Cap.25

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OS DOIS, NA MINHA FRENTE.
Estou paralizada olhando para eles. Sem dizer nada. Sem saber o que dizer.

Marcelo olha para John confuso. Ele o analisa de cima à baixo, curioso em saber o tal homem que acabará de falar comigo.

- Quem é você? - Marcelo pergunta.

- Não te interessa. Vim falar com a ruiva.

- Ruiva? Quem te deu essa intimidade para falar assim com minha namorada?

Meu Deus. Temo o que pode acontecer.

- Você nem imagina a intimidade que tenho com a ruiva.

- John! - Chamo-o atenção.

- Sulla! Do que ele está falando?

Droga! Agora ferrô.

- Oh playboy! A ruiva vai falar comigo primeiro. - John pega pelo meu braço.

- Nada disso! Vem comigo, Sulla.

O Marcelo pega no outro braço e, os dois ficam lutando pela minha atenção.

- PARA! - Os dois me olham. - Dá pra pararem de ser crianças? Eu não vou conversar com ninguém.

Deixo-os sozinho com raiva e vou até Bianca e Michelle.

- Isso ainda vai dá merda, Sulla.

- E eu não sei? Está dando tudo errado na minha vida.

- Ah! Para de ser dramática, né. Dois homens maravilhosos disputando o amor de Sulla Vascove. - Michelle debocha.

- É sério, Michelle. Se o Marcelo descobrir que traí ele...

- Ele vai te largar. - Conclui Bia. E ela está certa. - Acho melhor você contar a verdade pra ele.

- Nunca!

Não posso contar pra ele. Marcelo vai ficar com raiva de mim ou pior... matar o John.

- A verdade é sempre o melhor caminho. - Bia me encara.

- Mas, poucas pessoas que dizem ser sua " melhor amiga ", escondem a verdade. - Disparo.

Bia me encara, e à encaro também. Sei do seu segredo. Ela não teve consideração em me contar do seu " romance gay " com Sam.

- O que acham de abrir o bar daqui a alguns dias? - Michelle muda de assunto.

- Boa ideia, Michelle. Ainda dá tempo de concertar algumas coisas aqui no bar.


                         🍭

Chego no meu apartamento, jogando - como sempre, minhas chaves no sofá. Me entrego à cama, pensando em tudo o que ocorreu nos últimos dias.
Não tinha percebido que tinha alguém no meu quarto. Solto um grito ao vê John em pé perto da porta.

- O que faz aqui?

- Preciso falar com você.

- Como entrou na minha casa?

- Esqueceu que eu sou bandido?

John as vezes me irrita com a sua mania de bandido. Fazendo coisas que, eu nem sabia que fazia.

- Não estou pra conversa.

- Claro! Já voltou com a sua vida normal. Enquanto a minha, você bagunçou.

- Do que esta falando?

- Não sabe o quão eu fiquei quando vi você aos beijos com o playboy.

- Ah! Pelo amor de Deus, John. Ciúmes?

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