Capítulo 18

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Nick narrando •

Sabem daquele ditado em que diz que a esperança é a última a morrer? Bom eu acredito nisso porque se não acreditasse, eu tenho a certeza de que iria ter alguns fios de cabelo branco, visto que estou há dias esperando para que a tal Bailey Daan telefonasse para mim. Eu sei que ela está com medo do tal de Stan e acho que isso irá dificultá-la a dizer a verdade.

Estava deitado no sofá tranquilamente quando ouço passos nas escadas.

- Nick, tchau!

- Ei, Justin. Aonde vais?

Ele anda até mim sorrindo:

- Vou encontrar com alguns amigos e principalmente algumas amigas. - diz sorrindo maliciosamente -

- Calma aí, Justin. Eu não quero ser tio agora.

- Mas eu gostaria de ser tio. Tchau Nick, nem precisa esperar por mim.

- Como se eu iria fazer isso.

Ele sorri e bagunça o meu cabelo. Ele fecha a porta e sorrio. Só o meu irmão para fazer-me sorrir neste momento. Ele disse que queria ser tio propositadamente porque ele fica sempre a dizer que eu deveria voltar para Debbie.

Fiquei a ver a TV por algum tempo e quando estava quase a dormir, o meu telemóvel toca. Apanho o mesmo e vejo que se tratava de um número desconhecido. Atendo e ouço uma voz de uma mulher:

- Senhor Nick?

- Sim? Quem é que fala?

- Sou e-eu, Bailey Daan.

Ao ouvir esse nome, levanto-me rapidamente do sofá e passo a mão no cabelo nervosamente e muito ansioso.

- Sim Bailey, pode falar.

- Eu preciso f-falar consigo. Es-estou no Central Park. Po-por favor venha cá.

- Calma. Estou indo rapidamente para aí.

Desligo a chamada rapidamente e corro até o meu quarto vestindo uma roupa. Apanho o meu casaco e a minha arma e saio voando do meu apartamento. Entro no meu carro e dirigo até o Central Park.

- Olá Susan, sou eu Nick. Eu preciso de um favor seu, por favor.

- Sim Nick, pode falar.

- Preciso que acedas ao meu registro de chamadas e localizes o último número que acabou de telefonar-me e que me indiques as exatas coordenadas.

Ela fica em silêncio e ouço o som dos teclados do computador. Alguns segundos depois ela diz:

- Pronto Nick, acabei de o fazer. Já mandei as coordenadas para o teu telemóvel. Mas para quê precisas disso?

- Tchau Susan.

Desligo a chamada e reviro os olhos. A Susan é uma boa pessoa, mas ela é bem atrevida quando quer. Dirigo rapidamente e chego no Central Park. Saio do carro com o telemóvel na mão e vejo as coordenadas que ela mandou-me. Levantei o olhar e encontrei a Bailey sentada num banco com uma criança no colo. Caminho rapidamente até ela:

- Bailey.

Ela levanta o olhar e vejo que o seu rosto está com hematomas.

- Sr. Nick! Ainda b-bem que vieste. - diz tremendo -

Ela estava vestida com uma camisa de mangas cumpridas, mas elas não impediam que ela ficasse com frio. Tiro o meu casaco e cubro-a.

- Vem cá, vamos para o meu carro.

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