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Harry e Gina estavam namorando num dos jardins internos do castelo, em um horário que eles não tinham aula.
- É estranho ter as festas chegando e não ver a neve. – disse o moreno.
- Estranho, por quê?
- Toda cidade que moramos, nevava. Acho que me acostumei com o frio chegando. Mas aqui só está menos quente.
- Vai ser um Natal diferente, então. – disse a ruiva.
- Vai ser um Natal. – disse ele. – Acredito que vai ser meu segundo Natal. Meu tio não me deixava participar das festas da família dele. Por sorte minha tia pegava um pouco de comida pra mim. Fora isso passava quase todo o tempo trancado no meu quarto.
- Me diga que pelo menos você ganhava algum presente.
- Sim, ganhava. Tia Petúnia fazia questão de sempre me dar pelo menos um. Claro que não era tão bom quanto qualquer um que Duda recebesse, Tio Valter garantia isso, mas sabia que era dado com amor.
- Não sei como você não fugiu daquela casa. – disse a ruiva o abraçando como se pudesse tirar as más lembranças dele.
- E ir pra onde? Para as ruas? Não tinha amigos a quem recorrer. A primeira pessoa que estendeu a mão para mim foi uma professora, mesmo assim logo me mudaram de escola depois que o advogado que ela me arrumou deu uma dura no meu tio. Ela ainda me ajuda, com algumas coisas, mas não posso dizer que ela é uma amiga. Depois veio você.
- OH. – disse ela, um pouco enciumada.
- Eu realmente pensei em fugir. Tenho guardado algum dinheiro para sumir depois que fizesse dezoito anos. O suficiente para começar uma faculdade longe do meu passado.
- E agora? – perguntou a ruiva apreensiva.
- Não sei ainda. – disse ele pensativo. – Tem toda essa história de ser rico, dono de empresa, com pessoas que gostam de mim. Agora tenho a quem questionar, expor minhas dúvidas. E o mais importante, tenho você. Não sei se vou conseguir ficar longe de você por muito tempo. Podemos ir pra mesma faculdade ou próximas.
- Isso seria perfeito. – disse ela. – Mas como você conseguiu dinheiro para começar uma faculdade?
- Trabalhos pequenos, como entregar jornal, garçom, esses que jovens fazem para ter algum dinheiro, eram o suficiente para me manter, digo, comer, me vestir decentemente, me deslocar. Mas depois que eu virei fotógrafo do meu colégio, passei a vender algumas fotografias. Até mesmo fiz uma exposição em Los Angeles, dois anos atrás, uma pena que não pude comparecer.
- Era para você ser famoso, então? – disse ela.
- Eu sou, mas como meu pseudônimo. PTH.
- Eu fui à sua exposição. – disse ela. – Mamãe adora arte. Eu quase fiz com que ela comprasse uma foto pra mim. Mas infelizmente alguém já tinha feito isso. Era um casal como nos dois vendo um pôr-do-sol.
- Eu me lembro dessa foto. Eu ainda guardo uma cópia em tamanho menor. Me faz lembrar meus pais. – disse ele. – Te mostro um dia. Mas me parece que ela foi vendida para alguém aqui de San Diego. Foi a que me rendeu mais dinheiro. O Cara cobriu a oferta do dono da exposição que queria também.
- Você está bem assediado. – disse ela dando um beijo nele. – Espero que isso continue apenas para as fotos. O fotógrafo já tem dona.
Eles continuaram a conversar sobre o futuro por um tempo.
Mas como nem tudo é perfeito. Malfoy apareceu para tentar estragar tudo.
- Esse namoro está rendendo mais que os outros, Weasley. – disse o loiro. – Ou será que ele ainda não descobriu como você é ruim de cama.
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Segredos de Uma Vida Quase Normal
FanfictionHarry está cansado de sua vida com seus tios. Está esperando somente fazer 18 anos para sumir. Mas uma mudança de cidade pode mudar tudo. UA. Obs: Essa história não me pertence, créditos ao autor Mago Merlin que me permitiu postar sua história aqui...