"Todo bom amor é fruto de bons desencontros"
Cancun, México 6:30 PM
Simon andava pela praia, enquanto pensava nela. Ultimamente era só isso que fazia. Por que tudo tinha que ser assim? Ter dito a ela que não a amava machucará mais do que se ouvisse ela dizer que não o amava, porque sabia que isso a machucou, e se ela sofre, ele sofre em dobro.
Escutou o celular tocando, olhou e viu a escrita Luna, atendeu:
- Alô?- falou o mexicano.
- Simon, ela já foi- falou Luna tristemente, ele sentiu seu coração apertar.
- Tudo bem Luna, era isso que ela queria, ela feliz me faz feliz, mesmo que doa um pouco, eu vou me acostumar- falou mais tentando se convencer dessas palavras do que convencer a melhor amiga.
- Não acredito que a história de vocês acabou assim, você em Cancun e ela em Paris- o garoto escutou vozes distantes no telefone, do nada muito agitação e uns gritinhos femininos, não entendeu muito bem.
- Luna? Você tá aí? O que tá acontecendo?- perguntou confuso.
- Simon a Amb....- alguém esbarrou nele fazendo o celular pular da sua mão indo direto para a água, interrompendo a fala da amiga.
- Droga!- exclamou ele, quando procurou quem tinha esbarrado nele não vira ninguém, estranhou isso mas foi procurar o celular, estava encharcado e obviamente não ligava mais.
- Ótimo, se já não bastasse toda essa merda agora o celular também estragou- falou bufando de raiva- Vou ter que dar um jeito nisso.Buenos Aires, Argentina 8:30 PM
- Não! Não! Não!- exclamava a mexicana baixinha.
- O que foi?- perguntou Delfi.
- A ligação caiu.
- Como assim?
- Cortou do nada- as duas suspiraram frustradas- Vamos ligar do seu- falou Luna e Delfi procurou seu celular.
- Ai não!- Luna a olhou questionando- Sem bateria
- O que? Tá de brincadeira.
- Meninas podem usar o meu- falou Lily compadecida.
- Isso- falou Delfi pegando o celular- Qual o número?- Luna pegou seu celular e logo mostrou o número, Delfi discou e esperou- Nada, o número não pode receber ligações no momento- falou Delfi.
As meninas se olharam desesperadas.
- Ok, bom, pelo menos ele tá lá né- logo o celular de Luna apitou, era uma mensagem de um número desconhecido."Luna, aqui é o Simon, só pra avisar que meu celular molhou."
"E também dizer que vou ficar sem comunicação uns dias, vou acampar com Julian, lembra dele? Vamos na Isla Mujeres e não vou ter sinal, então, não se preocupem comigo, beijos."
- Eu não acredito!- exclamou Luna.
- O que foi?- falou Delfi se aproximando do celular, quando leu a mensagem a olhou assustada- Manda uma mensagem agora pra ver se Ainda da tempo dele ver- a mexicana concordou com a cabeça e digitou (varias) mensagens."Desculpe, Simon já saiu daqui"
Recebeu como resposta, as garotas se olharam sem saber o que fazer.
Cancun, México 5hrs AM
Depois de nove horas dentro de um avião, Ambar finalmente chegou ao seu destino, a terra natal de seu amor, e não via a hora de encontrar com ele.
Foi direto para a sua mansão em Cancun, mesmo querendo muito ir atras dele agora mesmo, sabia que Ainda era cedo e que precisava de descanso.
A casa estava vazia, como presumia, então foi relaxante dormir com o silêncio sendo sua companhia.Mais tarde naquele mesmo dia a loira acordou com as forças recuperadas, foi direto tomar um banho e se arrumar para ir encontrar seu amor.
Depois de pronta ligou o celular para pedir o endereço dele para Luna, mas quando seu celular ligou eram tantas mensagens que não sabia qual lia direito, não estava entendendo nada, resolveu ligar logo para a morena.
No terceiro toque ela atendeu:
- Ambar? Até quem fim- falou aliviada e a patricinha não entendeu muito bem.
- Luna por que tem umas mil mensagens suas e da Delfi? Isso tudo era medo de seu eu chegar ia viva? Saiba que aviões são mais seguros que carros- falou a loira em tom zombeteiro.
- Não era isso, bom resumidamente, Simon não sabe que estas aí...
- E nem era pra saber, isso é uma surpresa- interrompeu Ambar.
- E então que o celular dele queimou, ele foi acampar com um amigo em Isla Mujeres, lá não pega sinal e não tem como falar com ele- a mexicana falava tudo rapidamente e a se não fosse o fato de ser tão rápida de raciocínio Ambar não teria entendido nada.
- Então tudo que fiz foi em vão?- a loira questionou irritada- Deveria ter ido para Paris, nem sei por que fiz isso, ele disse na minha cara que não me ama.
- Não Ambar, ele ama sim, ama tanto que preferiu te deixar livre para viver o que ele achava ser seu sonho.
- Isso é verdade?
- Sim, me escuta Ambar, por que acha que ele foi embora antes mesmo de você? Porque só a ideia de ficar num lugar que lembra você e com você do outro lado do oceano o machucava demais.
- Então ele me ama- falou sem acreditar a loira- Mas e o que eu faço?
- Vá até Isla Mujeres, tem um local onde Simon sempre acampa...- e assim a mexicana explicou como era o lugar.
- Ok, e obrigada Luninha, você é incrível, é claro a Delfi e a Lily também- falou grata.
- Só queremos ver duas pessoas que se amam sendo felizes.
- Então deveria pensar sobre quem você ama também- a mexicana ficou muda do outro lado e a loira sorriu- Beijos.
Ambar resolveu ir tomar um café da manhã em algum lugar por perto, sempre com o celular na mão para caso chegue notícias. Quando ia atravessar a rua quase é atropelada por um carro em alta velocidade, seu coração acelerou e ela quase desmaiou de susto:
- Idiota!- gritou ela para o carro que já estava mais à frente, quem dava a carteira para um doido desses? Se questionava em quanto ia até o café.
Depois de devidamente alimentada, discou um número de táxi e quando ele chegou explicou para onde queria ir.
- Vou te levar até o Puerto Juarez e de lá você pega um ferry boat- falou a taxista, seu nome era Alessa.
- E você sabe onde fica um lugar que tem...- e deu toda a explicação que Luna passou para ela.
- Lá é um local onde a maioria acampa- respondeu a senhora.
- Isso, é provavelmente esse lugar.
- Desculpe, mas você não tá com cara de quem vai acampar- a loira a olhou ofendida, mas logo explicou o motivo, e assim ela acabou contando toda a sua história para a taxista.
- Eu tenho uma amiga que trabalha como guia lá, diga que você é amiga da Alessa e que ela pediu para ela ajudar você a chegar até o ponto de acampamento- falou a simpática senhora, Ambar sorriu agradecida.
- Obrigada mesmo.
- Disponha querida, e boa sorte com seu Simon- a loira estufou um pouco o peito, seu Simon.
- Obrigada- falou enquanto ia em direção ao ferry boat.
A viagem até lá irritou um pouco a rainha da pista, era tudo melado pelo fato das pessoas sentarem ali Ainda com a água do mar no corpo, e tinha um cheiro meio peculiar, sem contar as outras pessoas a olhando de lado pelo fato dela estar arrumada demais para o lugar onde iria, ela estava até de salto alto.
Quando chegou a loira agradeceu aos céus por sair daquela coisa. Procurou a tal amiga, pela descrição rápida que Alessa lhe deu só poderia ser a senhora morena e de pele bronzeada que estava sentada em um banco, se aproximou:
- Oi, você é a guia?- perguntou a loira.
- Sim, deseja um passeio querida?- falou a senhora sorridente, por que todos o mexicanos que conhecia eram tão alegres?
- Bem, mais ou menos, Alessa me pediu para falar com você- e então ela explicou tudo.
- Ajudar em uma história de amor? Só se for agora, vamos querida- falou e as duas foram, durante o caminho a loira contará novamente toda a história deles, a morena, cujo era chamada carinhosamente como Dona Dulce, adorou a história, e estava super empolgada em ajudar.
No meio do caminho a loira teve algumas dificuldades graças às suas vestimentas, mas se negou a tirar o salto.
Quando se aproximaram de um local com muitas barracas a loira soube que tinham chegado:
- Ei Marcos- falou Dona Dulce, um garoto de cabelo cacheado castanho olhou, ele sorriu e se aproximou, junto com ele veio uma garota que parecia ser sua namorada visto pelo fato estarem de mãos dadas.
- Dona Dulce- falou o garoto sorrindo, a morena ao lado dele também cumprimentou ela.
- Escute meus amores estamos procurando um garoto, Salmão.
- Simon, é Simon o nome dele- Marcos pareceu pensar- Ele é moreno e alto, meio musculoso- falei o descrevendo, claro que na minha cabeça pensei em mais mil adjetivos.
- Sim, o Simon, amigo do Julian- falou concordando, sorri nervosa- Mas ele não está mais aqui- falou e desanimei na hora.
- Que?
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Catch Me If You Can
FanfictionAmbar precisa ser a melhor, precisa recuperar sua popularidade, precisa virar o jogo a seu favor novamente, seu mundo estava do avesso e precisava sair desse buraco onde tinha sido jogada e um guitarrista estrela cheio de popularidade e um bom coraç...