Com o passar dos dias os boatos sobre Malfoy foram diminuindo, mesmo que alguns fossem confirmados. Lucius Malfoy chegou a ameaçar processar o colégio. Mas Dumbledore sabiamente disse:
- Se você quiser levar para esse lado, não vejo problema. Mas deve ficar ciente que muita coisa é verdade e pode prejudicar seu filho. E que a ficha dele na escola não é limpa. Portanto seria o maior prejudicado, caso isso saia das paredes deste castelo.
Mas uma das principais causas de tudo ter esfriado, foi a aproximação da feira de Ciências. As pessoas já tinha algo mais interessante que discutir a vida do loiro, mesmo que ainda houvesse gente que ria quando ele passava por eles.
O tempo passou a ser de finalização dos trabalhos e montagem das apresentações.
O grupo de Harry se encontrou mais algumas vezes, ou na biblioteca ou no Bar Avalon.
No dia anterior, todos começaram a arrumar seus estandes. Alguns esconderam tudo para evitar que alguém copiasse algo, ou pudesse danificar. Outros fizeram questão de mostrar para ver se intimidava.
Gabrielle deu a ideia de manter escondido pela surpresa. Já que ninguém pensaria em algo assim.
A ideia funcionou, principalmente quando os visitantes eram recepcionados pelo próprio Leonardo DaVinci. Neville foi convencido a se fantasiar. Mas quando tudo começou já estava se divertindo com o personagem.
Os visitantes se surpreendiam com o que eles tinham coletado. Muitos só conheciam as pinturas do italiano.
- Eu sou conhecido pelas minhas pinturas. – disse Neville representando. – Mas eu fui muito mais que isso. Me dediquei a astronomia também, em uma época que muitos aceitavam que a Terra era plana e o centro do universo. Tinha um grande conhecimento de alquimia, o que para vocês hoje é química. Minhas tintas eu mesmo fazia. Estudei anatomia, não apenas para meus quadros, mas também para conhecer o funcionamento do corpo humano e dos animais. Vocês podem achar meus métodos rudimentares, mas eram de vanguarda para a Europa que saia da Idade Media. E meus inventos, era preciso muito conhecimento do que chamam de física para detalha-los. Meus amigos irão detalhar melhor essas coisas.
O espaço estava bem arrumado. Usando as pinturas mais famosas como fundo e algumas não tão conhecidas entre elas. Gravuras e reproduções dos inventos dele estavam espalhadas por eles.
Hermione contava um pouco de historia, sobre a biografia de Da Vinci e sobre a época. Os outros ficavam se revezando entre as partes, de forma que sempre que alguém terminasse a parte da Mione, teria alguém para acompanhar por todo o estande.Os juízes eram os professores, pais e alguns convidados de fora do colégio. Por questões morais, pais e familiares não poderiam julgar os projetos dos seus meninos. O que claro não impedia eles de visitarem, e elogiarem.
Petúnia acabou de sair do estande de Harry, feliz com o menino e seus amigos. Quando encontrou com Valter.
Há uma semana ele, finalmente, deixou a casa.
- Vindo conferir a derrota de seu sobrinho? – perguntou ele com desdém.
- Sinceramente, esse é um dos melhores que eu vi. – disse ela. – Se não receber um prêmio será uma pena.
- Leonardo Da Vinci? Onde já se viu isso. Um pintor em uma feira de ciências.
- Eu também fiquei preocupada, mas ao ver o que eles fizeram percebi que era um tema muito bom e foi bem explorado. E a dinâmica do grupo mostra que eles estudaram tudo, não somente uma parte do assunto.
- Não deve ter muito para falar de um velhote que morreu há muito tempo.
- Você pode se surpreender. – disse ela. – Dê uma olhada. Te garanto que está melhor do que se eles falassem sobre vulcões, como muitos fizeram.
Valter ficou furioso. Era o tema que tinha sugerido para o filho, ele mesmo tinha apresentado um assim. Era simples, rápido e seguro. Mas reconheceu o ponto da ex, muitos grupos, principalmente de turmas mais novas tiveram essa ideia.
- Não sei se Potter filho seguirá o exemplo do pai. – disse ele. – Serei muito rigoroso na minha avaliação.
- Você pode fazer o que quiser. Ela será desconsiderada. Seu nome ainda figura como parente dele. – disse Petúnia. – Duda fez um belo trabalho também. Ainda bem que pediram para misturar as turmas.
A loira saiu para o próximo estande. Deixando Valter decidindo se veria ou não o estande.
Gabrielle saiu para pegar água para todos. Levou as garrafas para o bebedouro mais próximo.
- Oi gatinha. – disse um homem atrás dela.
- Boa tarde. – disse ela bem formal, para não dar uma resposta malcriada.
- Sabe, eu sou um dos juízes e posso ser bonzinho com seu grupo se você for boazinha comigo. – disse ele.
- Prefiro perder tudo a aceitar isso. – disse ela.
- Ninguém me rejeita. – disse ele a agarrando pelo braço.
- Melhor me soltar, tem muita gente que gosta de mim que me ajudaria agora. – disse ela.
- Não vejo ninguém prestando atenção em você. – disse ele olhando para os lados. – Um beijo, e você está livre.
- Você que está pedindo. – disse ela, fazendo com que ele abrisse um enorme sorriso.
Mau ao invés de ver o rosto dela se aproximando, viu seu punho, que acertou de jeito o nariz, que começou a sangrar.
- Esse foi o Gui. – disse ela, mas não tinha parado ai.
Ela logo dá um belo chute entre as pernas dele.
- Esse foi o Tiago. – disse ela. – E pelo visto, é muito eficiente.
- Não sei porque Harry pediu para ver se você estava bem. – disse Hagrid chegando perto deles. – Você se livrou bem do problema.
- Essa menina é doida, me agrediu sem motivos.
- Me desculpe senhor, mas conheço todos os alunos, uma vez que sou professor, e posso te garantir que se fosse sem motivos ela não faria isso. – disse ele. – E uma vantagem da minha altura é ver por cima das cabeças e vi o que você fez. Agora peço que se retire daqui.
- Você não pode me expulsar. – disse o homem. – Por acaso sabe quem eu sou?
- Sei muito bem quem é. Já te dei aula. – disse Hagrid. – E sim posso te expulsar, e se contente por não mandar prender. E cuidado, se você se aproximar novamente do colégio, tem pessoas que teriam menos paciência com você. E com amigos mais perigosos.
Chegou a hora da premiação. Cada série teria um vencedor. Não seria muito gratificante um aluno do último ano, que supostamente teria mais recursos para desenvolver tudo, vencer um de anos anteriores, que ainda estavam crus.
Todos esperavam ansiosos pela revelação.
Vivas e choros eram ouvidos pelo ginásio. Vivas dos vencedores e choros daqueles que se esforçaram, mas não foram selecionados.
- E agora os vencedores do último ano, nossos alunos mais velhos que representam toda a educação ensinada aqui. – disse Dumbledore. – Alguns trabalhos deixaram nossos professores orgulhosos, outros um tanto decepcionados por conhecerem o potencial de cada aluno.Ele anunciou o terceiro e o segundo lugares.
- A faixa azul do primeiro lugar vai para um trabalho ousado. Mas mesmo assim bem estudado, planejado e executado. Um tema que muito me preocupou quando soube, mas que rendeu algo surpreendente. – disse o diretor. – E o vencedor é Leonardo Da Vinci.
Muitos aplausos e algumas vaias foram ouvidos.
O grupo foi todo para perto do diretor. Neville na frente todo orgulhoso foi quem recebeu a faixa.
- Em nome do meu grupo eu tenho algumas palavras. – disse Neville tirando um pergaminho do bolso e o desenrolando mostrando ter mais de três metros.
Muitas pessoas gemeram.
- Obrigado a todos. – disse ele enrolando o pergaminho.
- Isso foi coisa sua. – disse Gina para Harry. – Ele nunca pensaria nisso.
- Tive ajuda. – respondeu ele. – Você não é a única que sabe usar as amizades para se divertir.
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Segredos de Uma Vida Quase Normal
Fiksi PenggemarHarry está cansado de sua vida com seus tios. Está esperando somente fazer 18 anos para sumir. Mas uma mudança de cidade pode mudar tudo. UA. Obs: Essa história não me pertence, créditos ao autor Mago Merlin que me permitiu postar sua história aqui...