Capítulo 21 (sem título)

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   Eu parei e, por um breve momento, me lembrei de minha mãe. Com tudo o que aconteceu na última semana, eu me esqueci até mesmo dela.

— Saiam daqui, agora. — falei calmamente olhando pra baixo. — Não quero vocês aqui.

Jennifer — Sayrus? — levantou minha cabeça  fazendo olhá-la nos olhos. — Você está bem?

— Não vou falar de novo! — me exaltei. — Saiam daqui!!!

Erick — Quem pensa que você é, pra falar assim? — diz se aproximando de mim. — Onde estão seus pais, garoto?

— Sai!!! — minha voz se alterou. — Deixem-me em paz!

   Nesse ponto, meus olhos já tinham mudado, e minha espada emanava energia de dentro da bolsa.
   Eles começaram a se afastar quando perceberam que eu não estava em mim. Jennifer me olhava assustada. Victoria desceu as escadas sorrindo ao ouvir minha voz, mas seu sorriso logo desmanchou ao me ver daquele jeito.

Erick — O que você é? — escondeu-se atrás de sua esposa.

— Covarde! — ri cinicamente. — Se escondendo atrás da própria mulher! — paro de rir. — Vou dar apenas mais uma chance, saiam daqui e não voltem nunca mais...

   Eles saíram rápido, assustados comigo.

— Por que não tem motivos pra vir, meus pais estão em outro lugar agora... — falei baixo.

   Assim que disse isso, Victoria olhou para mim. Parecia que ela tinha ouvido cada palavra, e ao olhar pra mim, saberia que eu tinha percebido que havia a entendido. De alguma maneira, ela entendeu, eu também.

   Olhei eles saírem no carro, logo olhei meu celular. Eram quase oito da manhã, o que significava que eu ainda poderia ir à escola. E foi isso que resolvi fazer, afinal, falei pra Crystal que eu ia pra aula, e é melhor eu ir.

   Ao chegar na escola, todos me olham torto. Aquilo estava me irritando, parecia que eu tinha matado alguém, mas a verdade é que eu tinha.
   Coloco um sorriso psicopata no rosto e encaro todos, nem mesmo os professores escaparam. Fui direto pra minha sala, ainda sorrindo como um louco. Sentei-me no fim da fila, no lado direito da sala, bem no canto. Logo uns amiguinhos do imbecil que matei aparecem, e como velhos amigos vem até mim. Isso me dá nojo.

??? — Eai! — falou me estendendo a mão. — Você viu o JV por aí?

— Não! — olho pra sua mão. — por que eu deveria ver ele, Dean? Sabe que não nos damos bem.

??? — Eu disse cara, ninguém sabe dele. Vamos?

Dean — Espera, Ricardo! — disse puxando minha camisa. — Será que você não sabe mesmo, Sayrus?

— Claro que sei! — ri debochado. — Eu o matei e enterrei o seu corpo no próprio quarto.

Dean — Idiota! — riu. — Vamos! Ele não sabe onde está.

   Claro que sei, só não me lembro onde ele estava enterrado. Pra falar a verdade não me lembro de quase nada, depois vou falar com a Crystal sobre o que ela fez comigo.

   Assisti as aulas normalmente, até tive uma peguete na hora do intervalo. Só que... Crystal não pode saber, ou vai acabar matando ela. Acho que posso ser algo a mais com ela, talvez eu possa matar aquela puta que eu peguei hoje com a Crys. Seria divertido.
   Sai da escola e, percebi que meus tios estavam me observando. Acho que eles querem morrer, só pode ser isso. Mas eu não sei se os mato, eu gosto da Victoria, não quero que ela fique sem os pais. Mas por outro lado, eles estão me deixando puto de raiva. Deixei de lado isso e fui embora. Pra sorte deles, não me seguiram, ou então teria um monte de psicopatas, fora eu, tentando matá-los.






Jeff começando a achar que ele vai matar todo mundo galera.

Nada!

Sayrus — Se me encherem o saco... Espera pra ver, o bicho pega! — aparece atrás de Jeff.

JeffEu disse... — se afasta de Sayrus. — indo ali. — sai correndo da mansão.

Hum... — olho pra Sayrus.

SayrusQue é? Tenho cara de espelho? — seu corpo começa a emanar energia escura.

Me espera Jeff!!!


Bem, esse foi o cap.

Good Night my Killers!!!

Vivendo Como CreepypastaOnde histórias criam vida. Descubra agora