a fechei, dei as costas e tranquei a porta, assim indo para a cozinha. Já sentado à mesa, mamãe me reclama:

- Já disse pra você não pular a janela, Syrus!

   Curioso e com certa tranquilidade perguntei:

- Como assim? - ri de lado. - Eu não pulei a janela.

- Mas como não? Antes de te chamar para jantar você estava lá fora.

- Eu? não! Estava no computador. - ergui as sombrancelhas.

   Foi aí que me lembrei da janela aberta, eu a tinha  fechado.

   Subi correndo para o quarto, ouvi apenas mamãe perguntar, "o que foi?", antes de subir as escadas.

   Abri a porta bem rápido, a janela estava aberta mais uma vez, e na tela do computador estava uma mensagem:

"O pesadelo dos vivos é o sonho para certas coisas!"

   Fiquei imóvel por uns dois minutos até ouvir sons de paços em baixo da minha janela. Corri para a mesma no intuito de ver o que era, ou quem poderia ser, para acabar com aquela palhaçada. Mas a tentativa falhou, não vi nada, apenas ouvi uma risada que congelou meu sangue.

Vivendo Como CreepypastaOnde histórias criam vida. Descubra agora