Pag 14 O S C

81 1 0
                                    

Naquele momento o alarido ou funaré como se era dito lá pros lados da Toró fora inevitável , as pessoas que compunha aquela fila mais os casais com seus filhos nos braços que antes se saudavam e trocavam bajulações aos recém-nascidos como quem se conhecessem entraram num desespero daqueles e desmembrando aquela fila onde dona Alzira se encontrava no seu início aguardando ser chamada para oficializar o nome do filho meio o seu grunhido talvez por fome mas do que impaciência, e a má vontade de seu Naval , mais a beira da zora desgramenta e o descaso do Seu Chagas que passeava de um lado e outro por aquela varanda de madeira, piso de chão batido e telhas temperadas do pequeno cartório onde apenas uma saleta de assuntos burocráticos e um banheiro o disponibilizava fingindo mimar os recém-nascidos todavia na intenção de olhar por entre suas fraldinhas de pano encardidos na tentativa de medir comparar o tamanho real da desgracença do filho no entanto além do seu só haviam mais duas crianças do sexo masculino sendo assim sua primeira investida que tivera como pretexto o argumento de espiar se aquele menino era macho igual um preá fora ainda mais decepcionante do que má sucedida pois o que havia de bosta por debaixo daquelas fraudas lhe negavam totalmente o intuito o que o levou mesmo ainda que em pensamento a iscramar. Deus é pai! Deus é pai!, porém persistente e obstinado o pai seguiu com a segunda investida portanto outra vez má sucedida pelo embargo da mãe protetora que que depois de lhe dirigir essa interjeição ( hum ! Respeite! ) o mandou tomar vergonha e ir bulir com as coisa do seu fí o que o desconcertou mas sem o dar tempo de justificar a altura porque naquele exato momento o bordão da zora desgramenta lhe escapulira por entre dentes fortuitamente e inevitavelmente naquele momento inoportuno de forma inusitada mesmo assim provando seu valor e o livrando de outro esbrega daquela mãe que decerto além de protetora era recata e também o reflexo do bicho do mato daquele sertão seguir lhe esculhanbando ou quem sabe talvez um murro do marido que já prontamente o atalhava, pois o alarde de dona Alzira despossibilitará qualquer chance do cumprimento daquela barafunda que perdera o lugar para aquele funaré em que as pessoas que dali arredaram adentraram a saleta do seu Naval ao mesmo tempo em que berravam o bordão .
        E se o que tendia a ser possível na pequena Toró era esperar pelo impossível bordão da zora desgramenta que livra e arreda coisa ruim que se preparasse porque a dita estava para se dá início, era o que mostrava e indicava a sombra na rodagem a meio palmo de a atravessar sendo o que causou o atoleimo de dona Alzira que no entanto não arredou e muito menos livrou seu Chagas de mais um berreiro :

O Santo CaipiraOnde histórias criam vida. Descubra agora