Perigo porra!

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Pov's Anne

- Filha, por acaso você viu uma lixa de unha? - Minha mãe entra no quarto, fazendo o peso nas costas sumirem, e colocar discretamente minha calcinha.

- Tá no copo da cozinha em cima do armário. - Digo e olho fixamente a minha mãe. - Pra que diabos você tem pepino na cara? E porque tá rosa? - Franzi o cenho, fazendo uma risada ser ouvida de dentro do armário.

Droga.

- Filha, tem alguém dentro do seu armário? - Ela se aproxima e eu corri até ela, a impedindo de dar mais um passo.

- Não! Nunca trago ninguém aqui. - Digo e ela me olha estranha.

Literalmente eu nunca trago as pessoas pra cá, é as pessoas que vem até aqui.

- Estou "rosa" e com "pepino na cara" porque estou fazendo hidratação, quer fazer também? - Ela ironiza nas partes em aspas.

- Não, obrigada...

- Okay, estou no quarto, qualquer coisa vai lá. - Ela se afasta de mim e fecha a porta.

Jeff saiu do armário rindo fraco, e logo se explodiu de rir.

- Que foi? - Cruzei os braços.

- "Pra que diabos você tem pepino na cara? E porque tá rosa?" - Repetiu minha fala irônico e riu batendo na parede. - Você é demais Anne!

- Eu não sabia que aquilo era uma hidratação!

- Mas não deixa de ser engraçado! - Ele ri e coloca a mão no peito.

Jeff para de rir do nada e sua cara vai para seriedade.

- Que foi? - Pergunto desta vez, preocupada.

- Perigo... - Ele sussurra olhando para o nada.

- Que??

- Perigo... - Sussurrou.

- Mais alto!

- Perigo... - Sussurrou novamente.

- Não ouvi nada! - Me inclinei para frente para ouvir melhor.

- PERIGO PORRA! - Ele grita e coloquei minha mão no meu ouvido.

- Não grita seu merda.

- Você que é surda!

- Perigo da onde?

- Slender está aqui.

- Slender?

- Você nunca ouviu falar sobre ele?

- Não, quem é ele?

- Um "chefe" dos killers.

- Não acredito que tem mais de você andando pela cidade! - Coloquei a mão no meu rosto.

- E tem muito! Mas o problema é que eu sabe do fruto do meu sangue.

- Hm? Como assim?

- Meu filho Anne. - Ele se aproximou e coloca a mão na minha barriga com volume razoável. - Ele sabe dessa coisa.

- Não chame nosso filho de coisa! - Estreitei as sobrancelhas.

- Ele sabe de você, e quer te matar, antes que seja tarde e essa coisa nasça, não posso deixar ele fazer isso...porquê...eu...

- Você nos ama? - Sorri com a mão na barriga.

- Não é exatamente isso...eu apenas...quero deixar vocês protegidos, isso! - Ele diz e passa as mãos em seu cabelo negro.

- Qual é o plano? - Me sentei na cama e ele sorriu.

- Talvez eu faça uma coisa que eu tenho de dom. - Ele diz pensativo.

- Matar?

- Não! Eu não mato toda hora! - Ele me repreende.

- Uh, calma! O que seria? - Questionei e ele sorriu maldoso.

- Irritá-lo! - Ele sorriu e sorri. - É agora que a coisa vai pegar fogo! - Riu.



Gente, desculpa pela demora, uma menina quase arrancou meu couro, mas estou viva!

Me perdoe, era tudo falta de criatividade, mas aqui estou eu, e vou tentar postar um capítulo à cada mês, ou pode ter até dois. ❤

Amo cada um de vocês, vocês me apoiam bastante, e esses sermãos que vocês dão em mim, me motiva bastante a dar continuidade.

Obrigada a todos que lêem, com um enorme carinho e um beijo na bochecha.

Mikah014 and NagyllaGloria

A Dangerous Love [Jeff The Killer] Em CorreçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora