Desligo o computador e saio do quarto correndo como se fosse uma criancinha, quase caí da escada. Mamãe estava lá, sendo mãe, com aquela cara de “o que significa isso?” ela me olhou.
— Por que saiu desse jeito? — falou enfiando o garfo na lasanha. — Sabe que não deve correr dentro de casa.
Ainda respirando pesadamente a perguntei.
— A senhora não ouviu nada? — apontei pra porta da cozinha. — Tinha alguém lá fora.
— Você ainda não me respondeu. — olhou nos meus olhos. — E não, eu não ouvi nada.
— Saí correndo porque tinha alguém aqui. Lembrei que tinha fechado a janela, mas ela estava aberta e eu voltei pra fechar mais uma vez, daí eu desci pra cá. — me sentei à mesa. — Tem alguém rondando a casa.
— Aqui não é igual ao Brooklyn, estamos bem longe dele também. — riu. — Acho que você passa tempo demais nesses jogos.
A comida pareceu perder o gosto naquele momento. Larguei o garfo e perguntei:
— Quando papai vem?
É ,meu pai. Ele é policial em Nova Orleans, quase não vemos ele. Sempre muito ocupado com o trabalho, mas sempre que vem nos enche de presentes.
— Amanhã ele vai estar de folga, logo vai poder matar sua saudade. — riu mais um pouco. — E não fique mais tanto tempo no computador, tá te fazendo mal. Será melhor se você sair mais, entende?
— Tá legal, mas não reclama se eu voltar tarde. — dei uma risada torta. — E nem se eu trazer uma amiga. — me levantei e saí para meu quarto.
Hoje é sexta feira, sempre tem uma festinha de colegial dia de sexta.
Pego meu celular e ligo pra Anna. Já falei sobre ela? Anna? Se não, ela é uma gata, o chato é que ela não para quieta, sempre tá procurando algo pra fazer. E ela tá afim de mim, aliás, todas que eu conheço gostam de mim mesmo. A vida nunca foi tão boa comigo, só que não, a vida conspira ao meu favor.
Anna disse que havia uma festa na casa da Ravena, me chamou e eu como um bom amigo não recusei. Tomei outro banho, troquei de roupa e disse um “volto as doze!” pra mamãe antes de sair.
Já na esquina da casa de Ravena percebo alguém atrás de mim. De repente uma pessoa pula em cima das minhas costas me fazendo cair de joelhos no chão.
Eai, coisinhas que estão lendo esta "estória". Os cap's estão em revisão para que possam acompanhar melhor a trama. Já faz muito tempo que não entro aqui e já tinha até desistido dos livros e fics. Mas acabei vendo que há pessoas lendo e gostando, portanto decidi revisar nosso mistério que não é tão mistério... Quem sabe algum dia tenha uma continuação de "Vivendo Como Creepypasta". Tudo é possível!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vivendo Como Creepypasta
FanfictionSayrus é um adolescente de 16 anos comum, como todo mundo de sua idade, gosta de desafios e novas coisas. Mora em Massachusetts, mas é um gênio fora de casa, apesar de ser inteligente, ao nível Einstein, é o mais popular na escola, e por isso é inve...