Cap.14

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PASSEI  MESES  NÃO    querendo ver Marcelo nos corredores do prédio. Ainda estou chateada por ele ter me enganado dessa forma.
Conseguimos arrecadar cinco mil dás festa que fizemos no meu apartamento e, compramos os matérias para reformar o Bar Das Sem 38. Estamos apenas finalizando os últimos detalhes da decoração, porque nesta noite, reabriremos o bar com uma grande festa.
Bianca chama atenção de todas nós ao falar no palco, junto com a Brenda ao seu lado.

- Bem-vindas novamente ao Bar Das Sem 38!

Todas aplaudem em um grito de coro.

- Nosso bar esta de volta ainda mais lindo e com muitas surpresas ao longo da semana. - Brenda começa a falar levando alguns suspiros.

- Não sabemos há causa do ocorrido. Suspeitamos, é claro, mas não conseguiram acabar com a nossa diversão. Sabemos que, o estabelecimento em frente, são as nossas rivas que, supostamente sejam as autoras do incêndio ocorrido em nosso bar. - Conclui Bianca olhando debochadamente para a porta de entrada do bar.

- Isso não nos afetara de forma alguma, pois, não abaixamos a cabeça para elas. Tenho certeza que o nosso bar é e será o melhor bar de Paris.

Mais aplausos são ecoados no salão depois que Brenda termina seu discurso.

Escutamos ao fundo uma música eletrônica e gritaria de mulheres fazendo com que, todas nós parassem para escutar. Burburinhos ao nosso redor de reclamações de algumas mulheres. Esse bar " Curvas 36 ", que abril recentemente, esta causando um prejuízo para o nós. Querendo ou não, esse bar esta fazendo com que as mulheres frequentadoras do nosso há não vim mais.

Bianca se junto na mesa que esta eu, Michelle, Adriana e Ana. Não estamos no clima para diversão com esse bar das " magras " que abril em frente. Desanimou algumas mulheres. Pra falar a verdade, desanimou a mim mesma.

- Que cara de enterro é essa meninas? - Bianca toma um cole de sua cerveja.

- Ah, Bia! Não tem clima com essas magrelas gritando o tempo todo. - Michelle põe o dedo indicador na boca em forma de vômito. - Parece bando de cachorra no sio.

Vou a gargalhada.

- Não podemos parar de se divertir por causa delas, meninas. - Bianca implora. - Nosso bar era mais animado. Estou vendo que o salão todo esta parado. Nunca vi uma situação como essa.

- É, amiga! Estou sem clima, não vou te mentir. - Falo me levantando e indo para o barzinho nos fundos.

Peço uma taça de caipirinha e aguardo o meu pedido sentando no balcão desanimada.
Ao meu lado senta um dos dançarinos e, para a minha surpresa, é o Marcelo.

- Oi!

O ignoro relembrando o acontecido na festa.

- Está aqui, Sulla. Sua caipirinha no ponto. - Sterfane me entrega olhando para nós dois . - Vai querer alguma coisa, Marcelo? O de sempre?

- S-sim... Sterfane! O de sempre, por favor.

Ela nos deixa há sós tornando um clima nada legal.

- Não estou afim de papo. - Falo sem olhar pra ele, soltando o ar.

- Eu não queria te magoar, Sulla. Será que você não entendi que estou arrependido por não ter contado antes? Eu te amo.

- Não ama, não. Que ama, não menti.

- Mentir porque eu queria te conhecer melhor. Porra! Eu só te via como uma vizinha. Ter te conhecido melhor, despertou algo maior em mim. - Ele pega a minha mão e não puxo, deixando o calor da sua mão percorrer a minha. - Sou louco por ti. A melhor coisa que eu já fiz na minha vida foi, ter mentido pra você e ter me apaxonado pelo seu jeito. O jeito que, até então, não conhecia.

Suas palavras me tocam. Ele pode ter errado comigo, mas, a sua mentira o fez apaixonar por mim. E era tudo que eu queria ouvir.
Sem pensar, puxo Marcelo pela gravata - no qual ele e os outros dançarinos estava à usar- e o beijo, desejando ele pra mim. Ele se surpreende com a atitude mas, logo se envolve no beijo que ele tanto queria. Que nós dois queríamos.

Nos separamos naquele amasso quando escutamos uma gritaria de gente vindo de fora do bar.
Vejo Bianca e Brenda falaram bem alto " Estamos sendo atacados " , indo na direção da porta de entrada. As mulheres que são guardas do bar, se posicionam com a arma e cassetetes na entrada da porta que, esta sendo segurada pelos dançarinos. Vou até a janela e olho a multidão de mulheres do bar concorrente, tentando derrubar a porta. Algumas tacam pedra na janela que - por acaso é blindada - várias vezes.

- Temos que chamar a polícia. - Michelle se aproxima com um pedaço de pau na mão. - Elas estão descontroladas.

- Pessoal! - Bianca sobe em uma mesa. - A porta não vai aguentar e elas vão invadir. Se algumas de vocês não quiserem brigar, dirigem para a porta dos fundos.

Os falatorios se inicia mas para a surpresa de Bianca, as mulheres se recusa a deixar o bar.

- Vou ficar para defender o bar.

- Não vou deixar minhas irmãs.

- Vou lutar com vocês.

Algumas mulheres falam e as outras concordam ficando apostos para uma guerra que irá se iniciar.
Bianca dá o sinal para que, os dançarinos se afastem da porta. Em alguns segundos, a porta de entrada é derrubada violentamente e enchendo o bar de mulheres magras. Brenda dá o grito para começar a briga.

Michelle pula na costa de uma mulher loira que tenta se desvencilhar.
Bianca soca a cara de uma quando, uma ruiva à ataca por trás. Vou correndo dando uma voadora na ruiva, que caí em seguida se queixando da dor. Marcelo e os outros dançarinos apenas tiram as mulheres em cima das outras. O salão é tomado por mulheres furiosas do outro bar. Algumas vem com correntes e cordas para amarrar algumas de nós. Sou lasçada por uma corda vindo por detrás e, afastada depois que caiu no chão. Seis garotas me arrastam e me junta em uma coluna posicionada no salão.

Vejo Marcelo sendo atingindo por uma barra de ferro na cabeça, em seguida, ele caí no chão desacordado. Todos os dançarinos estão no chão desmaiados por ter sidos atingido pela barra de ferro e pedaços de pau.
Percorro meus olhos há procura de Michelle, Bianca e Ana. Algumas mulheres de nosso bar, estão acorrentadas em colunas e mesas, outra ainda lutar com as mulheres do outro bar.

Quando todas nós estamos devidamente amarradas, as magrelas, se posicionam como se fossem soldados de um exército formado por alguma louca desavisada, machuncando impropriamente mulheres de bem.
A atenção é voltada quando uma mulher entra no bar soberana olhando orgulhosamente para cada mulher amarrada no salão.
Uma das mulheres magras , trás Bianca amarrada na frente da outra que acabara de chegar.

- Como vai minha amiga, Bia!

- O que quer, Caroline?

Foi aí que entendi tudo. Caroline! Ah ex amiga de Bianca. A dona do bar Curvas 36.





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