Aposta

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Pov's Jeff

- Jeff, sabe com quem está falando? - Slender diz e o encarei frio.

- Com Slender? - Falei irônico.

- E você já sabe que eu sei que esse bebê não é seu filho?

- Ele é meu filho!

- Como pode provar? Nunca que você trazeria Anne até mim, sabe por que? - Ele se teleportou e olhei pros lados, procurando por ele, porém a neblina me atrapalhava. - Pois ela ainda está grávida. - Ele surge atrás de mim e me afastei dele.

- Ela não está grávida, olhe isso! - Ergui o bebê para ele ver.

Uma grande ironia, pois ele não tem olhos.

- Esse é o bebê, você não gosta de criancinhas? Leva ele!

- Não. - Ele se afastou. - E pare de pensar que eu não enchergo só porque não tenho olhos.

- Mas como...

- É, você não sabe com quem está falando.

- Sei sim, com Slender, é a segunda vez que eu digo isso.

- E sabe o que eu faço?

- Teleporta pra lá e pra cá e leva criancinhas na floresta?

- Não só isso Jeff, eu tenho o poder forte, posso ver tudo, principalmente ver sua cara de mentiroso.

- Eu não tô mentindo.

- Vai insistir com isso Jeff? O temido Jeff the killer está apaixonado por uma humana bem fresca, que grita por tudo?

- Ela não é fresca! - O interrompi.

- Confirmou que está apaixonado.

- Foda-se, pega esse troço e desaparece.

- Não o quero. Devolva. - Ele se virou.

- Você não vai levar para a floresta? Faça o que quiser com esse bebê. Só não me faça o devolver. - Suspiro.

- Terceira vez que eu falo. Você não me conhece. Jeff, eu não levo bebês, levo crianças, agora vai logo.

- Não!

- Não? - Ele some e olho para os lados.

- Não, você vai pegar esse bebê e sumir.

- Jeff, pare, você é muito idiota. - Ouvi próximo à mim e me afastei.

- Dá pra parar com isso? - Falei irritado.

- Então pare de ser insistente!

Idiota sem face.

- Você me estressou Jeff. - Falou e o olhei, me deparando com uns tentáculos de polvo atrás dele.

- O quê eu fiz agora? - Murmurei e recuei de um possível soco dele, e o bebê começou a chorar. - Ótimo, que ótimo!

- Você é um tolo, acha que sabe me enganar? Ninguém me engana.

- Aposto que ninguém sabe da sua existência! - Corri ágilmente em volta do cara pálida sem rosto com o bebê irritante.

- Aposta? - Ele diz parando de tentar me socar.

- É. Aposto! - Falei quase grunhindo de raiva pelo choro do bebê.

- Se ninguém saber da minha existência, eu não mexo com você, se alguém souber, vai me deixar ver Anne.

- Claro, o fracassado é você mesmo. - Concordei.

- Ótimo, espero Anne aqui neste mesmo lugar, sem você. - Ele diz e antes que eu protestasse, sumiu.

- Tá. - Falei para o nada e olhei para os lados. - Ninguém te conhece! Cara pálida! - Gritei, fazendo o eco da minha voz soar naquele lugar com muita neblina.

O bebê ainda chorava alto.
Que coisa irritante, credo.
Corri até a casa na qual peguei esse bebê e o joguei no quintal, não foi brusco, mas tenho certeza que aquilo não iria matá-lo.

A Dangerous Love [Jeff The Killer] Em CorreçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora