João Antônio Vaz Coutinho tem um problema. Ele é o tipo de homem que tem sorte nos negócios e azar no amor. E depois de estar apaixonado de maneira frustrada outras duas vezes em sua vida conhece Monica Oliveira, filha de um grande senhor de terras...
Notas da autora:Como a história foi regada a musica o tempo inteiro, esse extra não poderia ser diferente XD Espero que gostem ^^
"Nada melhor que eu deixar você saber
Pois é tão triste esconder
Um sentimento tão bonito
Hoje mesmo vou te procurar
Falar de mim
Sei que nem chegou a imaginar
Que eu pudesse te amar tanto assim..."
Amigo Apaixonado - Victor e Leo
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Aquela provavelmente foi a noite mais intensa e vigorosa de toda a minha vida – Guilherme contava para sua prima Amélia que sequer piscava por trás de seus óculos.
A pobre quase entrou em desespero quando lhe contou o que havia acontecido em Margot de Mendes. Não fazia muito tempo que havia se formado, mas seu trabalho já era muito requisitado e respeitado pelos mineradores da região. Sempre disse ao seu avô que não precisava formar mais um advogado na família. Afinal sua vocação era outra.
— Vosmecê quase morreu – ela disse em um fio de voz.
— O que não mata fortalece Melinha.
— Sei que foi uma experiência perturbadora, mas vosmecê não parece muito diferente – ela disse se sentando ao lado dele então sorriu – mas fico feliz que esteja bem.
Ele retribuiu o sorriso e a abraçou. Para ele Amélia era como uma irmã, foram criados juntos pelo avô Bartolomeu e por usarem óculos as pessoas sempre diziam que eram gêmeos. Não era verdade, não se pareciam nada. Guilherme sempre foi muito branco e com os cabelos castanhos escuros lisos. Amélia tinha a pele mais escura cabelos castanhos claros e olhos dourados. Era uma pessoa de temperamento fácil tímida muitas vezes como ele. Tinham a mesma idade e se preocupava com o fato dela a essa altura da vida não ter nenhum pretendente.
— Naquele momento decidi que tomaria algumas atitudes na vida.
— Como se declarar para a presunçosa da Branca.
— Amélia, não fale assim ela não é presunçosa é apenas uma pessoas que tem plena consciência de suas atribuições.
Ela fez uma careta.
— Ela é... – ela se interrompeu – não digo nada faça o que quiser.
Cresceram juntos e nunca entendeu de verdade por que Amélia não a suportava. Era verdade que eram como agua e vinho, mas ela poderia ao menos tolera-la, não poderia?
— Eu pensei muito Amélia e decidi que quero fazer algo por vosmecê também.
— Não sei do que pode estar falando, eu não preciso de nada. – ela se levantou com seu inseparável livro de poesias.
