Capítulo 6💣

301 13 13
                                    

Enid on

Acordo na enfermaria, minha cabeça doía, acho que por causa da queda.

- Que bom que você acordou.- falou Carl.

- Por quanto tempo eu apaguei?- perguntei.

- 1 ou 2 horas mais ou menos.- falou.

- O que aconteceu?- perguntei.

- Bom, você não comeu e sua preção baixou e também acho que sua emoção foi tão grande quando viu aquela mu...- o interrompo.

- Eu preciso vê-la.- falei me levantando rápido e acabei ficando tonta.

- Antes- me deitou de novo- você vai comer.- falou.

Fiz cara de emburrada e ele riu disso, mas acabei cedendo. Depois de comer, saio com ele e vou até a cela.

Quando chego lá meu coração começa a acelerar, ao ver o rosto dela de novo... ela está diferente.

- Eni...- corri para o portão.

- Você está morta.- falei com meus olhos marejdos.

- Não, eu não tô morta meu amor eu...- a interrompo.

- Meu amor? Você ainda tem coragem de me chamar de meu amor depois do que fez?- pergunto incrédula.

- Enid eu...- a interrompo novamente.

- Por que todo mundo quando vai pedi perdão ou se explicar coloca um eu? Enid eu não tive culpa! Enid eu não quis te machucar! Enid eu não te trair.-mudei de voz na hora de falar as frases e sussurei no final.

- Filha me escuta.- falou.

- Ainda tem coragem de me chamar de filha? Minha mãe está morta, lá na minha casa, ao lado do meu pai com um tiro na cabeça-falei séria- Você mentiu pra mim, você sempre menti pra mim. Não quero mais ouvir suas mentiras.- falei e puxei o braço de Carl pra sair daquele lugar.

Quado eu sai pude finalmente liberar as lágrimas, abracei o Carl como se estivesse abraçando meu travesseiro, o mesmo me aperta contra ele como se nunca quisesse me soltar.

- Qual é o meu problema? Por que todos mentem pra mim?- perguntei.

- O problema não está em você,o problema está nas pessoas que acha que mentir irá ajudar em algo.- falou.

Ficamos assim, até eu puxa-lo pra fora dos portões, antes pegamos nossas armas, claro. Fomos pro nosso antigo esconderijo, que por incrível que pareça ainda não tinha sido devastado.

Ficamos lá comendo e lendo... bom, eu fazia isso, Carl tentava me fazer rir. Eu as vezes sorria mas escondia meu rosto no gibi pra ele não vê.

- A qual é Eni, rir de alguma coisa.- falou emburrado.

- Já te falei que não gosto que me chamem de Eni, faroeste - falei.

- Você ainda se lembra desse apelido?- perguntou.

- Não besta, eu esqueci, nem sei por que eu te chamei assim já que não me lembro.- falei sarcástica.

- Nossa, sua grossa.- falou me dando língua.

- Você parece uma criança.- falei rindo.

- Você também, uma criança orgulhosa.- falou.

- Não sou orgulhosa.- falei pondo a mão no peito como se tivesse me ofendido.

- É sim.

- Não sou não.

- Tá bom, chega, agora vamos que já passamos muito tempo aqui fora .- falou e saímos.

Na metade do caminho nos deparamos com 4 caras de jaqueta preta e moto, me lembrei dos caras que se chamavam Negam.

- Hora, hora, um casal de sobreviventes apaixonados.- falou o cara nos observando.

- Onde fica o grupo de vocês?- perguntou um deles.

- Não temos grupo.- falou Carl.

- A vocês tem sim, estão limpos, sem mochilas, só com essas armas.- falou um deles.

- Já disse que não temos grupo.- repetiu Carl.

- Olha garoto, não queremos machucar vocês então vou te dar duas opções.- deu uma pausa- Ou você conta onde fica o grupo ou nós iremos abusar sua namoradinha bem na sua frente. Você que escolhe.

Continua 💣

Apocalipse 2- Lembranças do passado CARNID/ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora