Saída?

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Pov's Anne

Jeff estava realmente preocupado, algo mais que raro vindo de Jeff.

Ri baixinho, praticamente impossível, já que o próprio não se importava com nada além dele mesmo, sua face pálida dizia o quanto não estava boa a situação, ele andava pelo quarto como se fosse resolver alguma coisa, ate eu já estava nervosa.
Ver Jeff ficar andando feito uma barata tonta pelo quarto estava me dando raiva.

Meu bebê, meu pequeno bebê estava apenas com 5 meses e já estava condenado?

Não podia nem sequer imaginar perdê-lo.

- Não há nada que possamos fazer? - Digo com esperança. - Deve ter algo, qualquer coisa!

- Se tivesse você não acha que eu já teria feito? - Ele me olha estressado.
- Por que você gosta tanto de fazer perguntas idiotas? - Jeff diz com o rosto pálido e a expressão fria, fico ainda mais nervosa por ele ter sido tão grosso, ele não precisa ser um idiota toda hora.

Ele se aproxima e parecia ter uma idéia. Seu rosto se ilumina.

O que será que Jeff havia pensado?!
Não me surpreenderia nada vindo de Jeff, eu o amava, mas mesmo assim, tinha que admitir que o mesmo era louco, doido de pedra, as veses até eu temia de Jeff por causa da sua bipolaridade.

- No que você está pensando? - Pergunto e Jeff da um risinho.

É...já vi que dali não ia sair coisa boa.

- Nós vamos roubar um bebê! - Ele sorri maléfico.

Que? Isso só pode ser zueira dele...como assim vamos roubar um bebê? Não tem esse nós aí, não vou concordar com isso não posso roubar um bebê.

- Não nós não vamos! Não vou roubar um bebê! Que merda! Que idéia é essa Jeff? - Digo meio brava, não havia a menor possibilidade de eu roubar um bebê.

Olho para Jeff, seu sorriso estava ainda mais aberto do que o normal.

- Você queria uma solução, não queria? Tá aí! Você quer que eu faça o que? - Ele diz em tom sarcástico, e se aproxima me fazendo recuar.

Não haveria a menor hipótese de o plano de Jeff dar certo...

Pov's Jeff

Saio da casa de Anne quase de noite, depois de constatar que ela não ia concordar com a idéia, mesmo que seja para salvar o próprio filho, o que me deixou nervoso, por saber que sentia algo já pela aquela criança que não havia nem nascido e já estava condenada.

Caminhei um longo tempo, primeiramente para pensar em como "roubar" bebê sem que Anne perceba.
Ela tá toda puta com essa situação, mas eu não tenho nada em mente, além do que eu falei para ela.

Ela sabe que eu não tenho uma cabeça de um gênio, e ainda fala pra mim pensar no que fazer.
Só não brigo mais com ela, por que isso pode ser hormônios a flor da pele fluindo nela, eu já tive isso, eu pelo menos respeito isso das pessoas.

Eu já devo ter andado 1 hora, e nem reparei o sol se pondo pouco a pouco.

Olhei para meu lado, e vi um condomínio, não parecia grande, mas seria impossível não ter 1 bebê em alguma casa daí.
Aqui é tudo condomínio pra falar a verdade, casa só tem perto de onde Anne mora, e não quero correr o risco dela reparar.

Pulei o muro, com dificuldade por causa do arame enfarpado e olhei ao redor.
Casas simples, não eram grandes.

Mal andei pelo condomínio e já vi um carro com um selo de "bebê a bordo".
Eu sou demais carai.

Como um bom estrategista, rodeei a casa para achar o cômodo do quarto do bebê, e supostamente, uma cortina azul já era a dica de onde era.
Abri a janela sem fazer barulho e olhei pelo quarto, porém, o bebê não estava no berço.

- Bebê dorme de noite, por que não está no ber...

" - Querido, não se esquece do trabalho do Logan no colégio amanhã!" - Ouvi e me abaixei.

A luz do quarto foi acesa, e ouvi a mãe mimar o bebê.

" - Cadê o Peter?" - Uma voz masculina é ouvida.

" - Shhh...está dormindo."

" - Logan desenhou na parede denovo."

" - Ai meu Deus...LOGAN, O QUE EU falei de desen..." - A mulher falou andando e sorri.

É agora!

" - Amor, vê se a janela no quarto do Peter está aberta!"

" - Tô indo!"

- Droga! - Murmurei.

A luz do quarto do bebê é acessa e a janela foi fechada.

" - Pronto." - O homem diz e logo a luz é desligada.

Os pais estavam dando atenção do outro filho, então aproveitei e abri a janela.
Entrei no quarto e sorri ao ver o pequeno ser indefeso.

- Parece um pequeno veado prestes a ser devorado. - Sussurro e peguei o bebê no colo. - Como você é feio. - Digo com desgosto.

Caminho até a janela, e antes de sair, um garoto me olha, não entendendo nada.

- Shhh... - Coloquei a mão na minha boca pedindo silêncio. - Não queira dormir hoje Logan, não queira... - Sorri.

- Quem é você...e como sabe meu nome? - O garoto diz, mas não parecia ter medo.

- Prazer, Jeffrey. - Saí da janela e a fechei.

Caminhei até a recepção do condomínio e saí como se nada aconteceu.

...

- Slender...

- Se não é o nosso traidor!

- Pela milésima vez, eu não sou traidor! - Revirei os olhos.

- Acha que sou burro Jeffrey?

- Não me chame assim!

- Oh, como eu deveria ter chamar? Chuchuzinho da senhorita Anne?

- Cala a boca.

- Você veio com uma visita muito boa! Posso saber o nome? - Ele se referiu ao bebê no meu colo.

- Peter.

- E pra que ele está aqui conosco?

- Simples, ele é meu filho, e quero dar ele a você. - Sorri.
















*Espaço para xingamentos*

Fazem 84 anos...que não faço att, finalmente...

I'M HERE!

Tudo isso é culpa da NagyllaGloria kk ♡

Eu realmente queria ter tempo, mas eu não tenho.
I'm sorry, eu me sinto mal demais por isso.

Por isso, escrevemos um capítulo com 1000 palavras mais ou menos, da pra acreditar?

Eu vou escrevendo o próximo capítulo amanhã, aceito idéias, tenho um roteiro mental, mas talvez eu posso acrescentar algo a mais. :)

Lembrem-se do "querido ativo". ♡♡

Irei fazer sorteio de um colar de âncora com uma corda, mas eu não sei se eu faço...

falei demais, fui!

A Dangerous Love [Jeff The Killer] Em CorreçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora