A todos aqueles que viveram intensamente as emoções de "Café, insônia, mistério e... anatomia?", a tão esperada e instigante continuação da trama vai surpreender a todos.
Dentre todas as tempestades, nenhuma é tão devastante quanto os olhos dela.
Arrebatadora, encantadora, com a beleza de Afrodite e os poderes de Medusa, capazes de petrificar os corações mais fortes.
Otávia Lira, 24 anos. Meu ex (e também ultimo) amor. Exatamente, daqueles platônicos de ensino fundamental, bem mais nova do que eu e, sem sombra de dúvidas, bem mais bonita.
A típica menina mais cobiçada da escola, que atraia olhares e espalhava encanto com o riso solto mais lindo que eu já vira, na época é claro, hoje em dia mais irônico do que nunca.
Eu costumava ser, durante todo o período de escola, o menino nerd que sentava nas cadeiras da frente, gênio das exatas e ela, anos mais nova, esbanjando popularidade e simpatia pelos arredores do colégio.
Assim que entrei pra faculdade, logo quando Lira começou o ensino médio, os pais dela se mudaram para uma casa ao lado da minha e, por azar (ou ironia do destino), nossos pais acabaram se dando bem e forçando uma eventual convivência entre nós dois.
Dai em diante, volta e meia a ajudava com as tarefas da escola e, em meio às noites de estudo eu claramente acabei me apaixonando e, segundo ela o "amor" era correspondido.
Já sabemos onde a história acabou sim, claro ou com certeza?
Anos sem vê-la, 100% recuperado e a vida resolve do nada, me fazer tropeçar e cair justo na pedra que um dia me dilacerou.
Apresento a vocês, caras leitoras, e eventuais leitores, Otávia Lira.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
