Capítulo 11; Meu nome de Creepy (parte 2)

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— Meu nome? — cruzei os braços. — Mas eu já tenho um, e é Sayrus.

   Ele balançou sua cabeça branca sem olhos, nariz ou boca, em negação. Começou a rir e se levantou, andando em direção à porta.
  

Slender — Se vai ser um de nós, vai ter que ter um nome. — abriu a porta. — Escolha, depois venha e me fale, vou pedir a Jeff que te ajude. — falou saindo da sala.

   Ele saiu de lá e me deixou plantado, odeio isso.
   Logo topei com aquela garota de blusa roxa, ela tava com a faca do Jeff. Percebi isso por que a faca tinha o mesmo cabo. Ela apenas olhou e passou por mim como de eu não existisse, isso é chato. Acho que as coisas vão ser dificieis aqui.

   Desci as escadas a procura de Jeff que, estava brincando com Sally, disse a ele que queria ir pra escola. Jeff apenas se levantou e me levou até a porta.

Jeff — Ai está. — falou apontando pra floresta. — É só ir.

— Hô seu idiota, como eu vou saber o caminho? — bati na cabeça dele de leve. — Preciso que me leve...

Jeff — Affs, vou te levar até a estrada. — saiu andando. — vai me seguir ou não?

   Como ele disse, até a estrada. Ela dava no bosque, então eu saberia ir e voltar quando quiser, sem ninguém pra encher o saco.

Jeff — Até mais... — falou entrando em meio a arbustos. — Se lembrar o caminho de volta.

   Dei uma risadinha de lado. Aquele idiota acha que eu sou o quê? Ele me paga algum dia.

   Voltei pra casa, já era quase 7 da manhã. Isso era estranho, o tempo quase não passou. Tomei banho, escovei os dentes, peguei minha mochila e, antes de sair pela porta da frente, olhei o reflexo do sol nos meus tênis pretos da Nike. Aí pensei, “Black Sun”. Tá aí meu nome, Black Sun.
   Mais uma vez ri. Fechei a porta e andei em direção à escola.

Vivendo Como CreepypastaOnde histórias criam vida. Descubra agora