Por Prazer

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OIOIOI, Leitorxs!

Estou aqui com uma novidade. Dando-lhes, acredito eu, o privilégio de ler uma estória tão envolvente. Vou recontá-la para vocês, de forma mais atual e adequada. É originalmente uma uma estória com outra realidade. Decidi trazê-la à tona aqui porque uma joia desse porte não pode ficar esquecida no passado. Pleasure, é uma estória misteriosa, intrigante e sinuosa, assim como Camila no decorrer da trama. Intensa, instigante e poderosa como Lauren em cada capítulo.

Eu espero que vocês desfrutem muito, nos vemos no final.

- Playlist da fanfic:

https://open.spotify.com/user/12156672862/playlist/3SxEgDSWdB0oQ7kPdR9VpV

*EU NÃO AUTORIZO NENHUMA REPOSTAGEM DESTA HISTÓRIA*

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EDIT¹: A cena a seguir é formada por pronomes ao invés dos nomes das personagens. Por serem ambas do gênero feminino, há uma diferenciação nos pronomes "ela", alguns em itálico para identificar uma personagem da outra.

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Boa leitura.

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[PLAY | Crazy In Love - Remix - Beyoncé]

A visão dos olhos esmeraldas se fechando daquela forma era mais do que qualquer mulher podia suportar. A forma como ela mordia os lábios, franzindo suas grossas sobrancelhas, cerrando seu maxilar na demonstração clara de prazer e força era o que de fato compunha grande parte do todo que a levava à insanidade profunda ao alcançar o topo do prazer lascivo.

O prazer estava ali, aberto como num precioso e raro livro.

Estava ali em seus gemidos deliciados, intercalados e abafados, estava na forma como ela abria os lábios ao investir em seu interior não dizendo uma só palavra, não emitindo um único som. Cadenciando apenas os belos e adornados quadris sobre os seus. Estava na expressão de uma mulher que gostava de sentir-se cercada pelas profundezas do corpo de outra bela mulher, especialmente do corpo daquela mulher.

Aquela latina.

Ela sabia do que era capaz de fazer...

Especialmente quando ela estava sobre seus lençóis de seda negros, muito mais negros do que seus olhos que se abriam apenas para que seus lábios pudessem sorrir em êxtase, transmitindo a energia e o prazer que ela sentia ao ver que a mulher que lhe acolhia estava ali, junto a ela, sentindo a viciante agonia do prazer e da luxúria invadindo-a a cada certeira investida.

Eram os olhos ou os lábios?

Camila não sabia dizer. Não sabia e também não fazia questão.

Talvez fosse algo relacionado com a forma como aqueles cabelos encontravam-se molhados. Ou então algo relacionado com a força com a qual ela a segurava pelos cabelos, enterrando cada vez mais seus dedos, forçando-a a segurar seus braços firmes, ou sua cintura, deslizando suas mãos pelas sinuosas costas suadas pelo esforço causado pela movimentação constante de um corpo que cobria completamente o seu.

Não. Talvez não fosse nada daquilo.
Não. Não era nada daquilo.

Era a profundidade. A forma como ela invadia e recuava na medida certa, no tempo certo, sem perguntar ou até mesmo contar. Apenas sabia, apenas sabia como atingir aquele ponto singular, sorrindo ao vê-la agarrar-se a seus cabelos e braços com desespero, pedindo por mais, querendo sempre um mais que ela lhe proporcionava de imediato, recebendo também em instantâneo, distribuindo outros gemidos que impulsionavam seus lábios a adquirirem vida própria para então gemerem também, procurando pelos dela que se calavam e então a beijava, mostrando sem vergonha alguma o quanto era maravilhoso estar ali, conectada à ela.

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