Ciladas do Destino

~°Capítulo 10°~

Tomo um susto com a voz do Alex. Por que ele tinha um conjunto de lingerie guardado? Será que ele estava com outra? Para de ser louca, ele deve ter comprado para você.
- Você me assustou, amor - coloco a mão no coração.
- Desculpa, pelo visto você não sabe esperar as surpresas. Comprei para você - ele aponta para o embrulho - Pedi que uma das empregadas guardassem, mas pelo visto não adiantou.
É pelo visto você é péssima com surpresas Laura, sempre estragando tudo. Talvez não devesse ter vindo, tenho medo que possa estragar tudo. Coloco a lingerie de lado e deixo o meu roupão cair.
- Uau, pelo visto valeu apenas ter descoberto o meu presente para essa noite, acho que não vamos precisar dele.
Alex me puxa para os seus braços, suas mãos envolvem a minha cintura e então, ele sela os nosso lábios em um beijo avassalador, uma de suas mãos vão até a minha nunca, sem nos afastar do beijo, andamos até a cama, claro esbarramos em várias coisas, até chegar na cama.
- Me desculpa, por estragar tudo - sussurro.
- Você não estragou nada, está tudo perfeito. Essa noite será perfeita.
Alex estava certo, eu não tinha estragado nada, ao contrário, nós tivemos uma noite maravilhosa, nunca me senti tão amada, e não vejo a hora de poder dizer sim para ele, de me casar, e de termos a família que sempre quis. Ficamos deitados ofegantes, estava deitada no peito dele, e do nada me veio a imagem daquele idiota, sim do policial arrogante. Nem posso acreditar que ele me tratou daquela forma, mas um dia ele vai me pagar por tudo. Babaca!
Laura você acabou de fazer amor com o seu futuro marido, para de estragar tudo com esses pensamentos idiotas.
- Laura, eu terei que estender a viagem por mais alguns dias, acho que você não poderá ficar comigo, não que não goste de você aqui, é que estarei o tempo todo em trabalho, e não quero que fique entediada.
Pelo visto ele não gostou da minha surpresa. Ou talvez ele esteja certo, ele está a trabalho, e eu tenho que entender isso.
- Mas e a minha surpresa?
- Amor, assim que voltar de viagem eu direi, mas por enquanto vamos aproveitar o nosso momento. Que tal um banho?
- Acho ótimo.
- Vou preparar a banheira - ele levanta.
Abraço o travesseiro, nunca me senti tão feliz, sim ele me ama. Eu que sou paranoica. Levantei para ir ao banheiro, e ouço o toque irritante do celular, olho em volta e vejo que é o do Alex. Chamo mas ele não ouve e então atendo.
- Não acredito que vai me deixar esperando - uma voz de uma mulher ecoa do outro lado da linha.
- Quem é? - pergunto.
Ouço uma respiração pesada, e depois um silencio toma conta da ligação.
- Alô? Quem é?
- Foi engano - a ligação é encerrada.
Como alguém liga e nem sequer diz quem é? Por um momento pensei que estivesse sendo traída, só posso ser louca.
- Laura.
Coloco o celular na cama, e sigo para o banheiro. Não sei de onde o Alex tirou, mas tinha pétalas de rosas na banheira.
- Que lindo, Alex. - coloco a mão na boca, ainda emocionada.
- Eu disse que a nossa noite seria perfeita.
Ele me coloca no colo, e então entra comigo na banheira. Eu ia falar da ligação, mas achei melhor não atrapalhar o momento com coisas idiotas. Eu queria viver esse momento lindo, afinal, ficaríamos dias longe por algumas semanas e eu sentiria saudades.
***
Na manhã seguinte, quando acordei a cama estava vazia. Olho para o lado e o Alex já estava em seu terno e pronto para o trabalho. Seu terno preto com gravata azul caiu tão bem em seu corpo músculo.
- Minha linda, me perdoe por não acompanhá-la até o aeroporto, mas eu tenho reunião em poucas horas.
- Sem problemas, eu sei que veio a trabalho. Obrigada pela noite de ontem, vou contar os dias para você voltar.
- Vai ver que logo estarei em casa - ele me beija. - Agora tenho que ir.
- Deixo a chave na portaria, bom trabalho.
Alex sai e fico sozinha, que pena não podermos aproveitar Nova Iorque, nem acredito que já vou voltar para casa, mas valeu a pena. Levanto e vou para o banheiro, preciso tomar um banho. Termino o banho, e coloco uma roupa confortável, afinal, seria mais algumas horas de voo. Tentei ligar para Caren e falar que estou voltando, mas ela não me atende. Pelo visto não terei ninguém para ir me buscar, tenho que ir de táxi mesmo. Pego as minhas malas já que não tinha desfeito nada, e tranco o elevador, entrego a chave para o porteiro e então chamo um táxi.
O tempo até o aeroporto é rápido, faço o Check In e fico aguardando o meu voo ser chamado, o que não demora. Coloco o meu fone de ouvido e sento ao lado de uma casal, eles tão apaixonados, de mãos dadas e sorrio ao lembrar do Alex, queria um tempo para viajar com ele. Fechei os olhos ao som da música e acabei dormindo, acordo com o piloto anunciando a nossa chegada a Londres. Nossa devia estar mesmo cansada, nem sequer vi nada. Vou para ala das esteiras para pegar as minhas malas, ligo para Caren, mas ela não me atende. Pego as minhas malas e faço o caminho para saída do aeroporto. Quando vou saindo um cara passa correndo e arranca a minha bolsa de mim.
- Minha bolsa! - grito.
Mas o cara é rápido, fico parada sem nada, sem meu celular, sem dinheiro e sem nada. Não vejo nem segurança por perto. Merda! Tento convencer o taxista que pagarei assim que chegar em casa, mas ninguém acredita. Então arrasto as minhas malas e começo a ir para rua, vou ter que ir andando até o meu bairro, que ódio. O pior de tudo que estou de saltos. Quando viro a esquina alguém esbarra em mim, e só vejo o copo de café vindo de encontro ao meu vestido de linho caríssimo.
- Você é cego? - grito histeria e quando olho para pessoa era só o que me faltava.
- Você que não olha para onde anda.
- Vá a merda - continuo a andar.
- Acabou o dinheiro para o táxi? - sinto um tom de deboche em sua voz.
Paro de andar e viro-me para encará-lo.
- Ao invés de ficar zombando de mim, deveria estar atrás dos ladrões dessa cidade, acabei de ser roubada e não tinha nenhum policial por perto, pelo visto vocês não fazem o trabalho direito, ou talvez só saibam prender pessoas inocentes.
Continuo a andar, me enfornando para não cair, já que os meus pés estão doendo por conta dos saltos e das malas pesadas.
- Hoje é o meu dia de folga e se não andasse tão distraída não teriam roubado a sua bolsa. - ele me acompanha.
- Para de me encher, eu tive a melhor noite da minha vida, ai volto para casa, e veja só. Parece que esse lugar só me dar azar.
- Onde foi roubada?
- Não te interessa.
- Tudo bem, achei que quisesse a sua bolsa de volta.
Olho para ele. Para de ser burra Laura, aquela bolsa tem toda sua vida. ]
- Na saída do aeroporto.
Ele não diz nada, apenas pega o telefone e liga para alguém.
- Faça o que puderem, mas encontre esse cara. Ela não é a primeira vitima.
Olho para ele, fora do uniforme de policia, com uma camiseta regata, seus braços musculosos de fora, e com uma linda tatuagem no braço esquerdo, minha nossa ele é lindo.
- Pronto... - ele fala tirando-me dos meus devaneios.
- Pronto o que?
- Os rapazes vão achar as suas coisas.
- É o mínimo, pagamos impostos para isso. Agora ver se me deixa em paz, tenho que chegar em casa, estou cheirando café e os meus pés estão doendo.
- Posso te levar para casa - olho para ele, seus olhos azuis acinzentados.
Você não vai aceitar a carona desse cara, não é Laura? Olho para minhas malas, meus pés doendo.

***

Oi pessoal, tô um pouquinho sem tempo, mas com a ajuda da minha amiga Janny( miga sua loka) haha, ela desenvolveu esse capítulo.

Obrigado amiga!)♥como sempre me ajuda kkkk conta sempre!

E agora será que a Laura vai aceitar o pedido do gostosao? kkkk Policial! ?

Comentem aqui o que estão achando da história e não esqueçam de votar! É muito importante !))♥♥ beijos! Até o próximo! em breve ! farei o possível pois a muitas histórias pra contar pra vcs ♥♥ven coisa ai♥