Capítulo 30; Um fim?

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P.O.V Lux

Aquele ataque era desnecessário, mesmo com controle de sua força não era possível controlar a explosão que isso vai causar.

Sayrus não se mexia, só ficava lá, parado observando aquela massa de energia nos acertar, mas se depender se mim então, isso não vai acontecer.

Lux - Portal circular!!! - crio uma fenda entre a esfera de energia e a mansão. - Se expanda!

Aquela pequena rachadura no tecido da realidade se transforma em algo maior, o que eu precisava para deter aquele ataque. Porém, não tenho tempo para escolher o lugar de sua saída, vou lança-lo para cima mesmo.

Red - O que pensa que está fazendo?! - aparece atrás de mim. - Não acha que pode deter meu ataque, acha?

Ela me pega pelos meus cabelos e me suspende, tento acertá-la com minha mão direita mas é inútil, ela se defende e me golpeia na barriga me fazendo cospir sangue.

Lux - Não posso parar... - sorri com a boca sangrando. - eu vou, não tem como fechar o portal. - pego na mão que me segurava. - Me solta vadia!

Acho que não foi uma boa ideia, ela se irrita mais e, com a mão livre pega em meu pescoço, me sufocando.

Red - Vou te matar e depois pegarei o meu troféu!

Ela ergue a mão mais uma vez para me ferir, mas um feixe de lux branca aparece do nada cruzando da mansão até a Red que, antes de me atacar foi jogada pra longe assim que o raio de luz passou por trás de si.
Caí no chão com o golpe repentino, logo olhando para o lado vejo uma garota ruiva, ela estava brilhando. Dava pra perceber o quão forte foi seu ataque, mas ela estava ferida, muito, ao ponto de estar ensanguentada.
Ela se virou para mim e deu um sorriso meigo e confortante, porém, isso foi quebrado quando o portal se fechou. Uma forte explosão, capaz de me fazer voar pra longe e de me queimar, atingiu a floresta.

P.O.V Sayrus

Acordei mas, ao abrir os olhos, não consigo enxergar. Me levanto devagar, sinto meus braços e pernas arderem como brasa.
Não me lembro do que aconteceu.
Esfrego meus olhos e, aos poucos, minha visão volta. Tudo o que vejo é uma cratera, parte da mansão destruída e parte queimando junto com as árvores que estão ao redor.
Olho para meu corpo, estava queimado e doía muito.

Subo o buraco no qual estava seguindo em direção à mansão, mas ao chegar lá me reparo com algo deprimente, Slendermam estava sem suas pernas e partes de alguns tentáculos, seu terno estava rasgado e chamuscado por conta das chamas. Mas ele estava vivo, provavelmente tentou se teletransportar, mas não deu tempo e acabou ferido.
Ando mais um pouco a procura de Lux, ela estava em uma árvore a metros de distância da mansão, junto com um animatronic. Freddy, apesar de estar com parte de seus circuitos a mostra, ainda se mantinha de pé. Ele se aproximava cada vez mais de Lux que, desacordada, estava indefesa.
Aquela fumaça só me atrapalhava a ver, e o cheiro forte de queimado me impedia de respirar direito.
Freddy a levantou com as mãos e quando ia atacá-la eu o surpreendo. Dou-lhe um chute na cabeça que cai no chão, seu corpo se vira para mim e logo cai no chão também.

- O que aconteceu? - ajudei a se levantar.

Lux - Não se lembra? - fiz que não com a cabeça. - A Red lançou uma esfera de energia, quase que não consigo parar se não fosse uma garota ruiva, ela que me ajudou, mas era tarde demais. O ataque explodiu forte demais e fez isso, não consegui mandá-lo pra mais longe.

- Crystal!!! - vi ela no chão. - Você consegue ficar de pé?

Lux - Não.

- Tudo bem, eu te carrego. - coloquei ela na minha costa e fui ao encontro da ruiva.

Me aproximei dela e coloquei Lux ao lado da mesma. Ela estava muito ferida, nem imagino como foi ficar daquele jeito. Ela estava de bruços, mas a viro, assim que isso acontece logo percebo que nada vai ficar bem.

Ela estava morta, já não respirava mais, nem seu coração batia.
A dor que senti naquele instante me fez querer nunca ter tentado fazer essa loucura, se eu tivesse sido apenas um creepy comum ela estaria bem. Estaria viva e comigo.

Lux - Ela não pode morrer, é uma creepypasta. - colocou a mão sobre meu ombro.

- Não! - segurava as lágrimas. - Ela também era humana, assim como você e eu. - Naquele ponto já não aguentava mais, me derramei em lágrimas.

Lux sabia que poderia morrer por ser metade humana, mas não sabia que, por ser creepy, sua alma estaria condenada à escuridão. Aprisionada e atormentada.

Uma risada se fez presente no local, eu sabia de quem era. De repente Red e todos os sombrios aparecem ao nosso redor. Eles não morrem, são demônios, não têm almas.

Red - Não preciso mais de você. - ria. - Está tudo acabado, não tem mais mansão, não tem mais nada que possa nos ameaçar. Agora... conviva com isso!

Ela então desapareceu com todos os outros. Deixando assim eu e Lux. O barulho das chamas abafava o som do meu choro, eu estava abraçado a ela, não queria deixá-la, mesmo estando morta.

Lux - Sei como podemos trazê-la de volta. - olhei para ela. - Podemos fazer o que eu tenho em mente. Mas é arriscado.

- Ela morreu, faria de tudo para tê-la mais uma vez. - ainda entre lágrimas.

Ela assentiu positivamente para mim, se levantou e criou um portal.
Minha jornada como creepypasta talvez acaba hoje, não quero voltar em um mundo sem ela. Cometi erros, mas estou disposto a corrigilos, e farei de tudo pra que isso aconteça...

Vivendo Como CreepypastaOnde histórias criam vida. Descubra agora