Capitulo 21

2.3K 135 12
                                    

Enquanto eu estava sozinha em uma cela da delegacia eu pensava em como minha madrinha era horrível, eu queria nunca mais ter que olhar pra ela. Escutei barulhos e vi ela se aproximando com um policial:
- Espero que tenha pensado em seus atos enquanto esteve ai- a olhei chocada.
- Você é maluca? Por que fez isso?
- Você acha mesmo que não mandaria alguém ir conferir se fez o que me prometeu?- falou e a olhei furiosa- Agora vamos, vou retirar a queixa e...
- Não! Eu não saio daqui, você me colocou aqui e vou ficar aqui- falei e ela me olhou com raiva.
- Se é assim que deseja, então pague a fiança- falou e saiu, dei um grito de raiva e o policial pediu silêncio, sentei novamente no banco e fiquei pensando na burrice que fiz, ok eu queria mostrar pra ela que ela não manda em mim, mas agora vou ficar aqui sem poder sair.
Mais tarde os polícias vieram e falaram que eu estava liberada:
- Já falei que não saio daqui, se ela acha que retirando a queixa...
- Na verdade um senhor pagou sua fiança - me corrigiu o policial e o olhei confusa, vi mais atras Alfredo acenando para mim, ao seu lado estava Simon, sorri e sai dali, abracei Alfredo:
- Minha filha passou de todos os limites, me desculpe por isso querida - falou enquanto me abraçava.
- Isso não é sua culpa, fique tranquilo- sorri para ele e olhei para Simon:
- Quem diria, eu tirando Ambar Smith da cadeia- eu ri.
- Eu vivo para fazer sua vida mais interessante- falei e o abracei, eles riram.
- Ambar você vai querer ir para a mansão ?- perguntou Alfredo.
- Não, não quero ter que ver a Sheron agora- falei e ele concordou.
- Pode dormir lá em casa se quiser- Alfredo o olhou serio- Digo com todo o respeito- falou Simon amedrontado e Alfredo riu:
- Tudo bem garoto, aproveitem a noite, queria eu poder aproveitar a noite com minha Rosa- nos entreolhando surpresos e Simon ficou vermelho, Alfredo riu da nossa cara e saiu de lá, Ainda rindo.
- Bom, minha casa não é nenhuma mansão Benson e meu quarto não é estilo os aposentos de Ambar Smith, mas da pro gasto- falou enquanto abriu a porta, sorri e puxei seu rosto para perto e o beijei.
- Com certeza é muito melhor que aquela mansão fria com a minha "madrasta má"- brinquei.
- Que bom que a princesa ficou feliz em eu tê-la resgatado da torre, mas devo informar que não sou nenhum príncipe, no máximo um cavaleiro sem armadura- eu ri.
- Simon, você é o meu príncipe- ele deu aquele seu sorriso bobo- Mas devo lembrá-lo que não sou uma princesa, sou uma rainha- ele riu e concordou.
- Com certeza é- ele me puxou me abraçando por trás- Opa- falou quando viu os meninos sentados no sofá jogando vídeo game.
- E aí prisioneira número 052- brincou Pedro.
- Estamos abrigando uma fugitiva ou você pagou a fiança?- falou Nico.
- Tranquilos garotos, meus amigos da pesada me deviam favores e pagaram a fiança, e quando digo amigos da pesada me refiro ao vovô Alfredo- eles riram.
- Ambar vai dormir aqui hoje, tudo bem pra vocês ?- perguntou Simon.
- Como vamos negar abrigo a uma criminosa fichada na polícia?- falou Pedro e nós rimos.
- Ok, a gente já vai pro quarto, tem janta?- perguntou Simon e Pedro fez sinal para a geladeira- Ok, Ambar pode ir pro meu quarto é a porta do meio lá de cima- a casa não era exatamente de dois andares, em cima eram só os quartos e um banheiro com meio que uma "sacada" onde dava de ver todo o resto da casa do segundo andar.
- Posso tomar um banho?- perguntei e Simon me indicou onde era e falou que me emprestaria uma blusa sua, fui para o banho e assim que terminei ouvi batidas na porta:
- Sou eu meu amor- falou Simon, me enrolei na toalha e abri a porta, ele entrou e me olhou de cima a baixo:
- Aqui estão, uma camisa e uma cueca- sorri para ele, ele me puxou pela cintura me beijando ferozmente, suspirei entre o beijo, ele me encostou na parede e me ergueu em seu colo, entrelacei minhas pernas em sua cintura, continuamos o beijo mais um tempo até se tocarmos que era melhor ir pro quarto.
Depois de terminaremos nosso jantar no quarto, Simon desceu para levar as louças e quando ele estava subindo pude ouvir os meninos falando para nós não fazermos muito barulho, ri com isso, eles eram realmente amigos, gostava de saber que Simon tinha quem se importe com ele, ao contrário de mim, que era completamente sozinha, conseguíamos ser opostos em tudo mesmo.
________________________________
Eu sentia uma leve brisa batendo em mim, meus cabelos estavam soltos mas com uma tiara estilo medieval presa nele, olhei para baixo e vi um vestido branco lindo, não era extravagante mas sim delicado, eu segurava um buquê de de flores brancas, o que me deixou mais confusa:

________________________________Eu sentia uma leve brisa batendo em mim, meus cabelos estavam soltos mas com uma tiara estilo medieval presa nele, olhei para baixo e vi um vestido branco lindo, não era extravagante mas sim delicado, eu segurava um...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Olhei ao redor e percebi que estava em uma praia, mais precisamente uma praia em Cancun, na qual eu já estive. Em um piscar de olhos eu já estava em um tipo de altar na praia, tinha um arco meio rústico que dava um ar de leveza, mas elegante. Tudo era meio embaralhado e confuso, mas sem que eu quisesse eu fui andando em direção ao que parecia ser duas pessoas, senti meu coração acelerar quando notei que era Simon, e ele estava lindo, ele sorria pra mim com lágrimas nos olhos, e então notei que eu mesma também tinha lágrimas nos olhos. Quando cheguei do seu lado, ele beijou minha testa e segurou minha mão livre, mas então antes de a cerimônia dar início um vento muito forte apareceu, não sei o motivo mas meu coração apertou e quis chorar:
- Vai ficar tudo bem, quando duas pessoas têm que ficar juntas, elas dão um jeito de se encontrarem- ele falou sorrindo, com a maior calma e serenidade do mundo, mas eu não estava calma, estava desesperada, o vento cada vez chegava mais perto de nós.
- Tudo tem seu tempo determinado- ele falou e soltou minha mão.
- Simon!- gritei enquanto o via ir para longe, não importava o que eu fazia, não conseguia chegar até ele, e ele ia sumindo:
- Eu sempre vou te encontrar!- ele gritou, logo sendo engolido pela ventania, eu comecei a gritar e senti meu coração se partir.
- Simon!- gritei assustada.
- Ambar, o que foi meu bem?- perguntou Simon se sentando na cama, me abraçou.
- Eu tive um sonho ruim- eu falei.
- Sonhos são apenas sonhos meu amor- ele falou.
- Eu perdia você no sonho- falei baixo e ele suspirou.
- Então foi sonho mesmo, porque eu nunca vou me afastar de você- ele falou sorrindo tentando me acalmar, me aconcheguei em seu abraço e contei sobre o sonho, ele fez carinho em mim até dormirmos, mas aquele sonho não saia da minha cabeça.

Catch Me If You CanOnde histórias criam vida. Descubra agora