~°Capítulo 11°~

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Olho mais uma vez sem saber o que dizer e me sinto sem saida.
Se eu aceitar ele vai jogar na minha cara como sempre fez desde que pisei ps pés naquela delegacia.

Laura responde, convenhamos que é melhor ir com ele do que correr o risco de ser roubada de novo, apesar que nem faria tanta falta assim. 
Mentira faria sim, são minhas roupas, e até agora não estou empregada, é pelo visto ele dabe como ganhar.

-Ta, só vou aceitar porque ta perigoso andar sozinha por aqui.-digo sem olha-lo.

-Pelo visto seu namorado não tem medo que isso aconteça, ou estaria com ele agora. -disse com desdém.
Que carro chato! Será que ele não entende que o tanto que ele é generoso,  se torna mais chato e idiota?

-Meu namorado não esta aqui, e para seu governo estava com ele sim, acho que citei que tive uma noite maravilhosa.-falo irônica.

Ele fica sério. Logo ele começa a andar, me deixando para trás.

-Ei vai me deixar aqui?

-Você sabe andar não sabe? Então é só me seguir.
-disse e continuou a andar.

Que idiota! 

Laura não é hora de se brigar,  ele ainda ta te fazendo um favor de te levar em casa sã e salva. Respirei forte e arrastei minha mala seguindo ele.  Onde fui me meter.
Ele não disse nada e logo o vi parar em frente a um carro prata, diria que um Corola, mas não entendo nada dessas coisas de carro então nem ousei advinhar.

-Coloca na porta de trás. -ele aponta para as malas.

-E quem disse que vou sentar na frente com você? -ele se aproxima e fica de frente a mim.

-Porque o carro é meu e você vai onde eu quero. -e se virou.

-Escuta aqui, porque você acha que pode me dar regras? !

-Não é uma regra,  apenas uma sugestão.

-Mais eu não quero ir na frente com você. -cruzei os braços.

-Tanto faz,  faça o que quiser.
-ele entra no carro sem me esperar.

Inspira.

Respira.

Inspira.

Respira.

Não vou surtar.

Joguei a droga das malas onde ele disse e entrei de ma vontade no banco da frente.   Percebi que ele meio que sorriu de lado, mas não quis dizer nada, só queria ir pra casa.
No caminho o silêncio tava incomodador e logo o celular dele tocou, e como achei que ele encostaria o carro, ele fez totalmente o contrário e pegou o aparelho pra atender. 

-Você não vai atender agora não é? -perguntei incrédula.

Afinal estávamos com o carro em movimento e na pista livre,  que por sinal estava bem movimentada.

-Já estamos chegando e o sinal vai fechar. -ele se prepara pra atender.

-Faz quando parar o carro, é perigoso.

-Realmente não dá,  é do trabalho.

E então ele atende.
Ele começa a falar como se estivesse no ambiente de trabalho dele, e confesso que achei bem atraente o jeito que ele falava. Laura você ta quase casando,  que coisa feia.  Afasto meus pensamentos quando vejo um carro vindo na contra mão.

-Cuidado! !!

-Droga!
-ele diz e arranca com o carro fora da pista.

Só abri os olhos quando senti o carro da frente desviar a direção e Dexter fazer o mesmo.

Ciladas do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora