Na manhã do dia seguinte, abri meus olhos lentamente e pisquei algumas muitas vezes antes de conseguir me considerar verdadeiramente acordada. Quando o fiz, meu coração sorriu junto a minha boca, porque eu a vi.
Estávamos em uma posição de conforto questionável. Meu braço estava perdido na curva do seu pescoço, minhas pernas entrelaçadas as suas enquanto minha cabeça repousava no peito do seu corpo completamente deitado.
Passei alguns segundos observando seus lábios finos no seu rosto adormecido e tudo que passava pela minha cabeça era que aquilo era bom demais pra ser verdade. E com aquilo me refiro não só ao momento, mas a ela. Ela era boa demais pra ser verdade.
E ela era minha.
E eu era eu.
Não consegui resistir á tentação de tocar seu rosto e com um movimento leve para ajeitar seu cabelo, acabei a despertando. Senti-me culpada, e um pouco triste, enquanto seus olhos verdes se abriram vagarosamente, mas ela me encarou com um sorriso e seus olhos verdes brilharam como se nunca houvesse vivido um momento melhor, então, eu fiquei feliz.
-Bom dia. - Ela disse com a voz baixa.
-Excelente dia. - Eu corrigi.
-Excelente porque sobrevivemos mais um dia nessa cidade impossível ou excelente porque tem um anjo me encarando agora mesmo?
Eu sorri ficando um pouco corada com o elogio e ela se mexeu para me dar um beijo.
Eu retribuí o beijo e prolonguei o beijo, porque gostava muito do contato ainda mais na paz e no silêncio que só teríamos ali naqueles minutos e dentro daquele quarto. Ela colocou a mão na curva da minha cintura, gentilmente me puxando pra perto e eu coloquei a mão na curva do seu pescoço, gentilmente aprofundando nosso beijo.
Em questão de segundos, eu sentia o gosto puro dos seus lábios e da sua língua enquanto ela me mantinha tão perto que eu não via outra opção a não ser me aproveitar disso. Meus beijos deslizaram do canto da sua boca em um selinho para o seu pescoço e eu provavelmente continuar descendo se tivesse tempo.
-Eu acho. - Lena disse com um tom de voz incompleto enquanto eu distribuía beijos pelo seu pescoço. - Que eu tenho. - Uma longa pausa enquanto eu mordia sua pele de leve. - Que trabalhar... – Essa última parte foi um resmungo.
Eu ri, empurrando seu rosto para o outro lado, deixando mais do seu pescoço exposto.
-Se tiver, lamento, mas você não vai.
-É... Eu nunca disse que queria.
Eu ergui a cabeça e a encarei com um sorriso. Ela retribuiu o sorriso e puxou meu rosto para um beijo intenso. Segurou minha mão que segurava seu pescoço para a sua cintura e logo em seguida para a sua bunda.
-Isso é um convite? - Eu perguntei hesitante.
-É uma ordem. – Ela disse me puxando pra perto. Muito perto.
Eu sorri e ela me retribuiu com seu sorriso safado - o melhor deles.
Aprofundei nosso beijo e ela me ajudou a subir para o seu corpo, tornando nossos corpos perfeitamente encaixados. De repente, percebi que meu corpo precisava daquilo, daquilo e de muito mais e simplesmente não soube como. Como era possível sentir aquilo apenas dois minutos após ter acordado? Nunca havia me acontecido antes.
O que Lena Luthor fazia com as pessoas?
Entre um beijo e outro, ela agarrou a minha bunda e eu como não estava esperando por aquilo não consegui conter a arfada que acabei dando em seus lábios, ela sorriu e ainda me segurando por ali, nos virou na cama ficando completamente sobre mim.
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Em Nome Do Amor I | SUPERCORP
FanficKara Danvers tem tudo o que deseja: o controle de seus poderes, o equilíbrio entre sua vida de super-heroína, o amor de sua família e apoio de seus amigos... Tudo menos o amor de Lena Luthor. Mas e se fosse recíproco, por quem Lena se apaixonaria, p...