epílogo

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A alguns metros eu o via dentro do carro, com as mãos no volante e o olhar direcionado a mim. A cada passo meu os seus lábios se curvavam em um sorriso, a cada centímetro mais perto meu coração acelerava, não me canso dessa sensação, não importa quantas vezes se repita.

- Pontual como sempre.- digo a Luan assim que entro em seu carro.

- Nunca mais vou deixar alguém chegar antes de mim.- ele diz com uma mão na minha nuca, que logo me puxou para um beijo, caloroso e sedutor.- Amanhã é o grade dia.- fala depois de, infelizmente, desgrudar os lábios dos meus.

- Sim mas, vamos deixar para pensar nisso amanhã, ok?- me aproximo e ponho uma mão em sua coxa.- Temos outras coisas para pensar hoje.

- E será que esses assuntos são do meu interesse.

Eu sabia que meus olhos diriam tudo, palavras seria desnecessárias. A mão que estava em sua perna subiu o suficiente para chegar a virilha, vagarosamente ele olhou da minha mão para os meus olhos, e então lá estava o sorriso, aquele que tanto gosto, que me fez sentir como naquela noite na praia; como a única entre centenas. Um sorriso que carregava respostas sem palavras, mas que me vez dizer.

- Vamos para sua casa!

- Vamos para sua casa!

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Luan

Jamais me cansarei de acorda e tê-la ao meu lado - e jamais me cansarei de dizer isso - o corpo curvilíneo que junto ao meu, me aquecia mais que qualquer fogueira, o cheiro doce e floral que misturado ao meu entorpecia os sentidos.

Aquela manhã, era de um dia especial, muito especial. Acordei um pouco mais cedo que o habitual e deixei um bilhete a minha amada, que ainda estava em um sono profundo. Ao descer as escadas sou logo atingido pelo cheiro do café recém passado; na cozinha, minha mãe punha a garrafa que continha o aroma que me trouxe até aqui e meu irmãozinho que já devorava um pão.

- Bom dia, filho.

- Bom dia, mãe.- vou ate ela e lhe dou um beijo.- Bom dia carinha.- bagunço os cabelos liso dele.

- Cadê a Roberta?- minha mãe questiona.

- deixei ela dormindo mais um pouco.- me sirvo de uma xícara de café e pego uma fatia de bolo, como em pé mesmo; o dia hoje será um tanto quanto corrido.

- Ok, meu filho, mas então senta pra comer.- diz se sentando ao lado do pequeno.

- Não dá, ainda vou ir no Diego, tenho que pegar minha roupa, também vou passar na pista e depois disso ainda vou buscar as meninas.

- Tudo bem então, entendo que hoje será um dia e tanto, também tenho que ir pegar a roupa do Lucas e a minha.

- Estamos com pouco tempo hoje, e também vou ir ao barbeiro, então a gente se vê mais tarde, mãe.- lhe dou um beijo e caminho rumo a saída da casa.

O amigo do meu namorado            [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora