João Antônio Vaz Coutinho tem um problema. Ele é o tipo de homem que tem sorte nos negócios e azar no amor. E depois de estar apaixonado de maneira frustrada outras duas vezes em sua vida conhece Monica Oliveira, filha de um grande senhor de terras...
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— Espero que minha irmã não o tenha aborrecido com sua conversa, a perdoe já que ainda é uma menina – Monica falou enquanto se dirigiam todos a sala.
— De maneira nenhuma. – João teve o prazer de contradize-la – D. Rafaela tem uma conversa agradável assim como a do o senhor seu pai.
— Isso mesmo Joãozinho. – O velho aprovou.
— E é seu costume trazer flores a minha irmã? – Luiz quis saber.
— Dessa maneira será a primeira e a última vez. – Murmurou Rafaela.
— O que disse querida? – o irmão perguntou.
— Que o senhor Coutinho perdeu a aposta, consegui descobrir o nome das flores pelo aroma.
— Mas isso não importa. – O pai riu – Porque não vai tocar uma bela música em homenagem a sua irmã Rafaela.
— Claro que sim.
Quando adentraram a sala onde já estavam reunidos tanto damas quanto os cavalheiros, Rafaela soltou o braço de João indo diretamente ao piano sob olhares curiosos dos convidados.
