Segunda chance

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Marina: Como assim, segunda chance?

Dande: Uma segunda chance de viver.

Will: E como poderíamos fazer isso?

Cotton: Tem uma maneira, e praticamente, preparamos quase tudo por acidente lá no cemitério.

Julie: E o que falta?

Cotton: Saber se a Marina é realmente digna disso.

Marina: Provavelmente eu não sou...

Dave: M-mas não custa tentar! Você era uma pessoa muito admirável!

Cotton: Infelizmente um depoimento não é o suficiente, preciso ser um juiz imparcial nesse momento, então preciso de mais depoimentos

Lucy: Sei de alguém! Encontro vocês no cemitério.

Luke: A mãe e o pai devem poder ajudar também, Dave, leva eu e o Dan...

Dande: Leva o Will porque eu vou a pé com os outros.

Will: Ok, vamos.

    Eles entram no carro e vão em direção a casa  onde Dande passara as últimas semanas de suas ferias.

Lilly: Você pode nos seguir?

Marina: Sim, agora posso.

   Eles vão andando calmamente em direção ao cemitério, porém dessa vez, não foi em silêncio, a tragédia não estava mais nos pensamentos deles.

Dande: Ginna.

Ginna: Oi.

Dande: Qual era o seu "plano"?

Ginna: Como o Tony disse, Você chora quando vê alguém chorando e não pode ajudar, e com o Dave vindo, e as cenas que testemunhamos, deduzi que o fator choro seria muito forte.

Marina: Esperta.

Tony: Se tudo isso ser certo, faço macarronada quando voltarmos.

Marina: Eu amooo.

Annie: Vindo do Tony é claro que vai ser muito boa :3 .

Ginna: Shipo.

Marina: O que?

Ginna: Depois eu explico.

    Eles chegam no cemitério, Luke Will e Dave já estavam lá com Akio e Diana, e esses dois ficaram surpresos com o que viram.

Akio: Então é verdade...

Dande: Falem logo o que vocês lembram da Marina!

Diana: Uma pessoa ótima para desabafar, me ajudou a conquistar o amor da minha vida.

Akio: Alguém que sempre conseguia te fazer sorrir, não importava a situação.

Luke: Então?

Cotton: Lamento, ainda não é o sufici...

Lucy: ESPERA!

    Ela chegou acompanhada de uma Hipopótamo idosa, mas que ainda tinha o vigor para andar.

Diana: Senhora Smith?

Sra. Smith: Eu não acreditava em fantasma até esse momento.

Lucy: Vó, fala o que a senhora acha da Marina!

Sra. Smith: Bem, eu não tenho nenhum maldizer sobre essa garota, ela era com certeza  a mais educada e comportada da turminha desses aí. Ela sempre me ajudava a carregar as compras, cheguei até a pensar que um dia ela se tornaria uma filantropa e ganharia um prêmio Nobel da paz.

Cotton: Precisamos de pessoas assim no mundo. Aprovada. Dande, prossiga com o ritual, é só pensar em momentos felizes.

    Marina pareceria um pouco corada, se tivesse cores em sua forma fantasma, ela flutuou para cima das flores no seu túmulo, a pálida luz da lua penetrava e fazia a luminosidade natural do seu espírito mais forte.
   Dande canalizou todas as lembranças positivas que tinha conseguido nos últimos dias, e juntou com o sentimento de esperança, de que dias melhores estão por vir.
    A luz foi tão intensa que jogou todos para traz.

Seasons of an Young LionOnde histórias criam vida. Descubra agora