~°Capítulo 12°~

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Dexter

Não posso acreditar que ela ainda enxerga o tal namorado como uma boa pessoa, tenho certeza de que esse cara não é o que parece ser, ele é muito mais do que isso.

É estranho eu sei,  mas não suporto a idéia de que ele esteja sendo sincero com ela. Mesmo sem a conhece-la direito,  eu vejo nela uma sensibilidade,  indefesa. Acho que foi nisso nunca resultou o beijo.

O medo da te-la machucado,  o momento em que ela se sentiu arrependida por te-lo traído de alguma forma,  é tudo tão  estranho.  Eu senti vontade de mostrar para ela do que sou capaz,  como disse, queria que ela visse que eu posso ser muito mais do que ela pensa e o momento só ajudou.

Queria que nada tivesse atrapalhado, mas ela lembrou do namorado,  e não pude fazer  nada.

Ainda bem. Porque ela tinha razão,  o que fizemos é totalmente errado, não podia ter acontecido. Qual o Dexter você queria tanto quanto ela. Queria! Confesso, mas só porque de alguma forma ela não sai da minha cabeça,  e isso ta me levando a loucura.  Não consigo raciocinar,  que ela aparece com aquele jeito de menina mulher durona e orgulhosa, um tiro certo no lugar errado.

Não posso me deixar levar por uma atração de personalidade,  esse não sou eu, e como havia dito,  não houve nada. Esqueci  tudo,  e jamais gostaria dela, somente nisso que pensarei de agora em diante.

Nada de Laura e história encerrada.

Chego em casa e dou de cara com a minha mãe fazendo a janta. Como sempre. Meu pai lendo o jornal e eu apenas subo pro meu quarto.  O trabalho ta tomando muito de mim, não consigo ter tempo nem pra minha família mais,  tenho que me organizar.

Ai não sei como o Bernardo diz que eu preciso de alguém,  porque ando muito só.  Ele só pode ter enlouquecido, mulher da trabalho e seriamente não tenho cabeça pra isso agora.
Me jogo na cama e tiro os sapatos ficando apenas de calça.  Como sempre meus pensamentos é sobre ela. Penso no nosso beijo, e no quanto ela estava eletrizada por isso.

Será que ela sente algo? 

Não acho que isso é loucura da sua cabeça Dexter, não viu como ela falou do namorado e como se arrependeu de ter beijado.
Faz sentido.

Suspiro exausto e vou ao banheiro,  preciso de um banho.
Ligo o chuveiro e deixo a água se esvair, assim que acabo pego uma boxer branca e visto uma calça de moleton. Desço pra jantar.

-Filho já chegou? -minha mãe me da um beijo.

-A um tempo.

-Como foi o seu dia?

-Normal,  hoje foi folga e aproveitei pra olhar a cidade.-digo. Minha mãe põe a janta e começamos a comer.

-Muitos casos ultimamente?

-Um pouco.

-Estava perto do aeroporto quando uma mulher foi assaltada,  acredita?  -Laura me vem na cabeça. -Levaram a bolsa dela e não tinha ninguém pra ajudar.

-É realmente esta faltando mais gente pra assegurar essa cidade. -meu pai diz.

-Eles precisam reforçar a segurança quando uma tropa estiver em recesso.

Eles assentem e continuam a comer. Termino o meu jantar e volto pro quarto.
Pego meu celular  e vejo algumas notificações,  algumas do trabalho e outras da Alie. Faz um bom tempo que não nos falamos e pensando bem, seria uma boa sair com ela hoje, não tenho nada pra fazer mesmo.

Ei garanhão, esqueceu de mim?
-Alie.

Sabe que não. Trabalhando muito você sabe.

Como sempre salvando o mundo,  não é a toa que te chamo de herói. -Alie.

Boba. O que você ta fazendo?

Agora nada, porque?
-Alie.

Vamos sair? Tô precisando.

Pode deixar que eu já sei do que você precisa. No mesmo lugar?
-Alie.

Não,  hoje quero me divertir também,  me encontra na Club Dance.

Ok. Até logo.
-Alie.

Algo mais agitado é bom de vez em quando.  Vou ao guarda roupa e pego uma calça preta e uma blusa de mangas compridas branca. Assim que termino,  aviso que vou sair e dou partida com o meu carro.

O Club Dance é um ótimo lugar pra se divertir e pensar ao mesmo tempo,  e realmente preciso disso, estão acontecendo muitas coisas ultimamente,  e a Alie sabe como me ajudar,  uma boa conversa sempre ajuda a organizar os pensamentos.
Paro o carro um pouco afastado da boate, e vejo vários outros em sequência, logo avisto uma vaga e estaciono.
De longe vejo Alie.
Seus incríveis cabelos ruivos não deixa de transparecer nem mesmo na noite e é impossível não saber que é ela.

-Que saudades! -ela praticamente pula em meus braços.

-Ai maluca, cuidado. -brinco.

-Olha aqui, você é policial e já está prestes a se formar de novo,  não vem da uma de molenga agora não. -gargalhei.

-Não sou tão fraco assim, você não pesa nada.-digo.

-Convencido como sempre. Mas então  qual é a parada dessa vez?

-De sempre, só que dessa vez é bem pior. -digo tenso.

-Pela sua cara, parece que algo te pertuba. -suspiro.-Vem, o que umas doses de bebida e uma conversa franca não resolve não é mesmo? -sorri.

Seguimos para dentro da boate e  o local estava bem movimentado.
Alie foi buscar duas bebidas pra gente e de repente algo me chamou atenção na entrada.

***

"Aos poucos eu escrevo.
A tempo pra tudo. Momento pra tudo.
Existe algo nessa vida, que se chama tempo.
O tempo dura,  pra quem sabe aproveita-lo."

Kkkkk

Filosofei! Outras especialidades minha ♥

Mas então,  estão gostando da história?  Não esquece de comentar e dar aquela estrelinha! ★

Preciso saber se estão gostando.

O que sera que o Dexter viu?

Demorei porque agora estou escrevendo muitoos capítulos e posso dizer que a metade do livro esta escrito!  Isso mesmo,  vocês terão muitos capítulos porque agora eu me concentrei totalmente no livro !

Então espero que vocês gostem! Porque agora vou com tudoooo!

Bj!

Ciladas do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora