O Meu Tio (REVISÃO)

Revelação

  -- Pai? -- Pestanejo várias vazes.

  -- Sim, eu mesmo. -- Ele dar um sorriso fraco. -- Como você está grande minha pequena?

  -- Como posso saber se você é meu pai? -- Mim desvio de uma carícia em minha bochecha.

  -- Deixa eu mim lembrar.... Quando você tinha 2 anos, eu lhe dei um hamster que se chamava Sísero. Você amava aquele hamster, levava ele para todos os lados, mas infelizmente ele morreu. Você ficou muito triste e eu disse que com um passe de mágica ele apareceria, eu substitui o hamster e você ficou feliz da vida.

  Dou um sorriso ao lembrar da minha infância.

  - Como você soube? Digo, que estava nesse lugar?

  - Sua mãe mim ligou. - Sua expressão alegre desaparece.

  Mim levanto para lhe dar um abraço, mas percebo que suas mãos estavam algemadas.

  - Por que... Por que você está algemado? - Dou um passo a menos.

  - Pensei que soubesse que fui preso. E não que sai da vida da sua mãe e a sua. O que sua mãe falou de mim?

  - Ela disse que você tinha outra família, tinha nos abandonados para ficar com outra. - Brinco com os meus dedos confusa.

  - Já acabou o horário de visitas. Para fora. - Um policial aparece na porta.

  - Eu prometo que voltarei, eu prometo. - Ele mim dá um beijo na minha testa e os polícias arrastam ele.

  - Vamos, precisa conhecer o jardim. - Vanessa diz sem olhar para mim focando sua direção em meu pai que era arrastado e que olhava também para ela.

  -- Tudo bem? -- Pergunto ao perceber que ela estava um pouco chocada e assustada.

  - Tu...do. -- Gagueja.

  Ela novemente mim tira daquele pequeno local e mim leva para um lado no qual nunca tinha ido.

  Um jardim banhado pela luz do sol, uma grama verde com flores potadas e uma árvore com os troncos grossos e em um deles um balanço. O jardim era cercado por um enorme muro que o tornava o mais alto por causa das cercas elétricas.

Me sento no balanço e começo a verificar cada estrutura que ele tinha, uma boa lembrança passa pela minha cabeça ao lembrar que eu gostava de mim embalar no balanço e ler os meus livros.

  - Filha?

  Para minha surpresa minha mãe estava em minha frente me observando.

  - Mãe? - Respondo.

  - Posso conversar com ela a sós? - Ela se refere a Vanessa.

  Ela dar um sorriso confirmando e sai. Minha mãe se senta na grama para me encarar.

  - Meu pai veio aqui. - Comento.

  -- Eu sei...eu sei.

  - Por que você mentiu? - Falo ainda discreta.

  -- Vim abrir algumas verdades a você.

  - Se abra. Por que meu pai foi preso? Por que até hoje ele está lá? - Começo a fazer drama.

  -- Na época que ele foi preso você tinha 4 anos. Fiquei com pena de falar a você, saber que seu pai foi preso. Eu prometi a mim mesma que quando completasse seus 14 anos você saberia toda a verdade, mais mim doeu, eu fiquei enrolando esse tempo todo e não te contei a verdade... -- Ela diz pausadamente.

  -- Mais por que ele foi preso? -- Pergunto novamente.

  -- Lá vai a bomba. Sua prima gostava muito de mim e de seu pai e principalmente de você, ela tinha ido passar um dia com nós. Estava ocorrendo tudo normal, pela manhã ela mim ajudou na cozinha e a tarde brincou com você. Na época ela tinha 12 anos, uma menina alegre, sadia. A tarde eu sair deixando apenas ela,você e seu pai, quando voltei ela estava no canto da sala aos pranto "O que aconteceu?" Perguntei para ela passando minha mão em sua cabeça na tentativa de acalma-la. "Ele me machucou". "Ele quem" pergunto. "O titio me estuprou"