- Lene? Sirius? Remo? São vocês mesmos? – disse Petúnia saindo da cozinha ao ouvir vozes vindas da sala.
- Sim, somos nós. – disse Lene sem emoção nenhuma na voz.
- O que vocês querem agora? – disse a dona da casa com raiva. – Largaram o Harry na minha mão e ainda mandaram a gente sair da cidade.
- Do que você está falando? Nós não falamos com vocês depois do enterro do Pontas e da Lily. – disse Sirius.
- Não, nem isso vocês tiveram coragem. Mandaram aquele advogado engomadinho falar comigo.
- Malfoy? O que ele tem haver com isso? – perguntou Remo.
- Depois do enterro, ele veio até mim e disse que vocês não queriam o Harry por perto e que era para pegarmos ele e sair da cidade. Até mesmo fez um pagamento na hora. – falou Petúnia. – Disse que Lílian e Tiago não tinham escolhido nenhum tutor e como eu era a única pessoa da família tinha a guarda dele automática. Ele envia todo mês uma certa quantia para o Harry.
- Desgraçado. – disse Sirius. – Eu mato aquela lombriga superdesenvolvida.
- O Sirius é o guardião legal do Harry, segundo o testamento de Tiago e Lílian. – disse Remo. – Assim ele é o administrador da herança dele. Procuramos por vocês durante esse tempo todo.
- Não é possível. – disse Petúnia assustada. – Eu enviei cartas durante esses anos para vocês. Algumas até com fotos. Não conseguia acreditar que vocês fossem tão sem sentimentos que iam manter o Harry afastado, e nem possibilitar ele de estudar na escola que seus pais estudaram.
- Você as colocava no correio pessoalmente? – perguntou Tonks.
- Você eu não conheço.
- Me chamo Tonks. – disse ela. – Noiva e parceira do Remo.
- Fico contente que tenha encontrado alguém. Mas eu coloquei algumas, mas elas retornavam. Acho que era para o endereço antigo de vocês, da época da escola, depois passei a mandar para a P&B. A maioria quem mandava era o Valter. Nunca recebi nenhuma resposta.
- Eu não recebi carta nenhuma. – disse Sirius.
- Fiquei tão feliz em voltar para casa, quando Valter disse que foi contratado para uma empresa aqui. Pensei em tentar encontrar um de vocês, mas não sabia a reação de vocês.
-Nós... – disse Lene.
- Desculpe fazer vocês esperarem. – disse Valter descendo as escadas, como cabelo visivelmente molhado, indicando que saíra do banho, interrompendo a Lene.
- Temos toda a noite. – disse Sirius de forma bem sarcástica.
- VOCÊS? O QUE VOCÊS FAZEM NA MINHA CASA? – berrou Valter. – Vou chamar a polícia, vocês não têm direito de invadir a minha casa.
- Nós somos a Polícia. – disse Remo, mostrando seu distintivo, assim como Tonks. – E não invadimos nada, tocamos a campainha e sua irmã permitiu a nossa entrada.
- Mas se quiser chamar mais alguém, fique a vontade. – disse Sirius. - O criminoso aqui é você. Sequestrador de menores.
- Eu não sequestrei ninguém. – disse Valter. – O menino perdeu os pais e devia ficar com a família.
- FAMÍLIA? – perguntou Sirius alterado. – Se ele faz parte da família, por que não aparece em nenhuma foto?
- Ele não gosta de fotos. – disse Guida tentando ajudar o irmão. – Ele não pode ver uma máquina que foge correndo.
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Segredos de Uma Vida Quase Normal
FanfictionHarry está cansado de sua vida com seus tios. Está esperando somente fazer 18 anos para sumir. Mas uma mudança de cidade pode mudar tudo. UA. Obs: Essa história não me pertence, créditos ao autor Mago Merlin que me permitiu postar sua história aqui...