UMA DAS MAGRELAS posiciona uma cadeira para que, Bianca possa senta na frente da Caroline. Duas delas, amarra sua mão para trás da cadeira, deixando Bianca impossível de se mecher.
Caroline também se senta de frente para Bianca com o sorriso de " te ver imobilisada, me dá prazer ", ao fazer o sinal para as duas magrelas se afastar.- Bianca Marceline! É um prazer te ver novamente, minha amiga.
- Eu não posso dizer o mesmo. - Bianca se mantem calma com a postura ereta.
- Seu sarcasmo continua o mesmo. - Ela sorrir. - Eu quero que todas aqui presente prestem atenção na história que irei contar. Principalmente você, Biazinha.
Bianca se mantem séria confirmando com a cabeça para Caroline que, levanta com sua barra de ferro na mão.
- Era uma vez, duas meninas que se conheceram na faculdade de publicidade nos Estados Unidos. Eram daquelas amigas inseparáveis, na sala, nos corredores e fora da Universidade - no qual estudavamos - publicidade.
No último ano letivo, uma presidente de uma empresa de moda, apareceu na universidade para escolher uma aluna para trabalhar com ela. Uma das amigas, que no caso era eu, falou para a outra que queria muito ser a escolhida, pos se encontrava em um estado financeiro e emocional abalado, no qual estava passando. A outra amiga, cujo a família estava muito bem estabelecida financeiramente, falou que ajudaria a outra a conseguir a vaga mas, sabe o que aconteceu? Em um belo dia, essa amiga chegou e falou que não poderia ajuda-lá pôs, tinha mudado de ideia e ia concorrer a vaga. E não foi que ela conseguiu? Pos é. Enfiou, figurativamente, a faca nas costas da amiga e conseguindo a tão sonhada vaga para à Penc Fashion, até então uma promessa que a amiga a ajudaria para conseguir a vaga.
Tiveram uma briga e desfez uma amizade de quatro anos. A outra que não tinha conseguido a vaga, virou a sua vida depois que veio trabalhar em Paris e hoje, é uma das dona da revista Galã. Fim da história.Eu ainda não entendi qual é o objetivo da Caroline com Bianca. Será vingança?
- Depois de contar essa história, o que quer de mim? Vingança?
- Não diria vingança, Bia. Diria que é uma troca de favor. Favor o que você fez em roubar a minha vaga. Agora vou roubar o que é seu.
- E o que é meu? - Bianca estreita os olhos para entender o que Caroline quer dizer.
- O bar! Não esta óbvio?
Começa os falatórios de algumas mulheres amarradas pelas magrelas.
- Está de brincadeira. - Bianca sorrir vendo a expressão séria de Caroline.
- Não, Bia! Não estou. Até porque, tudo o que falei aqui são verdades.
- Sai daí sua arromba. Vai tomar no seu cú, sua mal amada. - Michelle do outro lado do salão grita e leva um soco no estomago.
- Caroline! Não deixa bater nela. - Bianca pedi olhando para amiga se contorcendo de dor.
Isso causa uma raiva em mim. Tento me soltar das cordas em meu punho, roscando na coluna em subidas e descidas, fazendo com que a corda fique quente.
- Sua amiga, Bia? - Caroline se aproxima de Michelle. - Está com pena dela?
- Caroline! Não faça nada com ela. - Bianca implora deixando uma lágrima escorrer sobre seu rosto.
- Imagina, Bia. Eu não vou fazer nada com essa gordinha. Eu não sou a vilã aqui, acho que você ainda não entendeu que é você a vilã, bruxa, má. Eu só estou aqui pra reivindicar algo que pertence a mim. - Ela se aproxima de uma das mulheres do seu bar, que esta perto de guarda para me vigiar. - Essa aqui é minha irmã, Hianna que, se alguma de vocês tentarem algo, ela irá machucar.
A Hianna tira da sua bota de couro rosa, uma faquinha fazendo algumas mulheres suspirarem de medo.
Fico ainda tentando me soltar da corda que esta quese se partindo. Faltando mais um pouquinho.
Caroline volta a se sentar de frente para Bianca.- Você esta perguntando " o que irá acontecer agora? " Pos bem, Bia. Você e sua turma de obesa, vão ser expulsas do meu bar.
- Caroline! Larga de ser infantil. Você já tem um bar. Eu contruir e reconstruir esse bar com muito esforç... - Antes que Bianca terminasse seu discurso, Caroline lhe dá um tapa forte, formando um vermelho no local e marcas de dedos.
- Cala a boca! Não quero ouvir suas reclamações, sua vadia.
Conseguir me soltar e em um ato de fúria, avanço na Hianna tomando de sua mão, a faquinha de onça cor-de-rosa que possuía e, posicionando em seu pescoço. Caroline se levanta em um pulo arregalando seus olhos em nossa direção.
- Solta Bianca ou eu corto a garganta da sua irmã. - Nem sei como tive coragem de falar. Eu sabia o que estava fazendo, mas, faria pelas minhas amigas.
- Larga a minha irmã agora!
- Não Caroline! Você ouviu perfeitamente o que falei. Se acha que eu não tenho coragem de fazer... - Levo a faquinha na bochecha de Hianna e, corto um pequeno espaço fazendo o líquido vermelho escorrer no rosto. O gritinho abafado de sua irmã faz Caroline avançar e, volto a posicionar no pescoço.
-... mas um passo e eu corto.
Caroline não tem escolha. Ela me fuzila ferozmente antes de voltar para Bianca.
Ela começa a desmarra-lá quando, uma outra mulher entra no salão apontando uma arma prata na minha direção. O que ela esta fazendo aqui? Não posso acreditar quem esta apontando a arma. Mardele!- Solte Hianna, Sulla!
- Mardele? O-o que faz aqui?
- Uma longa história, querida. - Ela anda até Ana que se encontra amarrada em uma das mesas. Leva sua arma até a cabeça de Ana fazendo a coitada se tremer de medo. - Não vai querer ver sua amiguinha se machucar, não é?
Não tenho escolha. Sei que Mardele terá coragem de matar Ana. Empurro Hianna e jogo a faquinha no chão, olhando furiosamente para Mardele que sorrir com a minha atitude.
- Satisfeita?
- Ainda não. - E em um ato covarde, Mardele puxa o gatilho e atira na cabeça de Ana, e logo o sangue toma todo o seu rosto escorrendo pelo chão. Corro aos gritos na direção da minha amiga morta e sou impedida por várias mulheres, caindo de joelhos no chão, aos prantos pela perta da minha melhor amiga.
Mardele assopra o cano da arma vitoriosa por me causar dor pela morte de Ana. Ela morreu com os olhos abertos assustados por não ter nada a ver com a vingança de Mardele comigo.
Falei para mim mesma que vingarei a morte de Ana e de todo o sofrimento causado por Mardele.