Capítulo 5; Conhecendo Jeff, um louco.

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     Então ele disse “shiii, volte a dormir”, e pulou em cima da cama.

   Me debatia enquanto ele segurava minhas mãos.
   Ele sorriu e depois deu uma gargalhada e disse: — Meu nome é Jeff, Jeff The Killer.

   Ainda paralisado de medo falei gaguejando.

— V-você é um d-deles, você é um... — pensei no nome que me fugia da mente. — U-um...

Jeff — Um creepypasta. Então eles já te acharam? — falou saindo de cima de mim e se sentando na cadeira que ficava na frente da escrivaninha.

   Confesso que pensei que ele iria me matar, mas me lembrei do que o palhaço havia falado. Eles queriam que eu fosse um deles, mas eu precisava quase matar um deles pra merecer isso, ser um creepypasta.

Jeff — Você não tem jeito algum pra creepy. — gargalhou. — Vai acabar morrendo quando virar um, quer dizer, se virar um creepypasta.

— E-e quem disse que eu quero ser isso aí que você fala? — olhei pra ele. — Nunca vou virar um creepy. Nunca! — me exaltei.

   Já era oito da manhã, o que significava que mamãe já estava acordada. Apenas ouvi ela perguntar:

Elizabeth — Que horas você chegou? E com quem você tá falando?

— Um amigo! — gritei de volta pra ela. — Agente veio umas onze da noite, já era tarde então falei pra ele dormir aqui!

   Não ouvi ela falar mais nada, então já sei que o que eu disse a convenceu.

Jeff — Você consegue mentir, isso é bom. — mexeu no meu computador. — Agora... Se não quiser ser um de nós... — se levantou e pulou em cima de mim me derrubando. — Vai ter que morrer, por que você sabe que existimos.

— E-eu não c-conto pra ninguém. — gaguejei mais uma vez.

Jeff — A questão não é essa. — enfiou a faca no meu ombro esquerdo lentamente me fazendo gritar. — Você não deveria nem estar vivo. — me deu socos, minha visão começa a embarsar. — Decida o que quer, depois vá até a floresta, lá eu te encontrarei.

   Ele me deu mais um soco, assim desmaiei com a pancada.
   Acordei minutos depois com mamãe batendo na porta, me levantei todo atordoado, nem lembrava onde a porta ficava.

Elizabeth — Aonde está seu amigo?

— Ele já foi.

Elizabeth — Seu pai já chegou, vá vê-lo.

   Desci as escadas correndo até a sala, então vi ele lá, todo relaxado no sofá assistindo Mercenários 2.
    Dei um abraço nele, logo começamos a conversar sobre minha escola e o trabalho dele. Então sem querer, levantei meu braço e senti doer, soltei um leve 'ai' e ele notou.

Richard — O que foi no ombro?

— Nada. — passei a mão no lugar onde Jeff cravou sua faca. — Eu... Eu caí na escola e me cortei. É, foi isso.

Richard — Hum, sei.

   Conversamos muito enquanto tomávamos café da manhã.

Vivendo Como CreepypastaOnde histórias criam vida. Descubra agora