Opostos

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Ginna: A primeira instrução do livro diz para gente procurar um local aberto pra praticar.

Dande: Acho que sei um bom lugar, afinal, sonhei com ele essa noite.

Lilly: Vai ser lindo voltar lá, depois de meses.

Tony: Mas como vamos fazer pra sair com esse livro sem que percebam?

Annie: Daremos um jeito.

   Eles saem da biblioteca, Ginna conseguiu esconder o livro dentro do casaco dela, eles seguiram pela cidade até entrarem na floresta, caminharam mais um pouco até chegar na clareira.
   Ela estava... Diferente, parte por causa do outono, mas algumas árvores e o mato tinham simplesmente... Secado.

Lilly: O que houve aqui?

Ginna: Será que é a poluição?

Annie: Mas não tem nada que emita tanta poluição por aqui.

Tony: É até triste de se ver...

Dande: Acho que podemos revitalizar esse lugar.

   Dande e os outros vão olhando cada canto da clareira pra entender o que estava acontecendo ali, Ele se aproxima do lago, pega um galho seco em suas mãos, e, para surpresa de todos, ele se transforma em uma linda varinha, com acabamento e tudo, como se alguém tivesse projetado isso pro próprio Dande.
   Ele ficou segurando a varinha com a mão esquerda, tinha preferência de usar essa mão pra realizar tarefas,pois era canhoto, os outros se aproximam pra ver, mas as orelhas de Annie se levantam em alarme.

Annie: Acho que ouvi algo, som de galhos quebrando...

Tony: Tem alguém nos observando!

  Ele aponta pra um lugar por entre as árvores, onde estava uma figura feminina e canina, que corre ao perceber que foi notada.

Dande: Espera!

   Eles vão atrás da garota, perseguem ela até que ela sobe numa árvore seca, Dande notou as roupas rasgadas e o pelo verde, cabelo num tom mais escuro de verde e vinhas secas que cresciam no corpo da garota, era realmente... Diferente.

???: Quem são vocês!

Tony: Você não tem nada a temer, Sou Enthony Baker, mas pode me chamar de Tony.

Annie: Annie Vidal, prazer.

Lilly: Sou Lilly Vidal

Ginna: Reginna Valdez, mas pode me chamar de Ginna.

Dande: E eu sou Dandelion Willow, mas pode me chamar de Dande.

???: Dandelion?

Dande: Sim, Dandelion.

   Ela desce da árvore, e se aproxima de Dande.

???: Me chamo Beatrix, só Beatrix.

Ginna: Acho que podemos de chamar de Bea.

Beatrix: Talvez...

   Ela estende a mão para tocar em Dande, e ele entende isso como um cumprimento, e estende a mão para tocar a dela.
   Foi uma das piores dores que Dande já sentira na vida, era como se sua mão estivesse queimando.

Dande: Argh!

Beatrix: Oh, Não...

    Ela sai correndo, deixando os outros para traz enquanto todos olhavam pasmos para a mão de Dande, cujo os pelos haviam secado, e assumido um tom doentio de marrom, diferente do marrom que seu pelo tinha assumido no outono. Beatrix murmurou algo enquanto corria.

Beatrix: Dandelion...

*Feito com a ajuda de um amigo

Seasons of an Young LionOnde histórias criam vida. Descubra agora