°~Capitulo 2~°

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Fui levada pra delegacia, acompanhada pelos dois policiais. Um deles me olhava malicioso e o outro era sério e não esboçava nenhuma expressão, mas o que eu realmente queria saber era porque fui acusada de algo tão grave.

-Será que podem me dizer porque me prenderam sem motivos?!

-Ora, vai dar uma de inocente agora? fique sabendo que comigo não cola isso não.-o cara sério diz, porem nao me olha. Eles esta vidrado em algo no seu celular e me pergunto porque ninguem o disciplina por isso, já que ele esta a trabalho.

-Eu sou formada em engenharia civil, acho que deu pra perceber, afinal me prenderam justo no dia da minha formatura! por alogo que nao cometi!-grito ironicamente.

-O garota, ver se fica quietinha e para de se fazer de vitima, teu caso não é nada bom pra ta dando chiliques-disse grosso. 

QUE ODIO! 

-Voces não podem me prender sem povas! eu sou inocente!-digo aflita.

-Então isso são balas de confeito?-ele me mostra uma granada que estava bem embalada. Olho horrorizada.

-Eu nunca faria isso, eu nem sei de onde isso foi tirado!-digo histérica.

-Faz um favor, pro seu proprio bem, fica calada, porque não adianta fazer cena, você vai pro xadrez querendo ou não.-ele dar por encerrado a conversa.

Minha unica vontade, era  saber quem foi que fez isso comigo, e porque! Choro em silencio por saber que meu grande dia foi arruinado, e que nada vai ser do jeito que pensei. Sinto olhares sobre mim, e vejo que é o mesmo policial que a pouco tempo estava gritando comigo, me mandando calar a boca. Ele nota que percebi e desvia o rosto, puxando conversa com o outro policial, creio que são bem amigos. 

Não olhei direito pra ele, mas agora mais calma,  ele é bem jovem, digo que um pouco mais velho que eu mas bem jovem mesmo. Seus rosto tem a barba por fazer e seu olhos não havia notado, mas são bem acinzentados. Seu olhar é bem forte, e sua seriedade lhe entrega que ele é bem focado no que faz. O distintivo que ele leva no peito já esta num nível bem avançado,  creio que ele esta prestes a se tornar um Militar. Pelo menos conheço bem essas coisas. 

Só de pensar que a poucos mintutos havia acabado de receber meu diploma, sinto vontade de chorar e gritar. Que droga porque esse carro não tem um vidro aberto, assim eu me jogaria dessa janela e esquecia de vez esse pesadelo.

O carro para em frente a delegacia, e pela janela vejo meus pais e a Caren, estão tão aflitos quanto eu.

-Vamos.-O cara dos olhos cinzas diz friamente. Idiota.

Eles me pegam pelos dois braços quase me machucando e isso me incomoda. Meus pais correm ao meu encontro e nem posso dizer que fiz um escandalo pra eles me tirarem desse inferno.

-Filha fica calma, nós vamos te tirar dai-minha mãe diz atonita.

-Amiga como isso foi acontecer?-Caren me abraça, e procuro por Alex..

-Onde ele esta? Cade o Alex?-pergunto frustrada.

-Ele foi atras de um advogado, não se preocupe ela ja ja estará aqui com voce- choro desesperada, e os dois me levam pra dentro.

Algumas pessoas me olham curiosas, por causa do meu vestido e já até sei o que eles se perguntam. Que odio! a que ponto vim parar. Com muita ignorancia eles me levam pa o delegado, e meus pais não puderam entrar, pois já sou de maior e respondo por meus crimes. Nossa, que coisa mais legal, eu tenho um crime a ser pago. Parebens Laura, sainda faculdade e indo pra as grades. Que incrivel.

-Então quer dizer que a senhorita andava traficando, e na propria casa-o delegado diz analisando as drogas.

-Eu já disse que isso não são minhas! eu nunca usaria drogas quanto mais consumi-las na minha casa! -defendo-me.

Ciladas do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora