Um último apoio

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Dande acordou relativamente cedo naquele dia, praticamente quando os primeiros raios de sol penetraram pela janela do seu quarto. Fazia tempo desde a última vez que Dande havia acordado cedo de uma maneira tão tranquila. Parecia até... Anormal.
  Ele se lembrou do que Tiago havia dito quando o grupo havia viajado para Recife meses antes. Sobre o fato de que, as vez é difícil ter uma longa noite de sono quando não estamos em casa. Talvez seja porque, dentro de nossos lares, nós nos sentimos subconscientemente mais seguros, e quando estamos fora de casa, os instintos primitivos nos deixam subconscientemente mais alertas.

Julie: Acordou também Dande?

  Dande se espreguiçou, passou a mão no próprio rosto, para ajudar a abrir seus olhos, e olhou para o seu lado direito, vendo Ryan no chão, ainda cochilando em seu colchão, e Julie em sua cama, já acordada.

Dande: Sim. Acho que é esse clima de interior.

Julie: Dormimos extremamente cedo também.

Dande: De fato.

Marina: Seja como for, me sinto renovada. Até que dormi bem.

  Dande olhou para sua esquerda dessa vez, e notou que Marina já havia acordado.

Dande: Bom dia Marina.

Marina: Bom dia Dande, Julie. O Ryan ainda dorme?

Julie: E como.

  Foi só mencionar o seu nome, que Ryan despertou, bocejando e se espreguiçando.

Ryan: O que estavam falando de mim?

Julie: Nada de relevante.

  Ele puxa o celular que estava do seu lado.

Ryan: 6:14! Nossa... Acho que nunca acordei tão cedo num domingo. Ao menos não normalmente.

  Dande se sentou em seu colchão, voltando a se espreguiçar.

Dande: Prontos para mais um dia aqui?

Marina: Sim!

Ryan: A gente volta pra Salgueiro no fim da tarde né?

Julie: Sim.

Ryan: Então eu tô mais que pronto.

  Os quatro se levantaram, arrumaram as camas, levantaram os colchões, e saíram do quarto. Para surpresa deles, Henry já estava acordado, tomando uma xícara de café, e a Sra. Santos estava preparando algo no fogão.

Henry: Olha só! Minha mocinha acordou cedo.

Julie: Pois é.

Henry: Raridade.

Julie: Por isso, não se acostume.

Sra. Santos: Ah! Bom dia jovens.

  Ela se virou e olhou para eles.

Dande: Bom dia!

Sra. Santos: Podem pegar o que quiserem da mesa. Não é um banquete, mas é o suficiente.

  E eles assim fizeram. Dande pegou duas daquelas torradas que já haviam sido compradas prontas, um pedaço de queijo, e improvisou um sanduíche, e também bebeu um copo de leite. Em pouco tempo, todos estavam satisfeitos.

Dande: Estava tudo ótimo, obrigado!

Sra. Santos: Agradeça ao Henry por fornecer tudo isso.

Henry: Só faço isso porque a senhora merece mãe.

Dande: Isso é muito nobre de sua parte.

Marina: Sim. Será que vai demorar pra gente poder começar a trabalhar? Tá tão cedo...

Seasons of an Young LionOnde histórias criam vida. Descubra agora