Eu gostaria que tivéssemos conversado um pouco mais, não sei se ela estava nervosa ou não mas, esqueci completamente de considerar qualquer tipo de sentimento relacionado a isso.
Me inclinei na cama para beija-la e, toquei meus lábios algumas vezes em seu corpo umedecendo-o em algumas partes, baixei apenas um pouco seu sutiã passando a ponta da língua no bico de seu seio e, chupando-o em seguida fazendo-a suspirar. Ela de imediato me empurrou fazendo com que eu deitasse e logo veio para cima de mim.
Em um momento de reflexão, devo dizer que nunca imaginei vê-la desta forma. O olhar faminto e todo aquele calor vindo dela. A forma com que me tocava era voraz e por vezes pude sentir suas unhas cortando minha pele.
Ela moveu o quadril com sutileza e eu pude sentir sob a cueca meu membro imediatamente se distender e, pulsar.
Deixei um gemido baixo escapar e, vi um sorriso de satisfação brotar em seu rosto. Assim que tentei erguer um pouco o corpo ela me empurrou sugerindo que eu permanecesse deitado.
— Você está bem? — voltei a respirar assim que a ouvi falar e, sem pensar fiz com que saísse novamente de cima de mim mas, desta vez, colocando-a de bruços na cama.
Desci sua calcinha vagarosamente e, a cada instante ainda me perguntava se era de fato real ou, mais um dos meus devaneios sobre como seria esse momento.
— Estou bem. — Falei baixo, quase como um sussurro enquanto ia subindo deixando que meus lábios percorressem com delicadeza um longo caminho por suas costas até chegar, por fim, em seu pescoço. — Fica quietinha vai..
Ela mordeu o lábio! Ah.. Ela mordeu o lábio e me olhou de canto como súplica e, inclinou o quadril como um convite. Aceitei!
Desci somente parte da cueca, o bastante e, me permitir entrar sem dó. Assim, com força e repentinamente.
— Ai!
— O que foi? — Sussurrei e me inclinei apoiando as mãos na cama.
Dei outra estocada mas dessa vez devagar e, aos poucos fui dando ritmo aos movimentos.
Pode parecer rude ou, soar um tanto quanto agressivo mas depois de anos, eu estava finalmente me permitindo. Não somente ao simples ato mas, em me sentir livre para ser, fazer e sentir o que eu queria, no momento que eu queria.
— Machuca! — Involuntariamente estoquei com força outra vez assim que ela falou e, escorei minha testa em seu ombro deixando toda minha extensão dentro dela. Fiquei em silêncio por poucos segundos e depois de um grunhido baixinho a ouvir rir. — Você gosta!
— O que disse?
— Você gosta não é? De me ver assim.. De provocar isso. — Me senti levemente constrangido mas, balancei a cabeça concordando.
Durante um tempo, não houve mais conversa, somente algumas estocadas que foram aumentando em velocidade e intensidade. O pequeno espaço entre nós foi preenchido por sons abafados de desejo e súplica.
Voltei a ajoelhar na cama e, depois de me deixar levar pelo calor do momento e dar alguns tapas, deixando sua pele (que era extremamente branca) toda marcada e, encontrarmos o ritmo e sincronia perfeitas até que, ambos chegássemos a um ápice, a vi desabar na cama e eu, já esgotado tombei a cabeça para trás e fiquei por muito tempo apenas respirando fundo e, passando apenas a cabecinha na entrada que, mesmo depois de passados alguns minutos ainda estava extremamente encharcada.
— Sempre achei que nossa primeira vez teria pétalas de rosa e algumas velas mas, devo admitir que não trocaria nenhum detalhe. — Precisei sorrir e, logo me deitei ao seu lado.
— O desejo acabou se acumulando e virou uma bomba, não tive tempo de preparar tudo isso, Explodiu!
— Não.. Eu gostei. Por saber que você foi simplesmente, você! E eu preciso dizer que, você sendo você, acabou comigo. — Sorri.
— Eu preciso dizer que, você sendo você ... Sempre acabou comigo!
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Café, insônia, mistério e... Londres?
RomanceA todos aqueles que viveram intensamente as emoções de "Café, insônia, mistério e... anatomia?", a tão esperada e instigante continuação da trama vai surpreender a todos.