Grace

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  - O que? Meu pai... meu pai é um pedófilo? É isso? - Mim altero levantando-me do balanço.

  - Eu sinto muito dizer isso, mas sim. - Ela deixa escapar uma lágrima.

  - Por que você não me contou?

  - Eu preferia dizer que seu pai nos abandonou do que saber que ele é pedófilo. -- Ela se levanta do gramado onde estava. - Filha desculpe-me.

  Ela encosta sua testa na minha e logo depois da um beijo.

  - Tchau.

  Observo ela sumi e logo mim sento na grama e encosto minha cabeça nos meus joelhos e deixo lágrimas rolarem por meu rosto.

  - O que foi florzinha? - Uma doce  voz fala acima da minha cabeça.

  -- Quem é você? -- Pergunto ao levantar minha cabeça e ver uma mulher alisando meu cabelo.

  Ela tinha olhos castanhos, seus cabelos eram negros, eles batiam na altura do ombro. Ela aparentava ter seus trinta anos.

  - O que aconteceu minha filha? - Só depois que percebo que ela era uma doente mental por suas roupas serem iguais a minha.

  - Vamos, já está na hora Grace. - Uma das enfermeiras puxa ela pelo braço.

  A tal mulher que se chamava Grace sai cambaleando olhando para mim.

  - Oi. - Vanessa se senta ao meu lado. - Quem era sua visita?

  - Minha mãe. Vanessa quem era.... aquela mulher? - Mim refiro a mulher que ainda sendo arrastada pelo braço mim encarava.

  - Grace? Ela já está aqui um bom tempo.

  - Você sabe o motivo dela vim para esse lugar?

  - Ela perdeu sua filha em um acidente de carro já faz 9 anos. Ela entrou em depressão e ficou... digamos ganhou um parafuso a mais. Todas as pessoas que ela olha é sua filha.

  - Nossa! Coitada.

  Olho para ela novamente ela parecia mais calma e embalava uma boneca de um lado para outro. Quando ela percebe que eu estou a encarar ela abre um sorriso de orelha a orelha e logo depois manda um beijo ao ar.

 

O Meu Tio (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora