capítulo 6

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Dessa vez já fui bebendo, quando chegamos já tinha chapado dois copos de caipifruta de morango carregada na vodka e para completar compramos mais vodka com energéticos.

Eu já estava animadinha com as caipifrutas que tomei, rindo atoa, rebolando até o chão mas, quando subia quase não mantinha o equilíbrio. Mesmo depois de mais uns dois copos, ainda não diria que estava bêbada, pois continuava completamente lúcida, apenas bastante alegre. Não parei de dançar um minuto sequer e cantava cada música que tocava. Já Manu e Thalita, essas sim estavam bêbadas.

Clara dessa vez não tomou nada, afinal as quatro bêbadas não daria certo, mas também Clara não precisava de álcool pra agir feito louca; ela dançava colada as meninas, dava em cima de outras que passavam por ela. Volta e meia alguns caras chegavam nelas, até pensei que Manu ficaria com algum, as vezes ela retribuía os olhares, até chegava a ir conversar porém, não acontecia nada.

Teve alguns caras que chegavam em mim também entretanto, nem sequer chegava a olhar pra reparar como eram.

Já estávamos dançando enlouquecidas fazia tempo e eu estava ficando com sede, então resolvi ir pegar uma bebida.

- Clara, vou ir compra uma bebida, quer alguma coisa?

- Não Beta, valeu.

As três continuaram dançando enquanto eu fui em uma barraca de bebidas perto de onde estávamos, pedi um Ice de frutas vermelhas. Desde que cheguei senti alguém me observando. Fiquei por ali mesmo bebendo, quando notei alguém bem próximo as minhas costas, estava tão perto que podia sentir o calor que emanava do seu corpo.

- Oi.

Eu até protestaria mas, quando me virei perdi as palavras, bem a minha frente estava um deus grego, Alto, forte e com um olhar que prendeu o meu, ele se mantinha fixo assim com um sorrisinho de lado nos lábios.

- Amigo, me vê uma cerveja por favor. - diz desviando sua atenção de mim.

Ela estava sem camisa dando a visão, maravilhosa, dos seus braços fortes, abdômen definido e até pode ser culpa da bebida, ou não, mas uma vontade súbita de lamber aquele abdômen e peitoral surgiu em mim.

- Eu sou Luan e você? - pergunta enquanto coloca a cerveja em um copo.

- E eu...é... Roberta. - droga eu dei uma gaguejada.

- Roberta... Roberta. Gostei, nome forte. - ele mantinha um sorriso malicioso enquanto falava. - Prazer em conhecê-la.

Sem aviso ele me da um beijo suave próximo a minha boca.

- Então... você é daqui mesmo? - toma um gole da sua cerveja.

- Não. - digo curta e grossa.

Ele me examina por um tempo, enquanto tomava minha bebida.

- Ok.

Eu pensava que ele diria mais alguma coisa mas não, ele se calou e ficou apenas ne observando enquanto bebia.

- O que você quer? Para de me olhar assim. - fico nervosa, odeio que fiquem me olhando por muito tempo.

- Calma, só estou admirando. - e o sorrisinho continuava lá.

- Já te falaram que você é estranho? - digo isso ficando frente a frente com ele é assim me prendendo no seu olhar novamente.

- Por que diz isso? - e toma mais um cole.

- Em primeiro lugar: você poderia tá se agarrando com uma garota linda por aí mas, tá aqui conversando comigo, não que eu não seja linda. - jogo os cabelos pra trás. - Mas você tá aqui e eu nem estou te dando muita bola. Em segundo: se fosse outro já teria tentado me beijar ou qualquer coisa.

- Você tá certa. - lanço um olhar questionador pra ele, sem saber exatamente com que ele concordava, se aproximando mais de mim ele diz. - Você é linda. E talvez eu só esteja esperando o momento certo, em que vai está louca por um beijo meu.

Ele diz tudo sussurrando no meu ouvido e termina depositando um beijo logo embaixo dele, me causando arrepios.

- Abusado. - coloco uma mão em sei peito para afastá-lo, mas confesso, foi uma ótima desculpa pra poder toca-lo.  E me surpreendendo ele à segura mantendo presa ali.

- Prefiro ousado. - ele toma o resto da cerveja em um só gole e depois de se livra do copo ele agarra minha cintura. - Vamos dança?

Ele era lindo, confiante e por alguma razão, sabia que ele não estava ali por brincadeira, podia ver que estava ali por que me queria e foi por isso que fui dançar com ele, foi por isso que me permiti levar.

A cada música dançávamos mais próximos, até que ficarmos colados. Em certo momento ele me colocou de costas pra ele, eu rebolava sem parar, até que o senti ficar duro no meu bumbum. Talvez aquilo devesse me assusta ou sei lá mas, só me deixou mais animada, mais excitada. Num movimento rápido ele me virou de frente.

- Acho que chegou o momento.- diz antes de grudar aquela boca maravilhosa na minha.

Seu beijo era lento, porém forte, ele mantinha o controle o tempo todo ditando o ritmo; nossas línguas travavam uma batalha deliciosamente sexy. Ele mordia meu lábio, aliava da coxa até abaixo do seio, apertava minha bunda, estava me enlouquecendo, nunca senti tanto tesão assim, nem lendo 50 tons de cinza.

A cada apertão que ele me dava eu ô arranhava um pouco, já começava a faltar o ar quando ele leva os beijos pro meu pescoço e diz no meu ouvido.

- Vem comigo.

Sem questionar o sigo, ele aflorava em mim algo novo, algo que nunca senti e mesmo sem conhecê-lo eu confiava, como nunca confiei. Depois que conseguimos sair da multidão fomos pra um lugar um pouco afastado do show, quando ele viu que ali não tinha ninguém voltou a me beijar. A cada minuto ficava mais intenso, eu já não me segurava mais, não continha os gemidos quando ele beijava meu pescoço, passava as mãos fortes pelo meu corpo, estava simplesmente me entregando ou momento. Então de algum jeito, que não sei explicar, estávamos deitados na areia, quando ele colocou uma perna entre as minhas, em um pedido silencioso para se acomoda entre elas, eu cedi facilmente, quando deixou o peso sobre meu corpo e eu pude sentir sua ereção pressionada contra minha intimidade delirei, mesmo estando vestidos pode sentir seu tamanho, eu erguia os quadris me pressionando ainda mais nele, arranhava suas costas; minha calcinha já estava tão molhada quanto a areia onde a água do mar batia.

Eu estava com uma blusa de botões o que facilitou muito para Luan, com agilidade ele a abri, apertando meus seios contra o sutiã beijando entre eles, eu já não aguentava mais, fui descendo a mão do peito até chegar em seu membro, que apertei contra o tecido da bermuda.

- huuuum.- ele gemeu contra meus lábios. - Não me provoca. - diz voltando os beijos pro Vale dos meus seios.

- E por que não? - passo as mãos por seus cabelos curtos e macios, ele era todo perfeito. - Você tá fazendo o mesmo comigo. - pode sentir no momento em que ele abriu um sorriso, enquanto subia os beijos novamente pra minha boca.

- Você não faz ideia de como eu quero te fuder aqui e agora. - dizia enquanto eu beijava seu pescoço, sentindo seu aroma, mordendo e saboreando. - Mas não vou....

O amigo do meu namorado            [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora