A Dangerous Love [Jeff The Killer] Em Correção

Idiota

Pov's Anne

Será que havia funcionado?
Meu filho estava salvo?
Já poderia me tranquilizar!?

Uma sensação de alívio e tristeza percorre meu corpo, como na vez que Jeff havia me levado pra cama...um sentimento tão bom...mas ao mesmo tempo doloroso...
Eu só queria Jeff e meu filho, principalmente meu filho a salvos.

- Você conseguiu pelo menos?! - Falo receosa, fazendo ele se surpreender até eu mesma me surpreendo com minha pergunta.

Como poderia estar sendo tão egoísta, era uma vida...
Jeff havia acabado de destruir uma vida.

- Não vamos saber tão cedo, Slenderman é imprevisível, embora acho que ele tenha caído... - Jeff me olhou indeciso do que falava e continuei o encarando, esperando ele terminar sua fala. - ...embora acho que não, se sabia que você estava grávida, se ele disse que te conhecia, ele poderia estar nos vigiando... - Ele andou para um lado e para outro pensativo e suspirei. - Anne arrume suas coisas, partimos agora!

- Espera como assim? Agora? - Me levantei confusa. - Você perdeu a noção do juízo? - Jeff andou pela casa e o segui. - Não podemos simplesmente partir agora, não posso partir agora Jeff, eu voltei para casa para ver minha mãe, eu não posso sair e suportar a idéia de talvez nunca mais vê-la!

- Anne sua mãe faria o mesmo se ela estivesse carregando uma merda dessa na barriga também!

Como? Merda?
Como Jeff pode falar assim?
Sinceramente ele me irritou aquelas palavras, mas não discuti, embora isso tivesse esquentado meu sangue, em meio às lágrimas que queriam cair, apenas pego minha mala e começo a colocar algumas roupas dentro.

Sinto a mão fria de Jeff percorrer meu pescoço me fazendo cócegas.
Porque Jeff não podia ser simplesmente um idiota, ao invés de tentar fazer as pazes comigo?
Sua mão logo desceu até meus seios me fazendo recuar.

- Jeff não. - Digo quase sussurrando como se minha voz dissesse "Jeff sim".

O mesmo finge não me ouvir e os aperta com força fazendo me suspirar.

Me viro rapidamente para Jeff e o beijo como se fosse a última vez, como se minha vida dependesse disso.
Somos bem estranhos, brigamos e depois voltamos, como se nada tivesse acontecido.

Jeff abre o feche do meu sutiã me fazendo arfar, arqueio as costas para frente, me aproximando o máximo possível de Jeff como se nossas almas fossem fazer amor naquele momento.

Mas foi aquela hora que me lembrei do que Jeff chamou meu bebê, e o empurrei com força, o fazendo dar 2 passos para trás.

- Hey! O que foi? - Ele diz se irritando.

- Não finja de que não sabe de nada Jeff. - Continuei a arrumar minhas coisas.

- O que eu fiz?

- Tenho mesmo que responder?

- Tem.

- Digamos que à uns 2 minutos atrás, um ser anormal chamado Jeff maldito killer chamou o MEU bebê de merda. - Apontei o dedo e o encostei no seu peito irritada.

- Você quer que eu o chame do que? Trouxinha?

- Eu vou esmurrar sua cara Jeff. - Fechei os olhos suspirando, mas no fundo eu queria rir dessa situação.

- Troçinho?

- Jeff! - O ameacei bater nele mas ele saiu correndo em milésimos antes da minha mão o encostar.

Isso é um benefício para um killer.

- Jeffrey Woods! - Gritei atrás dele.

- Meu nome não é esse amor, que isso! - Ele continuava a correr rindo. - Isso é um xingamento pra mim.

- Ah é Jeffrey Woods? - Brinquei e o achei atrás da mesa.

- Sim, o trouxinha está chutando muito? Ah, ele nem se mexe por conta de tanta gordura que a mãe tem na barriga né? - Ele sorriu brincalhão e corri atrás dele irritada.

- Volta aqui! - Gritei correndo atrás dele, mas ele corria do outro lado da mesa.

- Ah, o bom disso é que você tá perdendo peso. - Ele diz.

Corri até ele e Jeff foi até o corredor do quarto, eu estava sorrindo vitoriosa, pois ele estava sem saída.

- Oh não, o que vou fazer? - Jeff diz fingindo um sofrimento.

- Você atua mal Jeff. - Sorri me aproximando dele.

- E você é lerda Anne. - Jeff diz e começa a subir a parede.

- Que? Como você fez isso? - Falei o olhando estática.

- Killer pode tudo senhora Anne, por que você acha que eu tenho facilidade em subir árvores? Por que você acha que tenho facilidade em subir do chão até seu quarto? - Ele diz ainda na parede.

- O que você é afinal?

- Sou o homem-aranha. - Ele ironizou revirando os olhos.

- Solta a teia então ô homem-aranha. - Murmurei.

- Eu solto mesmo. - Ele diz e cuspiu em mim.

- QUE NOJO JEFF!

- Awn fofinha, é isso que você sente quando me beija. - Ele sorriu.

- Idiota.