Imagine Zayn Malik - Just Friends

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||Karen||

Remexia a sala como se a minha vida dependesse disso. Sentia-me desesperada e com vontade de me estrangular por ser tão despistada com as minhas coisas. Desarrumei o sofá, vasculhei as gavetas dos móveis e nem ouvia o barulho que fazia.

- Karen, o que raio se passa? Estás a destruir-me a sala!- o meu pai apareceu na entrada da sala e nem olhei para ele, em desespero.

- Onde estão os meus fones? Não sei deles, já os procurei por todo lado.- vasculhava agora a pequena mesa no centro da sala.

- Por acaso, são estes?- ouvi uma voz muito conhecida e olhei para o lado do meu pai.

O meu melhor amigo segurava os meus tão adorados fones brancos, vestia uma t-shirt cinzenta, uns calções escuros que mostravam uns gémeos definidos, tinha a barba feita, os olhos cor de mel brilhavam devido ao sol que entrava e um sorriso atrevido abria-se na sua boca.

-Senhor Zayn Javadd Malik, dá-me imediatamente os meus fones.- avancei rapidamente para ele, ameaçadora.

Ele recuou começando a gargalhar e eu também me queria rir, mas mantive-me séria, avancei mais e com o seu riso trocista só me apeteceu estrangulá-lo mais.

- Devolve-me já isso, Zayn.- quase gritei, quando ele fugiu para a cozinha, para o lado de lá da mesa.

- Vem buscar, Renren.- irritou-me de propósito por saber que odeio a alcunha que o meu pai em criança.

- Tu vais levar.- corri para o lado dele mas ele correu para o lado contrário.

- Por enquanto que as crianças brincam, eu vou trabalhar. Beijos filha, beijos Zaza.- gargalhei um pouco sobre a alcunha que o meu pai dera a Zayn.

- Ah, estás a rir-te, é?- quando ele começou a avançar até mim, ultrapassando a mesa da cozinha, com a voz grossa, eu gargalhei mais alto.

- Tens algum problema, Zaza?- utilizei voz de bebé ao dizer a sua alcunha, gargalhando.

- Oh estás a abusar.- riu-se e abraçou o meu pescoço com o meu braço e desmanchou-me o cabelo.

- Zayn, para.- lutei para me soltar mas ele só me apertava mais.

- Pede desculpa.- pediu entre risos.

- Não.- gargalhei ainda a tentar soltar-me.

- Vais-te arrepender.- riu-se mais e virou-me para ele.- Põe-te de joelhos.- ordenou com cara de sério.

- Mas estás louco? Não vou fazer isso.- nem queria saber porque ele me pedira aquilo mas nem morta o fazia.

Começou a fazer-me cócegas e, por ter o terror de as sentir bastante, encolhi-me toda a rir, até quase me deixar de joelhos.

- Agora fica assim.- pediu e eu olhei-o confusa. Aí pegou em algo branco e lembrei-me dos meus fones.- Agora só tos dou se me pedires desculpa.- sorriu e eu olhei-o séria.

-Não te vou pedir desculpa. Não fiz nada.- cruzei os braços, fingindo-me de amuada.

- Nesse caso, vou amar usar estes fones.- disse com voz trocista e eu olhei-o quase a suplicar.- É só dizer "desculpa", não é difícil.

- Sabes que sou orgulhosa. Não o vou fazer.- disse séria e ele ficou pensativo.

- Se aceitares ir ás compras comigo, devolvo-tos.- eu odiava ir ás compras com ele, demorava uma hora para procurar algo que gostasse e depois mais uma para provar.- E vais ter de aguentar o tempo que eu quiser.- ele estava a testar, hesitei mas acabei por aceitar.

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