Imagine Harry Styles - The Other Side

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Mary Smith POVon

-Tu não podes entrar ali e nunca poderás enquanto eu for vivo.-o meu pai grita pela quarta vez,  eu só quero sair daqui, explorar novos mundos e conhecer novas pessoas.

Para quem não está a entender eu chamo-me Mary Smith tenho 19 anos e sou alta com cabelos castanhos, encaracolados e compridos e olhos verdes e brilhantes, sou magra e uso sempre vestidos que o meu pai me compra, compridos e rodados de todas as cores pois eu adoro todas as cores  vivas do mundo.

Vivo em Londres, numa floresta um pouco longe da cidade chamada "Epping Florest", há uma cerca de metal que separa a minha vila com a vila de outras pessoas nunca conheci outras pessoas a não ser da minha vila, a minha vila é um pouco grande, com uma igreja, algumas lojas onde comerciantes trazem coisas da cidade para aqui. O meu pai é uma das pessoas mais ricas daqui por isso nunca teve problemas com negócios e isso mas ele é muito protetor e nunca me deixou visitar a cidade, vivo aqui desde que nasci e nunca conheci outras pessoas e por mais que ele insista que ali é um sitio perigoso eu cada vez fico com mais curiosidade em ir lá. Nunca vi uma cidade na minha vida e quando vêm cá uns comerciantes ás vezes contam tudo por ali e descrevem tão bem que eu queria  tanto ir lá.

-Mas Pai, porque não me deixais ir para conhecer novos mundos, novas pessoas e novas coisas?-perguntei e ele não respondeu simplesmente virou-me as costas e foi para a nossa casa que fica no centro da vila.

Ele quase que manda nisto tudo por isso propôs proibido algum visitante desta vila ir para lá, quem manda cá é o Padre Simon, um senhor muito carinhoso e muito amigo do meu pai e é por isso que ele concorda com as coisas que o meu pai diz. O meu pai é um homem também alto, de cabelos cinzentos brilhantes e um pouco compridos, olhos azuis bebes e uso sempre calças, camisolas e botas, tudo muito moderno. Na verdade nunca fui de usar coisas modernas lá por ser filha única e nunca soube o que aconteceu á minha mãe não quer dizer que tenha de ser moderna.

Decidi ir para casa e conversar melhor com o meu pai, a minha casa é grande feita de madeira e de pedras, madeira castanha clara e  pedras pretas e escuras, uma combinação boa, a porta é feita de madeira mais clara e uma maçaneta de metal banhado por dourado. Esta casa tem dois andares, o meu quarto é no andar de cima no andar de baixo há uma simples cozinha e uma simples sala. Entrei em casa e o meu pai estava sentado na sala no seu grande sofá que ás vezes parece um trono.

-Pai por favor entendeis o meu ponto de visto e deixai-me explorar a cidade.-pedi mais uma vez e ele olhou com um olhar cansado.

-Filha, a tua mãe era igualzinha a ti, cheia de curiosidade e com vontade de ir conhecer novos mundos, mas foi com isso que ela...-fez uma longa pausa.-...morreu. E eu não te quero perder a tu também.

-Está bem então boa noite pai, durma bem.-despedi- me e subi as escadas. 

Assim que entrei no meu quarto, suspirei e sentei-me na cama, olhei para uma mochila que tinha no canto do meu quarto, sem esperar mais peguei nela, pus lá uma corda, alguma comida que tinha guardada dentro de um mini frigorífico noutro canto do quarto, pus também uma garrafa de água, um casaco e dinheiro, caso eu precise.

Saí do meu quarto de mansinho, desci as escadas e o meu estava a dormir, abri a porta e saí, fechando-a com cuidado. Caminhei pelas ruas silenciosas, e quando cheguei á cerca de metal, utilizei a corda e consegui subir e descer em segurança. Respirei fundo e corri pelo relvado, de chinelos e com um vestido natural cor de rosa e branco, comprido. Quando cheguei perto de prédios e estradas, pelo o que eu meu pai disse que se chamam, senti um frio percorrer o meu corpo e tirei o casaco da mochila vestindo-o.

Pus um pé na rua e sorri, como o vento fresco me sabia bem na cara, começei a andar plea rua e havia pessoas de todas as idades e feitios, andei, andei e andei e sem querer fui contra alguém.

Imagines de CantoresOnde histórias criam vida. Descubra agora