Cap.2

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   TENHO QUE PENSAR EM, como vou fazer esse casamento dessa embaixadora. É muita frescura para uma pessoa só. Fico na frente do computador realizando cada passo desse casamento luxuoso. Tenho que fazer tudo perfeito para não ser mandada embora pela megera de batom vermelho. Chega uma mensagem no meu e-mail e é da Ana.

E-mail:

" Oi amiga! "

" Oi Ana. "

" Esta preparando o buffet do casamento da embaixadora? "

" Dando o meu jeito de organizar tudo isso. É muita exigência. "

" Me conta sobre o vizinho gato. "

" Pseh amiga. Ele veio pedi um pouco de sal e, me convidou p jantar qualquer dia desses na casa dele. "

" Uau... será que rola? "

" Espero que sim. "

" kkkk, sua louca
Q imaginação Sulla. "

" Então vai logo e me deixa trabalhar "

" Boa noite e, pare de sonhar cm esse vizinho gato, quero ver se ele é tudo isso mesmo. "

" kkkk, boa. "

Ana é uma amiga que posso contar todo tipo de segredo que ela guardará todos em uma caixinha de sete chaves. Confio nela. Volto a fazer meu trabalho e não percebo que pego no sono.

                         🍭

Já estou na empresa e o telefone toca. É a megera.

- Sulla! Na minha sala.

Seca.

Vou até a sala da chefe e encontro ela com um casal. Ela me apresenta pra eles.

- Sr.Danut e Sra. Gardene! Essa é a Sulla Vascove. Ela que esta preparando o buffet de vocês.

A mulher me olha dos pés a cabeça. Ela é mais velha que o homem, bem mais velha mesmo. Tipo uns 50 anos. Ele aparenta ter uns 30 anos. A senhora me observa por um bom tempo calada.

- Ela que esta organizando?

Dona Gardene pergunta para Mardele.

- Sim! É uma das melhores aqui na nossa empresa.

Minha chefe me elogiando?

- Espero que ela não seja a responsável pelos doces e bolo, capaz de comer antes do casamento.

Dona Gardene faz o comentário e as duas vão as gargalhadas. Baixo a cabeça e noto que o homem não sorrir.

- Para Erica. Não precisa ofende-lá.

Ele então se manifesta. Olha fixamente pra mim.

- Me poupe, Pedro. Ela mesma se ofende com essa roupa.

- Dispensada, Sulla.

Minha chefe me libera e saio da sala deixando escapar uma lágrima. Antes que eu chegue na minha mesa, sou parada por uma mão em meu braço. É o Pedro.

- Espera!

- O que foi? Vai também me ofender?

Enchugo rapidamente minhas lágrimas.

- Não, não... se você não percebeu, eu te defendi.

- Foi mesmo.

- Tudo bem. - Ele enchuga uma lágrima que escorre. - Pode me da seu e-mail?

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