18. Photograph

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Camila Cabello

Encontrar Vero aquele dia no parque foi literalmente algo de sorte, conversar com ela durantes os dias que foram se passando era extremamente prazeroso, ela parecia saber de todas as coisas do mundo. Vero não estudava, disse que largou o curso de Direito há alguns meses atrás, não me disse o motivo só informou que deixou o curso e agora passava os dias dedicando-se Jacob e a viajar.

No que em que nos encontramos no aeroporto ela me contou que também esperava alguém, porém acabou desistindo logo depois e indo viajar com seu Pai, o que não foi uma viajem ruim já que consegui se desintoxicar de quem ela esperava. Vero tinha sorte, queria eu esquecer aguem que foi embora com tanta facilidade.

Já havia se passado duas semanas desde que Lauren foi para Miami, não conversamos desde então, por mais que Normani e Dinah tenham praticamente jogado o celular na minha cara para que eu ligasse, queria que fosse simples assim. Ouvi sua voz uma vez durante essa semana quando ela ligou para Normani dizendo que o casamento seria em uma semana, claro que ela nem desconfiava que eu estivesse frequentando sua casa várias vezes por causado Dinah e Normani que agora pareciam unha e carne, uma amizade que claramente me deixava com um pouco de ciúmes, mas resolvi somente ignorar, afinal tais olhares pareciam mais da amizade.

A vez em que ouvi sua voz conseguiu ouvir nitidamente Lucy gritar do outro lado da casa, sonhando que elas estivem bem já que Lucy a chamo algumas vezes com aquela maldita voz. Levantei-me caindo do cômodo, passei por seu quarto que ainda tinha seu perfume, a porta estava entre aberta, olhei para os olhados tomando coragem e adentrei. O quarto de Lauren tinha sua cara, algumas fotos com suas amigas, as paredes brancas e somente uma preta onde tinha coisas escritas com giz, à cama de casal ficava no meio extremamente arrumada. Caminhei perto da escrivaninha, uma foto saindo de dentro de um caderno me chamou atenção. Mordi a parte interna da minha boca olhando para porta novamente, aparamente Normani falava com Lauren ainda, segurei a foto temendo ser algo que eu não gostaria de ver. Mas ao contrário disse encontrei umas fotos que tiramos nos dias em que passamos juntas, virão à imagem olhando para parte de trás dela, em letras pequenas estava escrito cause lovers dance when they're feeling in Love.

(Pois amantes dançam quando estão apaixonados)

Virei à foto novamente observando cada detalhe dela, mesmo a foto estando em preto e branco era possível como seus olhos brilharem, nenhuma das sorria de uma maneira, apenas um pequeno sorriso nos lábios, Lauren estava atrás de mim encarando a câmera do celular. Eu lutei para conseguir uma foto naquele dia, ela nunca gostou de tirar fotos então todas que tínhamos no celular foi por minha insistência minha. Especialmente nesse dia Lauren me levou para andar em um daqueles ônibus vermelhos, estávamos na parte de cima dele, eu estava tão animada com algo tão simples que poderia ser confundida com uma animação totalmente infantil. Nesse exato dia foi à primeira vez em que tirei minha aliança para estar com ela, recebemos olhares curiosos por causa da quantidade de vezes os beijamos sem se importar se alguém estivesse vendo. Lauren cantou dentro do carro como era de costume exatamente essa música que escreveu atrás da foto, suas músicas sempre eram tão significativas às vezes, mas nunca chegou a me dizer mesmo o que elas significavam, portanto eu não queria pensar que era algo e acabar errando. Coloquei a foto novamente no lugar, saindo do quarto em silêncio, bati com Dinah de frente gritando de susto, ela me olhou e olhou par dentro do quarto, balancei a cabeça sorrindo de lado e me afastando para voltar para sala, provavelmente Lauren já tinha desligado.

Austin não me procurou durantes esses dias, pouco me importante, ter ele longe era um alívio por mais que ainda temesse que ele fosse aparecer a qualquer momento. Dinah o odiava e deixava isso de uma maneira bem clara toda vez em que eu tocava no assunto, não era algo planejado, honestamente às vezes falar dele era algo inevitável, como ver alguma peça de roupa que tinha em casa ainda, que ela fazia questão de jogar fora. Não reclamei afinal era isso que eu queria mesmo, ele o mais longe possível.

The girl of LondonOnde histórias criam vida. Descubra agora