12. Baile

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Outubro passou voando. Harry teve outras festas para fotografar e estava bem animado por não precisar ficar muito tempo com o tio e sua irmã. Ele já estava sendo reconhecido pelas pessoas onde ia, e não era mais um dos garotos do Marcus, ele era Harry Potter.

Ele teve que explicar para a atendente da loja de roupas, que ele queria um traje de gala, não uma fantasia. Apesar da festa ser justamente no Halloween.

Ele se arrumou rapidamente, ao contrário do primo, que precisou que o pai o tirasse de debaixo do chuveiro para que a tia pudesse usar o banheiro, mesmo depois dela bater na porta por 3 horas.

O moreno tinha combinado de encontrar com Gina na casa dela para poderem ir juntos. Sabia que Mione ia se aprontar lá também.

Ele desceu as escadas esperando não encontrar ninguém, para não estragar o bom humor dele. Felizmente somente Petúnia estava na sala.

- Você está lindo. – disse ela.

- Obrigado, tia. – respondeu ele.

- Sua mãe ia ficar orgulhosa do filho que ela teve.

- Eu queria que ela estivesse aqui. – disse ele meio pra baixo.

- Não fique triste, ela te amou. Pode ter sido por pouco tempo, mas foi a coisa mais bonita que eu vi.  – disse ela com lágrimas nos olhos. – Me deixe tirar uma foto, antes que eles desçam.

Ela tirou uma câmera do bolso e tirou uma foto dele.

- Agora vai, um Potter não pode deixar uma ruiva esperando, dá azar. – disse ela. – Seu pai adorava falar isso, mesmo antes deles começarem a namorar.

Ele deu um abraço e um beijo na testa da tia e saiu. O táxi que ele chamou do quarto chegou depois de alguns minutos.

A casa dos Weasley não era realmente longe da dele, mas não era um dia para se caminhar pelas ruas. Ele ficou observando as crianças fantasiadas indo pedir doces nas casas, pensando em como isso devia ser divertido.

Desde pequeno ele queria participar, mas seu tio sempre o impedia até mesmo de conseguir uma fantasia.

Pagou o táxi, e ficou parado na frente da casa. A casa era maior que qualquer uma que ele morara. Mas não exagerava em demonstrar luxo. Mas não era esse o motivo para que ele estivesse relutante, era por conhecer os pais de Gina. A ruiva, Rony, Mione, Tiago e até mesmo Lilian o asseguravam que não haveria problemas, mas ele ainda ficava desconfiado das pessoas, aquele era o primeiro lugar que as pessoas se aproximaram dele sem receios.

Respirou fundo e se adiantou para a porta.

Quem o recebeu foi uma senhora ruiva com uma cara bem simpática.

- Você deve ser o Harry. – disse ela. – Entre. Eu sou Molly. Fique a vontade, vou avisar a Gina que você chegou.

- Não liga pra ela. – disse alguém que estava sentado no sofá. – Ela fica empolgada quando tem uma festa, mesmo que ela não vá participar. Eu sou Arthur, o pai da menina que você vai levar ao baile.

- Bom levar não vai ser bem o que vou fazer. Nós vamos juntos. – disse ele.

- Gostei da resposta. – disse ele. – Gui me disse que você era um bom rapaz. Ele não erra quanto a isso.

Os dois se viraram para a escada quando escutaram passos. Gina descia ostentando um belíssimo vestido azul marinho.

- Você está linda. – disse Harry indo receber a menina no pé da escada.

- Você também. – disse ela, corando.

Os dois ficaram alguns segundos se encarando. Até que ouviram um pigarro.

Segredos de Uma Vida Quase NormalOnde histórias criam vida. Descubra agora