capítulo 17

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Ficamos um bom tempo na cama, apenas trocando carícias. Acho que todos ficam imaginando que a primeira vez seja romántico, em uma cama com pétalas de rosas; mas as vez quando acontece de um jeito inesperado, movido somente pelo sentimento e melhor ainda, pra mim foi perfeito. Admito que senti um pouco de dor mas depois... Só prazer.

Estar com Luan era mágico, especial, único... Nunca tinha me sentido dessa maneira.

- Tá pensando em que?- ele perguntou enquanto afagava meus cabelos.

- Em você- me apoio nos cotovelos para poder olha-lo melhor.

- Coisas boas, espero.- ele me puxa pela cintura, juntando mais nossos corpos.- Tomar que tenha esquecido do....

- Shhhh, não fala nada, vamos ficar nesse nosso mundinho, pode ser?

- Claro.- ele me beija com carinho, me deixando ainda mais feliz, se possível; ele parou o beijo com um selinho.- Vem tomar um banho comigo?

Concordei com um aceno, ele se levantou me puxando junto, estávamos nus, mas eu não me senti envergonhada sequer por um segundo. Foi um banho quente, relaxante, cheio de carinho e beijos, mas não passamos disso, ele me ensaboou, lavou meus cabelos; já secos de volta ao quarto ele me deu uma de suas camisas, eu cheguei a pensar que não serviria, mas até que caiu bem, cobrindo o necessário. Voltamos para a cozinha pra fazer um lanchinho, pegamos um bolo de cenoura com chocolate e fomos para o sofá. Já fazia um tempo que estávamos em silêncio até que Luan o quebrou.

- Então...- ele tirou nossos pratos e colocou na mesinha de centro.- Eu estava pensando aqui, agora somos oque?

- Ué, pensei que você fosse meu e eu fosse sua.

Estava com um sorriso malicioso nos lábios, me aproximando e envolvendo meus braços em seu pescoço, logo depois distribuindo leves beijos por ali.

- Mas não teremos um rótulo?- ele me afasta levemente para me encarar.

- Você quer um?

- sim.

- E qual séria?- sento em seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo.

- Quero ser seu namorado.- ele sussurra no meu ouvido.- Você aceita?

- É claro que sim

O puxei pra um beijo desesperado, que foi correspondido na mesma intensidade, ele subiu a mão por entre minhas pernas me tocando, eu já estava molhada, pronta pra ele. Não demorou muito, eu estava nua, em seu colo no sofá e ele se posicionando na minha entrada; eu subia e descia com vontade, estava entorpecida pelo prazer.

- Porra.- ele xingou, com as mãos no meu quadril me incentivando a continuar.- vai minha gostosa.

- sua.- foi a única coisa que consegui dizer entre os suspiros.

Não tenho experiência, mas tenho a certeza em dizer que dessa vez foi ainda melhor que a primeira e tenho certeza que será sempre assim. Chegamos ao clímax juntos, suados e exaustos; ficamos deitados, meio desajeitados, no sofá.

- Eu estou feliz.- digo com um sorriso bobo.

- Então somos dois.

Ele se levantou vestiu a bermuda de moletom e foi levar as coisas pra cozinha, enquanto eu fiquei no sofá ainda sorrindo. Ele voltou me estendeu a mão me fazendo levanta.

- Vamos voltar pro quarto.

Me pegando como se não pesasse nada, enrolei as pernas em sua cintura e voltamos para a cama. Nos amando mais, ele me conduzia, me instruía a lhe dar prazer do mesmo jeito que fazia comigo. Me perguntava, como alguém podia se senti assim com outra em tão pouco tempo? Mas no final não me importa, nem tudo tem explicação, não é?

Já era noite quando Clara legou avisando que tinha denunciado Caio e que as fotos tinham sido retiradas, apesar de eu saber que não iriam desaparecer, mas estava grata por ter resolvido tão rápido. Agora não queria pensar em nada disso só no lindo homem que estava na cama me olhando com curiosidade, no mesmo instante que desliguei ele perguntou.

- E então. O que ela disse?

- Que o denunciou e que conseguiu que retirassem as fotos.- me deitei junto a ele enrolando nossas pernas e a cabeça apoiada em seu peito ouvindo seu coração.- sei que não vão sumir completamente mas já é um começo.

- Isso mesmo. Pensei que fosse ficar mais nervosa.

- Tenho você pra acalmar meus ânimos.

- Já se perguntou como duas pessoas podem sentir tudo isso em tão pouco tempo?

- pensei exatamente isso mais cedo.- mais uma vez sorri bobo.

- É amor.- ele rola ficando por cima de mim.- Te amo.

Nunca fui de falar muito nisso e nem acreditava muito nas palavras de Caio, mas em Luan eu via a verdade em seu olhar e então veio a resposta, tem explicação sim e é amor, sempre foi.

- Também te amo.








Oiiii amados.
Pesso desculpa por qualquer erro e tambem que votem e comentemé muito importante. Me faz tão feliz quando me dizem oque estão achando.
Bjss

O amigo do meu namorado            [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora