capítulo 28

817 72 4
                                    

Acordo sentindo a cabeça pesada e tudo ao redor girar. A ultima coisa que me recordo é de entra no carro do Luan e...

HORAS ANTES.

- Não vai embora?- pergunto a Marina, nos estávamos no portão de entrada do campos.

- Não, ainda tenho umas coisas pra estudar.- ela diz mostrando os livros que tinha nas mãos.

- Ok, então a gente se fala amanhã.- a abraço e quando olho para a rua o carro que eu esperava já estava próximo.- Luan chegou, tchau.- lhe dou um último beijo e entro no veículo.- Oi am...- nem tive tempo de reagir quando Caio coloca um pano, com um cheiro extremamente forte, no meu nariz e então apaga.

- nem tive tempo de reagir quando Caio coloca um pano, com um cheiro extremamente forte, no meu nariz e então apaga

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tento identificar onde estou, mas minha visão esta turva. Então vejo uma silhueta entra no local e se aproxima de mim.

- Que bom que acordou, querida.- com um pouco de dificuldade, foco em Caio a minha frente.- Agora somos só nós dois.- ele me pega no colo, com um pouco de esforço.- Vamos ter que começar uma dieta, querida.

Uma raiva cresce dentro de mim, mas não posso fazer nada, ainda estou meio grogue. Ele me deita na beira de uma cama de casal e se senta ao meu lado. Só agora, um pouco mais lúcida, percebo que minhas mãos estão amarradas pra trás.

- O... O que... Você quer comigo?- as palavras saem como um sussurro.

- Minha querida, Você me colocou um par de chifres, me denunciou por uma besteira, meus pais tiram todo que eu tinha e você parece esta ótima...- nesse momento minha visão já não estava tão embasada e posso ver perfeitamente seu maxilar travado em sinal de raiva.- A pele tá linda.- diz passando a mão no meu rosto.- Tá dando muito pro filha da puta, né? Tudo que não deu pra mim.

Engulo em seco ao perceber seu expressão de puro ódio. A cada segundo eu ficava mais sã, podia sentir meu corpo voltando ao normal.

- Não acredito.- minha voz sai mais forte.- Você tá fazendo isso por uma infantilidade. Por acaso, você tem noção dos seus atos?

- Eu não tenho mais dinheiro, não tenho mais carro nem moto, tive que sair da faculdade, ainda tinha aquela droga de multa e todas que estavam ao meu redor sumiram...

- Pois é.- o corto.- Perceberam o grade NADA...- forço a minha voz ao máximo.- ...Que você é.

- Vamos ver se vai pensar assim, quando eu estiver dentro de você.

- O que?

Ele se levando e sai, me deixando lá com aquela frase. Um bolo já se formava na minha garganta e em seguida as lágrima molharam meu rosto.

Meus pulsos doíam, de tentar me livrar das amarras. Já em meu estado normal, eu podia ver onde estava - era um quarto simples, com apenas a cama de casal e em uma das paredes uma cortina grossa e longa - não sabia se o que Caio disse era verdade e não queria descobrir, eu não fazia ideia de quando tempo tinha desde que ele saiu. Eu havia chorado, gritando, mas foi em vão; então comecei a todo custo tentar me saltar, mas também foi em vão. Já não conseguia mais fazer força, meus pulsos latejavam e queimavam feito brasa. Parei qualquer movimento quando ele voltou para o cômodo.

- Espero que esteja mais calma, querida.- sua voz agora era um pouco arrastada, indicando que tinha bebido.

Não digo nada, apenas olho para ele com cara de nojo, por um dia já ter estado em seus braços.

- Agora vai saber como é ter um homem de verdade dentro de você.

- Não...

- Sim, minha querida.- então ele vem até mim.

Sentado ao meu lado, ele começa a passar as mãos a partir dos meus seios e vai descendo vagarosamente, cada sensação de seus toques me causava ânsia. Sua asquerosas mãos desceram ate o cós da minha calça.

- Foder a Mia era ótimo, mas eu admito que sempre quis saber como era essa sua bucetinha.

- Não faz isso Caio.- digo em meio as lágrimas.

- shhhh...- diz infiltrado a mão dentro do meu jeans e tocando minha intimidade.

Meus olhos se fecham com força, a respiração fica presa. Tudo que eu queria era que aquilo fosse um terrível pesadelo, então eu acordaria e iria pros braços do meu amor.

 Tudo que eu queria era que aquilo fosse um terrível pesadelo, então eu acordaria e iria pros braços do meu amor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Luan

O lugar indicado por Mia realmente era distante, um interior com casas afastadas umas das outras. Conosco vieram mais 5 homens, três polícias e dois dos melhores lutadores. Deixamos os caros afastados, não queria que Caio nos ouvisse chegando.

Já estávamos em frente a casa, vejo Diego falando com os outros caras; mas não escuto o que.

- Vamos cara...- fala Diego

Não precisa ouvi mais nada, com rapidez e agilidade, meto o pé na porta a levando ao chão. A minha esquerda havia mais uma porta, essa aberta, dando visão a uma cena que ferveu meu sangue. Em uma cama, Roberta estava chorando, com as mãos pra trás e Caio por cima de seu corpo, com uma mão em sua boca e outra no meio de suas pernas.

- FILHO DA PUTA.- grito o fazendo olhar pra mim.

Entro as presas no cômodo o arrancando de cima dela. Jogo ele com força no chão e acerto seu maxilar o mais forte que posso e repito o ato até meu punho doer.

- LUAN... Prioridades.- olho pra ele que está tentando acalmar Roberta. Meu Deus, realmente tenho uma prioridade muito maior.

- Meu amor.- ela não diz nada, apenas chora. Solto suas mãos, que vão direto para meus ombros me puxando para um abraço.

Seus soluços eram intensos e suas lágrimas já molhava minha camisa. Nunca fui de chorar, mas vê-la assim, nesse estado e pensar que eu poderia ter impedido isso de alguma forma; não pude me conter. Me afasto dela o suficiente para poder fechar seu jeans e nisso aproveita para olhá-la, olhos inchados, rosto vermelho, minha culpa.

- Perdão.- digo apenas, ela toca meu rosto e me beija.- Eu sinto muito.

- Você tá aqui.- ela esboça um sorriso.

- Nunca vou deixar de está, meu amor.

Jamais a deixarei passar por nada parecido, jamais. Vou mantê-la a salvo, cuidar...

- Pare de se culpar.- diz como se lesse minha mente.

- Luan.- Diego diz.- Os outros já foram e levaram o mané, nem precisamos de reforço. Vamos pra casa.- fala olhando pra Roberta.

- vamos.

Caio foi levado no carro com os policiais e Roberta comigo e Diego, ela estava junto a mim no banco de trás e descansava de olhos fechados com a cabeça no meu ombro e espero que permaneça assim, serena.




Olá amores.
Desculpa pela demora longa e perdões pelos erros

Muito obrigada pelos votos e comentários espero que continuem😉

Espero que o capítulo esteja do agrado de vocês, ate o próximo 😘

O amigo do meu namorado            [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora