Em Nome Do Amor I | SUPERCORP

A Operação

Nós saímos do prédio da L-Corp e rumamos para o DOE. 

A bomba estava na sede de uma das subsidiárias da L-Corp. Uma bomba que iria matar todos no raio de um quilometro. Isso levaria todos os aliens que estavam no bar naquela noite e também todos em uma área conhecida por ter famílias extraterrestres. Extremamente eficiente no ponto de vista da Cadmus.

Exceto pela parte de que não iria acontecer.

Sara Lance havia se juntado á equipe sem muitas perguntas do que ela faria li. Eu garantia que ela era ajuda, e isso era suficiente. Winn ficaria na base cuidando de tudo o que precisássemos. Maggie iria com sua equipe policial já que aquele era um assunto de segurança estadual. Alex, James, Mon-El e J'onn também iriam.

Era uma missão de alto risco e que exigia total comprometimento e coragem de cada um de nós. Naturalmente, não era de nosso feitio hesitar quando se tratava de salvar vidas, mas a nossa estava em maior risco que em todas as outras vezes.

-Nós vamos entrar. Pegar informações sobre a Cadmus na sala de controle do prédio – o Winn disse expondo uma planta no telão principal. – E capturar Lilian Luthor.

-Nós a queremos viva. – J'onn reforçou. – Se a bomba explodir, todos nós morremos, e morremos em vão. Se entrarmos com sete, vamos sair com todos os sete. Não deixamos ninguém pra trás.

Ele fixou o olhar sobre cada um de nós e nós assentimos antes de deixarmos a mesa. Todos subiram para a sala de armamentos e começaram a suprir seus estoques pessoais. Maggie não conseguia conter sua felicidade em finalmente poder usar as armas do DOE.

Meu telefone tocou e a ligação que eu menos precisava no momento apareceu. Lena.

-Kara. O que vocês vão fazer? - sua voz tinha um tom de urgência.

-Exatamente o que você está pensando.

-Vocês não devem fazer isso... Vocês vão morrer...

-Lena. Eu faço isso o tempo todo.

Eu estava tentando parecer o mais confiável possível, mas era difícil, as palavras dela estavam carregadas de razão.

-Isso não é um consolo, Kara. Você geralmente se machuca.

-Eu faço isso o tempo todo, às vezes eu me machuco e eu sempre volto.

-Eu não posso argumentar contra isso. - Ela disse após um longo silêncio. - Não morre, por favor.

-Eu vou me esforçar.

Ela soltou uma risada abafada e sem despedidas eu desliguei o telefone. Todos já estavam se encaminhando para as suas devidas posições enquanto Alex e Maggie ainda estavam na sala de armamentos. Elas estavam se abraçando. Até mesmo elas haviam sido atingidas pelo peso daquela operação. Mais um motivo para que nós déssemos o nosso melhor.

O prédio não estava cercado, não estava trancado e nem protegido. Ele estava á nossa espera, e por isso tínhamos certeza da determinação deles em nos matar. Cadmus havia exposto uma contagem regressiva para o que iria acontecer e sabíamos dos vinte minutos, no máximo, que tínhamos para entrar e sair dali.

-NCP fica aqui e faça a segurança do perímetro, DOE encontrem e desativem a bomba principal. Eu, James e a Srta Lance vamos encontrar Lilian Luthor. Kara, Alex, Mon-El e Maggie coletem as informações. – o J'onn disse assim que aterrissamos.

­-O servidor do prédio fica no trigésimo andar, Kara. – o Winn disse pelo ponto.

Nós assentimos e nos dividimos pelo prédio. Ao alcançar, depois de alguns encontros emocionantes, a porta do terceiro andar nós irrompemos em uma sala repleta de torres de informação, um ambiente frio e de janelas amplas de vidro por todas as paredes.